sexta-feira, 22 de maio de 2015

Mediunidade "mais forte", Mediunidade "mais fraca": qual é a sua?

 
 
 
Salve Deus. Luz Divina em nossas mentes.
 
 
 
Muitas vezes ouvimos a opinião de alguma criatura mais desavisada comparando a mediunidade de  médiuns ou comparando a própria mediunidade com a dos outros. Não raro, questiona-se que um médium é "melhor ou pior" do que outro, ou que a mediunidade de um é mais forte de um é mais fraca do q[eue de outro. Muitas vezes isto leva até mesmo os pacientes mais frequentes a insistirem a serem atendidos por determinados médiuns, desconsiderando os Mentores presentes nos Trabalhos e que são todos Espíritos de brilho espiritual idênticos.  Este comportamento demonstra falta de conhecimento do que seja a mediunidade, uma vez que esta faculdade inerente a todo ser humano, mas, não exclusiva da raça humana, pois já comprovou-se que os animais e até mesmo os vegetais são sensíveis ao Mundo Invisível, sofrendo-lhe a influência em maior ou menor grau.
Alguns médiuns, equivocadamente, buscam mudar a mediunidade por considerarem estar "mais fraco" ou mais "forte" na recepção das forças mediúnicas, o que evidentemente pode acarretar distúrbios e desajustes, pois a mediunidade de Doutrina não é mais fraca ou mais forte do que a de Incorporação; da mesma forma, que a mediunidade de efeitos físicos não é melhor do que a de escrita direta, ou a vidência é melhor do que a de transporte: não são níveis ou degraus  que cada um fica estacionado. Pois se a mediunidade fosse apenas "uma concessão divina" um capricho de Deus distribuído de modo diferente entre seus filhos, dando mais a uns do que a outros, seria uma injustiça e sabemos que Deus é todo Justiça e equidade. Mas a mediunidade são condições de trabalho que podem ser trabalhadas no sentido de serem apuradas aos que as possuem, mas, cada uma tem sua função no Trabalho espiritual do médium sendo que todas tem o mesmo peso ou a mesma medida, cabendo a cada um primar pela melhoria da ferramenta que recebeu na e medida que todos os outros receberam.
O que faz a diferença e que dá a falsa ilusão de medida maior ou menor entre os médiuns é o comprometimento do médium, o trabalho pessoal que o mesmo faz com a mediunidade que recebeu, como ensina Jesus na Parábola dos talentos: alguns recebem e guardam, escondem ou usam erradamente; outros, como o "bo, servo" aplica adequadamente e multiplica o que recebeu; Neste caso, não podemos esquecer que também disse Jesus "Quem mais tem mais será cobrado e quem não tem até mesmo o que tem será tirado".
A mediunidade é como um músculo que quanto mais trabalhado mais se destaca, mais se fortalece e mediunidade mal usada, atrofia. O trabalho mediúnico exige sacrifícios e comprometimento, além da busca de intimidade com o Mentor. É necessário que o médium se prepare em todos os sentidos para o recebimento de uma Entidade de Luz, porque sintonia atrai sintonia. A má conduta, o mau comportamento, o envolvimento com as energias baixas deste plano e do outro não traz o abandono do Mentor, mas, sim, o seu afastamento, o que pode ser entendido como "enfraquecimento da mediunidade" e isso acontecendo o cuidado com o comportamento doutrinário acerta essa questão sem maiores problemas, a não ser que, neste período, o médium se coloque sob a influência de um obsessor, que aproveitou esta fase para se aproximar, o que demandará maiores cuidados. Tia Neiva disse que não nos queria santos mas também não podemos agir como espíritos" in luz", encarnados, agindo desatinadamente em todos os momentos da vida diária e buscando a harmonização e o comportamento condizente apenas dentro do Templo! Alerta!
O Mestre nos alertou " ninguém serve a dois senhores" não é possível viver na obscuridade das ilusões do mundo e como num passe de mágica servir à Luz, quando for do interesse pessoal.
Por isso, o "talento" já foi dado por Deus, cabe a cada um multiplica-lo: trabalho incessante e periódico, alimento espiritual constante (vigiai e orai), dentro do possível o afastamento das energias que alimentam o Vale das Sombras, que alimentam o Vale Negro, com exceção para prestação de ajuda e a busca da convivência íntima a respeitosa com o Mentor. E o que podemos considerar como muito importante é a busca da convicção, da certeza; da busca pela fé inabalável à luz da Razão. Estudar. Servir. Desejar ardentemente ser um medianeiro fiel e desinteressado da Espiritualidade e praticar a Lei do Silêncio: quanto mais calamos sobre os "feitos mediúnicos"(;se é que se pode chamar assim) mais fenômenos temos condições da fazer, pois na verdade, as grandes tarefas são dadas aos que sabem agir em silêncio; pois em muitos casos o silêncio é a melhor ferramenta. E é no silêncio que tudo cresce e se fortalece: a semente, o feto, os seres no interior da terra ( veja a força de um vulcão) a força das águas ( veja o tsunami) e é no silêncio e no trabalho que um médium será " mais forte" ou " mais fraco" do que outro, ou seja, mais forte será aquele que multiplicar sua condição de trabalho para realiza-lo com mais competência, segurança e competência e será mais fraco aquele que não se preocupar em melhorar sua condição de trabalho, abandonando-a, descuidando da mesma ou usando-a inadequadamente, sempre jogando a sua incapacidade para as ferramentas, se iludindo que basta troca-las para ser capaz de trabalhar ou jogando a sua incapacidade para a natureza do trabalho a ser realizado, julgando-o muito árduo, muito insignificante para sua capacidade ou impossível de ser realizado.
Pense nisso 

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