Na verdade, quem são nossos cobradores?
"Não hesites em fazer as pazes com teu adversário, enquanto estiveres em caminho com ele, para que não, te vá entregar ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial de justiça,e sejas lançado no cárcere. Em verdade, te digo que daí não sairás, enquanto não houveres pago o último vintém". ( Mateus, 5.21-26)
Mãe Yara, a Mentora dos Doutrinadores dos Templos do Amanhecer, nos ensinam que até mesmo uma mistificação pode ser transformada em fato positivo e aproveitável. Nós podemos completar essa lição afirmando, sem medo de errar, que tudo depende de nossa criatividade, de nossa capacidade em tratar a situações de nossa vida iluminados pelo nosso espírito e sabendo utilizar as energias que ele coloca à nossa disposição."
"Cobrador" é a palavra mais usada e abusada nos meios mediúnicos. Qualquer situação de atrito que se apresente, em que alguém faça algo que nos desagrade, nós temos a tendência de logo julgar que se trate de um cobrador espiritual. Essa generalização é realmente perigosa e pode nos deixar desprevenidos para quando nos encontrarmos om nossos reais cobradores.
Na verdade, "cobrador" é somente aquele espírito a quem nós causamos algum prejuízo deliberadamente e segundo juízo desse mesmo espírito. Por este motivo é que em todas as práticas nos Templos do Amanhecer a gente se refere "àqueles que se dizem nossos inimigos", e não "àqueles que são nossos inimigos".
No emaranhado das relações entre os espíritos na Terra, na luta pela vida, na agressividade compulsória a que o sistema da Terra nos obriga, é difícil, senão impossível, saber-se quando estamos fazendo um inimigo, amenos que a gente tenha plena consciência espiritual de nossos atos. A simples consciência anímica ou física , ou seja a violação do jogo dos princípios, costumes e normas vigentes no meio em que vivemos, só irá se constituir em cobrança se o ofendido assim considerar.
Mesmo assim é muito difícil de se conceituar os atos nos quais nós realmente encontramos ou fazemos um cobrador. Aliás, não são os atos que caracterizam a cobrança mas sim o tipo de reação que se passa entre as pessoas quando se encontram. A maioria dos atritos são dissolvidos pelo próprio sistema humano de ação e reação, sem deixar maiores problemas.
Depois dessa ligeira análise e, como base na experiência quotidiana no atendimento no Vale do Amanhecer, chega-se à conclusão que "cobrador" mesmo é o espírito que vem ao nosso encontro pela "benção de Deus", como costuma se expressar a nossa Clarividente, isto é, aquele que está programado para essa encarnação, cujo enredo estamos vivendo, porque assim queremos conscientemente antes de chegarmos à Deus.
Há ainda que distinguir quando o cobrador é encarnado ou não. Se for desencarnado ele poderá ser um elítrio, obsessor ou alguma outra das várias condições que nossas antigas vítimas se apresentam para nos cobrar."
(Mário Sassi- trino Tumuchy- Instruções práticas: sob os olhos da Clarividente).
Meus irmãos em Cristo, existem muitos relatos de cobrança espiritual, com maior ou menor intensidade, com maior ou menor ferocidade. Vamos nos ater a dois relatos, muito interessante e que servirão para ilustrar o assunto.
O primeiro nos ´relatado pelo Trino Araken, Mestre Nestor, que conta que certa vez desejando construir um casa contratou um arquiteto. Logo nos primeiros dias, aconteceu um problema com a obra e Mestre Nestor, aborrecido não mais queria o trabalho do empreiteiro e, no calor da discussão disse que o mesmo era um "picareta" e que buscasse seus direitos na justiça. Tempos depois, o empreiteiro desencarnou em uma acidente de trânsito, juntamente com a esposa.
Certo dia, Mestre Nestor foi chamado em um Trono e tão loso sentou-se o espírito ali encarnado disse-lhe: " Eu não sou um picareta!". O Mestre soube que vários problemas que ocorria na obra era por interferência daquele espírito que não perdoou a ofensa à sua honra ao seu nome profissional.
O segundo relato é bastante conhecido nos meios espírita e se refere ao afamado palestrante Kardecista Divaldo Pereira Franco. Divaldo é fundador da "Mansão do caminho", onde abriga mais de 500 crianças, além de doentes e necessitados há mais de 50 anos. É indiscutível a prática da caridade por esse irmão, que se compadece do sofrimento alheio e pensamos que deve ser um ser totalmente destituído de cobradores. Mas, isto é um equívoco. Divaldo, que possui a mediunidade da vidência, via-se seguido anos a fio por um espírito que não lhe mostrava o rosto, pois usava uma máscara. Durante cerca de 20 anos viu-se perseguido por aquele espírito. Porém, certa noite ao chegar à "Mansão" e tendo se recolhido para dormir foi acordado por um auxiliar que havia encontrado um bebê- uma menina- no portão da "Mansão" e o auxiliar disse a Divaldo que não tinham como ficar com aquela criança, pois não havia lugar nem meios financeiros para acolher mais um menor abandonado. Divaldo, porém, não cedeu aos argumentos do auxiliar e tomando a criança nos braços abraçou-a carinhosamente. Neste momento, o cobrador que estava ao lado deixou cair lágrimas dos olhos e disse a Divaldo que por 20 anos o havia obsediado, mas, que dali e diante o deixaria em paz, pois aquela criança que ele tão amorosamente acolhia havia sido sua mãe numa encarnação passada!
