terça-feira, 1 de outubro de 2013

O MISTÉRIO DA PSICOGRAFIA

 





COMO OS MÉDIUNS CONSEGUEM  DAR DETALHES DO MORTO NAS MENSAGENS QUE PSICOGRAFAM?


Quando todas as tentativas de cura falham e a morte chega, muita gente acaba recorrendo novamente aos médiuns.. Dessa vez para se segurar em outro tipo de esperança: a de que o familiar que morreu esteja vivo- e em paz- em outro mundo. É aí que entram aqueles que entram aqueles que se acredita o dom de falar com os mortos através de pinturas, ouvindo vozes ou cartas psicografadas. A psicografia é motivo de discussão há muitas décadas, especialmente após o mineiro Chico Xavier ficar famoso. Durante seus 92 anos de vida, ele escreveu milhares de mensagens, que foram compiladas em mais de 400 livros. As cartas particulares, com nomes, apelidos íntimos e sobrenomes de pessoas mortas, fizeram dele  consolador das tristezas do luto. E despertaram a curiosidade sobre o que estaria por trás daquelas misteriosas linhas.
Perito especializado em análise datiloscópicas e grafotécnicas Carlos Augusto Perandréa analisou a carta atribuída a Ilda Mascaro Saullo, que morreu de câncer, em 1977, na Itália. O  bilhete em italiano, língua que o médium desconhecia, foi comparado com um cartão-postal escrito por Ilda. A pesquisa transformou-se no livro  A psicografia à luz da Grafoscopia", que detalha que as letra "t" do cartão escrito por Ilda e a carta escrita por Chico Xavier tinham o mesmo tipo de ligação com os demais, a mesma abertura das hastes e a mesma barra de corte da letra. Segundo o perito a escrita era um híbrido entre a forma de escrevendo médium e da italiana.
O depoimento de parentes que tiveram cartas psicografadas também impressiona. para a juíza Douglasy visitou o centro espírita Grupo Noel em abril, para ter notícias do pai. " Ele me chamava de "Cuca" e ninguém ali sabia disso", diz ela.
Segundo estudo de Paulo Rossi Severino, que analisou 45 cartas psicografadas por Chico Xavier,  35% dos parentes consideram a assinatura idêntica à do morto e 42% conseguiram enxergar alguma peculiaridade que o médium não teria como conhecer. Esses números podem comprovar duas visões opostas. Primeiro, que uma parte considerável das cartas parece ter origem no contato com uma pessoa morta. Segundo, que a maioria das cartas não contém semelhança com a letrado falecido nem revelações da família.
Para muitos cientistas esses números são suficientes para afirmar que tudo não passa de acaso. " As tradição científica entende que as informações certas que o médium passou nas cartas foram apenas coincidência", afirma o psiquiatra Frederico Camelo Leão, da USP. " quem procura outra explicação deve tentar encontrá-la na religião".
E a sensação comum dos médiuns de acreditar que não foram eles que escreveram aquilo que psicografaram? Numa entrevista descrita no livro "Por trás do véu de Ísis, de Marcel Souto Maior, Chico Xavier faz a pergunta:' Serão realmente dos nomes que que as assinam as páginas então produzidas? Eu não poderia responder precisamente, porque a minha consciência como que dorme. De uma coisa, porém,  julgo estar certo: não posso considerar minhas essas páginas porque não despendi nenhum esforço intelectual ao grafá-las". Psicólogos e psiquiatras explicam esse fenômeno a partir  da ideia de inconsciente. Como acontece com sonâmbulos ou pessoas em transe, nossa mente pode nos levar à ações que não faríamos em condições normais. "Hoje sabemos que o inconsciente pode levar o homem a fazer coisas extraordinárias sem que a autoria precise ser atribuída a outros seres", afirma o psicólogo e filósofo José Francisco Bairrão.
No que os psicólogos e médicos concordam é que a psicografia pode servir de consolo para quem enfrentou a morte de uma parente querido. Cartas psicografadas têm em comum mensagens de esperança, amparo à família, amor  e perdão. Segundo a pesquisa de Paulo Rossi Severino, o conselho para cultivar pensamentos positivos está em 82% das mensagens. Como a carta que o filho pede aos pais: Devo pedir que vocês não escutem, em momento algum, a voz da revolta". Ou ainda: " Mãezinha e papai nós continuamos sendo apenas um, pois o nosso amor é imortal, porque trazemos em nossa alma a imortalidade".
O luto é um processo de reparação e elaboração da perda. As pessoas buscam uma série de formas de lidar com sua s dores, e a psicografia, inserida na questão religiosa, é uma delas., afirm a psicóloga Maria Júlia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos da Morte, da USP. Tem mais. A seguir, você vai ver que a mediunidade não apenas apóia as pessoas que tem de lidar com a morte como também está ajudando policiais brasileiros e americanos a esclarecer assassinatos e encontrar criminosos."
Revista Superinteressante, ed. 252-maio d 2008.p.6971)

Como podemos a observar, alguns cientistas tentam trazer dúvidas ao assunto, como fazem com todo e qualquer assunto referente ao mundo espiritual. Isto ocorre porque como disse jesus " quem tem olhos que veja; quem tem ouvidos, que ouça". Quer dizer quem tem olhos espirituais e ouvidos espirituais. os que estão fortemente ligados à matéria e suas concretudes, á  sua lógica, jamais entenderão o mundo "ilógico" e abstrato da espiritualidade.A crença não é feita de estudos e, sim, de certeza intuitiva.
Nós, médiuns, temos certeza porque vivemos esta realidade, não precisamos pesquisar, nem estudar (a não ser para nos aprimorarmos), não precisamos responder questionamentos. Sabemos porque sabemos. Sabemos porque sentimos. Sentimos porque nosso olhos veêm e nossos ouvidos ouvem.
Conhecemos o que é nosso e o que não é. E esta certeza não é afé nos move em nossa missão. LOUVADO SEJA O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.







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