Olhe meus pés feridos das andanças pelo mundo,
veja minhas mãos calejadas do trabalho sem reconhecimento
que, muitas vezes, precisa ser vendido acima do valor
pois para o senhor o meu tesouro nada vale, nem um lamento!
Veja, branco gadjô
a minha sina, o meu penar
nasci livre como o vento
sem pátria e sem documento tenho no mundo o meu lar
Canto cantigas que ninguém entende
pois não sabem que é um lamento o meu canto de amor.
Tenho por irmã a chuva
que me lava o sofrimento, me acalma a alma
O mundo é o meu lar
onde posso minha cabeça cansada pousar.
Meu irmão, nobre senhor, é o dia que me traz a alegria
das cantigas perdidas no silêncio de um simples lamento...
Ai, meu senhor, tenha piedade de mim!...
Sou apenas uma cigana que vive a vagar
vivo por todo este mundo sem amarras a me segurar
amo as cores, os sons, os sabores
Tenho o poder de saber coisas que não posso mudar
tenho poucos sonhos e tantos lamentos...
Triste sina!
Sou apenas uma cigana e apenas peço-te piedade
em troca nada posso oferecer
pois meu tesouro se limita ao meu canto, minha liberdade e
meu lamento!
Tenho por irmã a chuva
que me lava o sofrimento, me acalma a alma
O mundo é o meu lar
onde posso minha cabeça cansada pousar.
Meu irmão, nobre senhor, é o dia que me traz a alegria
das cantigas perdidas no silêncio de um simples lamento...
Ai, meu senhor, tenha piedade de mim!...
Sou apenas uma cigana que vive a vagar
vivo por todo este mundo sem amarras a me segurar
amo as cores, os sons, os sabores
Tenho o poder de saber coisas que não posso mudar
tenho poucos sonhos e tantos lamentos...
Triste sina!
Sou apenas uma cigana e apenas peço-te piedade
em troca nada posso oferecer
pois meu tesouro se limita ao meu canto, minha liberdade e
meu lamento!
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