Eu também já recebi o recado de um cobrador que gritou em alto e bom som dentro do Templo que " palavras bonitas não o comovem, quer ver é mudança de comportamento".
Por isto, amados irmãos em Seta Branca, o que fizemos, está feito. O que pode significar o perdão de um cobrador é a nossa mudança de comportamento. A certeza de que nós, buscamos agora trilhar novos caminhos... caminhos do Amor, da Tolerância e da Humildade. Salve Deus.
Mesmo assim é muito difícil de se conceituar os atos nos quais nós realmente encontramos ou fazemos um cobrador. Aliás, não são os atos que caracterizam a cobrança mas sim o tipo de reação que se passa entre as pessoas quando se encontram. A maioria dos atritos são dissolvidos pelo próprio sistema humano de ação e reação, sem deixar maiores problemas.
Depois dessa ligeira análise e, como base na experiência quotidiana no atendimento no Vale do Amanhecer, chega-se à conclusão que "cobrador" mesmo é o espírito que vem ao nosso encontro pela "benção de Deus", como costuma se expressar a nossa Clarividente, isto é, aquele que está programado para essa encarnação, cujo enredo estamos vivendo, porque assim queremos conscientemente antes de chegarmos à Deus.
Há ainda que distinguir quando o cobrador é encarnado ou não. Se for desencarnado ele poderá ser um elítrio, obsessor ou alguma outra das várias condições que nossas antigas vítimas se apresentam para nos cobrar."
(Mário Sassi- trino Tumuchy- Instruções práticas: sob os olhos da Clarividente).
Meus irmãos em Cristo, existem muitos relatos de cobrança espiritual, com maior ou menor intensidade, com maior ou menor ferocidade. Vamos nos ater a dois relatos, muito interessante e que servirão para ilustrar o assunto.
O primeiro nos ´relatado pelo Trino Araken, Mestre Nestor, que conta que certa vez desejando construir um casa contratou um arquiteto. Logo nos primeiros dias, aconteceu um problema com a obra e Mestre Nestor, aborrecido não mais queria o trabalho do empreiteiro e, no calor da discussão disse que o mesmo era um "picareta" e que buscasse seus direitos na justiça. Tempos depois, o empreiteiro desencarnou em uma acidente de trânsito, juntamente com a esposa.
Certo dia, Mestre Nestor foi chamado em um Trono e tão loso sentou-se o espírito ali encarnado disse-lhe: " Eu não sou um picareta!". O Mestre soube que vários problemas que ocorria na obra era por interferência daquele espírito que não perdoou a ofensa à sua honra ao seu nome profissional.
O segundo relato é bastante conhecido nos meios espírita e se refere ao afamado palestrante Kardecista Divaldo Pereira Franco. Divaldo é fundador da "Mansão do caminho", onde abriga mais de 500 crianças, além de doentes e necessitados há mais de 50 anos. É indiscutível a prática da caridade por esse irmão, que se compadece do sofrimento alheio e pensamos que deve ser um ser totalmente destituído de cobradores. Mas, isto é um equívoco. Divaldo, que possui a mediunidade da vidência, via-se seguido anos a fio por um espírito que não lhe mostrava o rosto, pois usava uma máscara. Durante cerca de 20 anos viu-se perseguido por aquele espírito. Porém, certa noite ao chegar à "Mansão" e tendo se recolhido para dormir foi acordado por um auxiliar que havia encontrado um bebê- uma menina- no portão da "Mansão" e o auxiliar disse a Divaldo que não tinham como ficar com aquela criança, pois não havia lugar nem meios financeiros para acolher mais um menor abandonado. Divaldo, porém, não cedeu aos argumentos do auxiliar e tomando a criança nos braços abraçou-a carinhosamente. Neste momento, o cobrador que estava ao lado deixou cair lágrimas dos olhos e disse a Divaldo que por 20 anos o havia obsediado, mas, que dali e diante o deixaria em paz, pois aquela criança que ele tão amorosamente acolhia havia sido sua mãe numa encarnação passada!
Eu também já recebi o recado de um cobrador que gritou em alto e bom som dentro do Templo que " palavras bonitas não o comovem, quer ver é mudança de comportamento".
Por isto, amados irmãos em Seta Branca, o que fizemos, está feito. O que pode significar o perdão de um cobrador é a nossa mudança de comportamento. A certeza de que nós, buscamos agora trilhar novos caminhos... caminhos do Amor, da Tolerância e da Humildade. Salve Deus.
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