COMO OS MÉDIUNS CONSEGUEM DAR DETALHES DO MORTO NAS MENSAGENS QUE PSICOGRAFAM?
Quando todas as tentativas de cura falham e a morte chega, muita gente acaba recorrendo novamente aos médiuns.. Dessa vez para se segurar em outro tipo de esperança: a de que o familiar que morreu esteja vivo- e em paz- em outro mundo. É aí que entram aqueles que entram aqueles que se acredita o dom de falar com os mortos através de pinturas, ouvindo vozes ou cartas psicografadas. A psicografia é motivo de discussão há muitas décadas, especialmente após o mineiro Chico Xavier ficar famoso. Durante seus 92 anos de vida, ele escreveu milhares de mensagens, que foram compiladas em mais de 400 livros. As cartas particulares, com nomes, apelidos íntimos e sobrenomes de pessoas mortas, fizeram dele consolador das tristezas do luto. E despertaram a curiosidade sobre o que estaria por trás daquelas misteriosas linhas.
Perito especializado em análise
datiloscópicas e grafotécnicas Carlos Augusto Perandréa analisou a carta
atribuída a Ilda Mascaro Saullo, que morreu de câncer, em 1977, na Itália. O
bilhete em italiano, língua que o médium desconhecia, foi comparado com
um cartão-postal escrito por Ilda. A pesquisa transformou-se no livro A
psicografia à luz da Grafoscopia", que detalha que as letra
"t" do cartão escrito por Ilda e a carta escrita por Chico Xavier tinham
o mesmo tipo de ligação com os demais, a mesma abertura das hastes e a mesma
barra de corte da letra. Segundo o perito a escrita era um híbrido entre a
forma de escrevendo médium e da italiana.
O depoimento de parentes que tiveram
cartas psicografadas também impressiona. para a juíza Douglasy visitou o centro
espírita Grupo Noel em abril, para ter notícias do pai. " Ele me chamava
de "Cuca" e ninguém ali sabia disso", diz ela.
Segundo estudo de Paulo Rossi Severino,
que analisou 45 cartas psicografadas por Chico Xavier, 35% dos parentes
consideram a assinatura idêntica à do morto e 42% conseguiram enxergar alguma
peculiaridade que o médium não teria como conhecer. Esses números podem
comprovar duas visões opostas. Primeiro, que uma parte considerável das cartas
parece ter origem no contato com uma pessoa morta. Segundo, que a maioria das
cartas não contém semelhança com a letrado falecido nem revelações da família.
Para muitos cientistas esses números são
suficientes para afirmar que tudo não passa de acaso. " As tradição
científica entende que as informações certas que o médium passou nas cartas
foram apenas coincidência", afirma o psiquiatra Frederico Camelo Leão, da
USP. " quem procura outra explicação deve tentar encontrá-la na religião".
E a sensação comum dos médiuns de
acreditar que não foram eles que escreveram aquilo que psicografaram? Numa
entrevista descrita no livro "Por trás do véu de Ísis, de Marcel Souto Maior, Chico Xavier
faz a pergunta:' Serão realmente dos nomes que que as assinam as páginas então
produzidas? Eu não poderia responder precisamente, porque a minha consciência
como que dorme. De uma coisa, porém, julgo estar certo: não posso
considerar minhas essas páginas porque não despendi nenhum esforço intelectual
ao grafá-las". Psicólogos e psiquiatras explicam esse fenômeno a partir
da ideia de inconsciente. Como acontece com sonâmbulos ou pessoas em
transe, nossa mente pode nos levar à ações que não faríamos em condições
normais. "Hoje sabemos que o inconsciente pode levar o homem a fazer
coisas extraordinárias sem que a autoria precise ser atribuída a outros
seres", afirma o psicólogo e filósofo José Francisco Bairrão.
No que os psicólogos e médicos concordam é
que a psicografia pode servir de consolo para quem enfrentou a morte de uma
parente querido. Cartas psicografadas têm em comum mensagens de esperança,
amparo à família, amor e perdão. Segundo a pesquisa de Paulo Rossi
Severino, o conselho para cultivar pensamentos positivos está em 82% das
mensagens. Como a carta que o filho pede aos pais: Devo pedir que vocês não
escutem, em momento algum, a voz da revolta". Ou ainda: " Mãezinha e
papai nós continuamos sendo apenas um, pois o nosso amor é imortal, porque
trazemos em nossa alma a imortalidade".
O luto é um processo de reparação e
elaboração da perda. As pessoas buscam uma série de formas de lidar com sua s
dores, e a psicografia, inserida na questão religiosa, é uma delas., afirm a
psicóloga Maria Júlia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos da Morte,
da USP. Tem mais. A seguir, você vai ver que a mediunidade não apenas apóia as
pessoas que tem de lidar com a morte como também está ajudando policiais
brasileiros e americanos a esclarecer assassinatos e encontrar
criminosos."
Revista Superinteressante, ed. 252-maio d
2008.p.6971)
Como podemos a observar, alguns cientistas
tentam trazer dúvidas ao assunto, como fazem com todo e qualquer assunto
referente ao mundo espiritual. Isto ocorre porque como disse jesus " quem
tem olhos que veja; quem tem ouvidos, que ouça". Quer dizer quem tem olhos
espirituais e ouvidos espirituais. os que estão fortemente ligados à matéria e
suas concretudes, á sua lógica, jamais entenderão o mundo
"ilógico" e abstrato da espiritualidade.A crença não é feita de
estudos e, sim, de certeza intuitiva.
Nós, médiuns, temos certeza porque vivemos
esta realidade, não precisamos pesquisar, nem estudar (a não ser para nos
aprimorarmos), não precisamos responder questionamentos. Sabemos porque
sabemos. Sabemos porque sentimos. Sentimos porque nosso olhos veêm e nossos
ouvidos ouvem.
Conhecemos o que é nosso e o que não é. E
esta certeza não é afé nos move em nossa missão. LOUVADO SEJA O NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO.
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