Salve Deus, queridos irmãos. Paz e Luz em nossos corações.
Um dia desses estávamos, eu e meu mestre, Adjunto Gazano nas imediações do Templo Mãe, mais precisamente em um banquinho em frente à lanchonete Xingu, onde fazíamos um rápido lanche, no intervalo dos Trabalhos. Era pela manhã e um sol gostoso de inverno nos aquecia.
De repente, se aproximou de nós um Jaguar e, a princípio pensamos que o mesmo queria lanchar também e chegamos a oferecer um pouco do que comíamos, mas ele, educadamente, agradeceu. Esperou que terminássemos o lanche e começou a falar da Doutrina. O jaguar, um Ajanã estava meio agitado e gesticulava bastante; porém, de sua boca saiu muita coisa boa, muito conhecimento. Embora percebessemos que o rapaz encontrava-se em certa desarmonia fiz sinal para que ficássemos e ele falou, falou, falou. Falou de conduta doutrinária, falou de força e energia, falou da triste situação por que passa a Corrente e, embora tenha dito duas ou três coisas que não deveria ter sido dita, 90% do que disse era válido e verdadeiro.
Enquanto este jaguar falava, notei um Doutrinador, de certa idade, de porte altaneiro, com sua capa cuidadosamente colocada sobre o braço e que, por alguns minutos ficou nos observando e nesta observação fez o quadro mental da cena e se afstou indo sentar-se junto a um grupo de 3 ou 4 pessoas que estavam sentadas nos degraus da Xingu. Ali, comentava e olhavam para nós. Neste ínterim, o jaguar continuava a falar, nem nos dando chance de responder ou interagir.
Passado mais alguns minutos, aproximou-se de nós um mestre, vice presidente de um templo situado no Norte do Brasil e foi quando o jaguar parou de falar e se afastou com um "Salve Deus".
Neste momento, o Doutrinador que nos observava se aproximou e dirigindo ao vice presidente de Templo, disse:
_ Viu só! Ele sabe que o casal aqui é de fora e estava sugando a energia deles. Mas, como você já o conhece, foi só você chegar que ele se afastou! Esse camarada é um problema! E pensar que foi o Ajanã preferido de Tia Neiva! Mas, resolveu se candidatar e perdeu a eleição e quando voltou estava desse jeito... o pior é que tem comandante que deixa esse doido trabalhar... se é comigo, ele nem entrava no Templo!
Salve Deus, Mestre- falei- não estava falando nada demais não. Estava até interessante a conversa.
Contrariado, o Doutrinador se afastou, resmungando.
O vice presidente falou, então:
_ Esse jaguar era o preferido da Tia mas, aqui todo mundo acha que ele está doido e ninguém dá confiança prá ele; então quando chega alguém de fora ele aproveita.
Neste instante eu cortei a conversa e disse:
_ Salve Deus, Mestre. Mas, eu, no meu pobre entendimento sobre esta grandiosa Doutrina entendo que esses não sabem o que é na verdade o Vale do Amanhecer. Eu percebi que o Mestre está com problemas, mas, é importante que ele fale sobre os princípios doutrinários; isto faz bem a ele e aos que o acompanham. E isto também é caridade: ouvir os que precisam falar e que não tem quem os ouçam. Se eu não tenho amor e tolerância para ouvir este irmão que se encontra à minha frente em carne, osso e sofrimento, que adianta, numa mesa evangélica, num Trono ou em qualquer situação dizer: Salve Deus, meu querido irmão! Seja bem vindo a Casa de Seta Branca e Mãe Yara... com que direito falarei de amor e tolerância para àqueles que nem posso ver?
_ É, disse o vice presidente, sabe que a senhora tem razão?
E você, irmão, irmã, que lê esta postagem... acha também que eu estou certa? Salve Deus.
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A SUA DISPOSIÇÃO,
SALVE DEUS!!!