sábado, 6 de abril de 2013

MEDIUNIDADE:saiba mais!

MEDIUNIDADE.
Esta postagem é retirada da Revista "Superinteressante", edição 252- maio de 2008, texto de Ariane Cararo e Karin Hueck, sendo apenas uma parte da reportagem, que poderá ser lida na íntegra na referida revista, subtítulo:

Cérebros em extase
Os cientistas acreditam que o cérebro explica a Mediunidade. Mas não sabem dizer como.

Os brasileiros que acreditam ter dons mediúnicos geralmente procuram os centros espíritas- há catorze mil deles no país- que acabam conhecendo gente com histórias parecidas. "Lendo livros e participando mde treinamentos, o médium consegue desenvolver sua habilidade", diz Marta Antunes, diretora da Federação Espírita Brasileira. " Mas, quando a mediunidade é exuberante você não pode evitá-la."" As imagens de espíritos ou a inspiração para escrever uma carta costumam aparecer do nada, como um dejá vu, na hora em que as pessoas menos esperam. É como dizia a médium Chico Xavier: " O telefone toca sempre de lá para cá".
Na tentativa de ligar daqui para lá, muitas religiões do planeta criam rituais e provocam um momento de êxtase: o transe. para os médiuns, o transe é o ponto alto de sua  habilidade, quando conseguem incorporar um espírito. para os psiquiatras é um estado alterado de consciência, assim como a hipnose, que se atinge após um longo processo de concentração. Rituais com dança frenéticas, mantras, estímulos luminosos. Jejum prolongado e até plantas alucinógenas fariam o participante sair de si. " O indíduo entra em estado de consciência paralelo ao comum e se comporta da maneira adequada aquele contexto", diz Paulo Dalgalarrondo, professor de psicopatologia na Unicamp. Símbolos e palavras específicas formam um mundo difderente do corruiqqueiro que a pessoa passa a entender quando entra em transe. " O ritual pode parecer caótico, mas na verdade tem regras e símbolos próprios", diz José Francisco Bairrão, filósofo e psicólogo social da Unicamp, especializado em estudos afro-brasileiros.
Uma boa forma de desvendar a mediunidade é entender como rituais levam ao transe e como o transe resulta nos relatos de contato com os espíritos. Por isso, os cientistas tentam estudar o que acontece no cérebro duramte esse momento único. A busca tem duas frentes. Numa delas há espíritas que tentam explicar e comprovar científicamente a mediunidade. É o caso do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de Medicida e Espiritualidade da USP e membro da Associação Médico- Espírita de São Paulo. Segundo ele, a glândula pineal é a responsável pela interatividade com o mundo dos espíritos. Do tamanho de uma ervilha, a pineal fica no centro do cérebro e produz a melatonina, hormônio que regula o sono. "É um órgão sensorial capaz de concerter ondas magnéticas em estímulos neuroquímicos", diz. Oliveira acredita que as pessoas que dizem sofrer possessões tem na pineal uma quantiodade maior de cristais de apatita, um mineral parecido com o esmalte dentário. Quando mais criatais, maior seroa asensibilidade espiritual.
na outra frente, estão neuropsicólogos que usam exames de ressonãncia magnética e tomografias para tentar entender que mecanismo o cérebro aciona durante os rituais religiosos. O neurocientista Mário Beau regard, da Universidade de Montreal, no canadá, estudou o cérebro de 15 freiras carmelitas enquanto elas rezavam. Achou uma dezena de pontos ativados, especialemnet nas áreas relaciobadas á emoção, orientação corporal e consciência de si próprio. Já o radiologista Adrew Newberg, da universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mapeou a ativação cerebral de monges budistas. Analisando tomografias dos religiosos durante a meditação, Newberg notou que a àrea relacionada à orietação corporal é quase toda desativada, o que pode justificar a sensação relatada de desligamento do corpo. Ele tambpem estudou freiras franciscanas durante longas preces. Descobriu que o fluxo sanguíneo do lobo pariental esquerdo, parte responsável pela orientação, caía bruscamente. Para Newberg, as irmãs experimentavam a sensação de união com Deus porque o cérebro delas deixava de fazer a separação do próprio corpo com o mundo.
Mas nenhuma das duas frentes de pesquisa tem explicações definitivas para os efeitos do transe. Por isso, as origens fisiológicas da mediundade segue sendo um mistério. " A grande pergunta é: há uma base única para todos os transes?  que a neuropsicologia tem indicado é que não", afirma Paulo Dalgalarrondo.

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