segunda-feira, 17 de maio de 2010

SOB OS OLHOS DA CLARIVIDENTE- MARIO SASSI- ' compensações cármicas"

As pessoas que procuram o templo do Amanhecer são, em sua maioria, enredadas nas teias de seus carmas. Apesar do mecanismo natural de reajuste permanete, elas acumulam cargas negativas e chegam ao ponto de não entenderem mais suas próprias vidas. Chegam, então,com a angústia em fase aguda e este estado se apresenta com os sintomas mais variados.
Graças a Deus o Pronto-Socorro do Vale do Amanhecer tem capacidade para aliviá-los de pronto e dat-lhes o relaxamento nervoso e a tranquilidade necessária para acharem o fio da meada. Assim aliviadas, elas passam a frequentar nossos trabalhos e, aos poucos,vão compreendendo as tazões que a levam aquele estado.
Em sua maioria,elas preosseguem n as suas vidas, com maior ou menor sucesso, dependendo de seus talentos ou vontade de viver. Algumas, porém, recebem a advertência de que precisam " reabalhar espiritualmente".
Isso significa que suas faixas cármicas apresentam probabilidades de aontecimentos trágicos, os quais eventualente poderão ser evitados mediante o desenvolvimento de sua medounidade potencial.
O trabalho mediúnico, a participação como elo de uma corrente, pode então compensar preventivamente o dispêndio súbito de energia que o acontecimento programado acarretaria.
Ingressam, pois, na vida quotidiana do Templo. As exigências são pucas:abster-se de alcool ou entorpecentes, não participar de outros trabalhos mediúnicos e freguentar regularmente o Templo.
Estabelece-se, então, uma rotina em que nada acontece de mais grave, a vida passa a ser comum, com seus altos e baixos quotidianos. Eis, porém que pequenos incidentes perturbam a vida de noso paciente.Acostumado já com a segurança espiritual achando que mais nada pode lhe acontecer, cosnsidera-se injustiçado e dramatiza exageradamente os fatos. Neste ponto os Mentores consentem que lhe seja dito o que aconteceria se ele não estivesse trabalhando espiritualmente. È o momento da revelação e, graças aos dotes excepcionais da clarividentem ele fica sabendo quem foi, o que fez e o que teria que lhe acontecer para que reajustasse com suas vidas anteriores. Esses casos contados pela pessoa ou pela Clarividente, tê um cunho extraordináriamente didático, e, ao mesmo tempo, nos coloca em contato com as maravilhas da Organização Sideral, de como são bem cuidados os nossos destinos no mundo espiritual, Nesse mecanismo o quemais chama a atençao são os arranjos, as compensações e as maneiras complexas como a lei cármica é respeitada em seus mínimos detalhes.
_ Maria do Nascimento,45 anos, nascida em Goiás, foi um caso típico, diz Tia Neiva. Ela veio me consultar em 1962. Em sua companhia estavam as suas filhas gêmeas, Mira e Mara,de 9 anos. Ambas eram mudas, porém ouviam. Maria ouvira falar da UESB e vinha com esperança de conseguir a cura das meninas. mas não era só o que vinha buscar, pois se considerava a criatura mais infeliz do mundo e se lamentava a ponto de despertar compaixão de todos nós.
_ Tia Neiva, dizia ela em tom lamuriento, estou sofrendo muito. Miinha vida é só trabalhar dia e noite e meu marido não faz outra coisa senão se embriagar e dificultar a minha vida. tenho um bar bem montado e um armazem de cereais por atacado. Apesar disso, estou vendo a hora de perder tudo, por causa dele. para agravar a situação tenho o desgosto dessas meninas. tenho feito tudo por elas e até consegui que elas aprendessem,a ler e a escrever apesar da sua surdez. Tia Neiva faça alguma coisa por mim!...
prometi ajudá-la e notei, inclusive, o o nome de uma sobrinha que ajudava nos afazeres domésticos, de nome Joana,menina de treze anos. ela morava numa cidade próxima de Goiânia e pedi-lhe que voltasse daí a uns dias. Se antemão, porém, fui lhe dizendo que ela tinha muita mediunidade e que precisava trabalhar espiritualmente. Ela pedira-me que indicasse algum lugar na sua cidade ou no máximo em Goiânia, pois sendo comerciante não poderia abandonar seus negócios, Prometi que olharia isso também e ela se foi com as gêmeas. Quando ela saiu Mãe Nenem e Jalico, impressionados com os lamentos dela, me procuraram para saber o que havia. Sentamo-nos debaixo do pequizeiro, a maior árvore que havia na UESB, e Mãe Etelvina foi me mostrando o quadro de Maria. Eu o descrevia para Mãe Nenem, Jalico e os outros quye se juntavam na roda.
Tudo se passou numa cidade pequena do interior de Minas...

continua.

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