segunda-feira, 21 de abril de 2014

DESTRUIÇÃO DA UESB





imagem da internet

O caminho da nossa evolução é como se não bastassem os nossos carmas Sempre estamos a nos servir dos exemplos alheios. Resolvi, portanto, fazer esta pequena agenda do espírito a caminho de Deus.
Em 1959 eu fui a mandado de meus Mentores Espirituais para um retiro, que mais tarde veio a ser conhecido por União Espiritualista Seta branca. Ali vivi cinco longos anos a mercê de terríveis provações do meu tenebroso carma.
Recebi as mais preciosas lições como médium equipada das principais mediunidades, tenho consciência tranquila que executei perfeitamente a minha árdua missão. Cinco anos vivendo lindos fatos, tristes dramas. Passagens drásticas, fenômenos vividos romances sentimentais Graças a Deus, nesses cinco anos só foi poupado a tragédia de uma desgraça. Eu como médium principal ou profetiza e mais cento e poucos irmãos que, segundo as nossas comunicações de mentores, estivemos em reajustes por pertencermos a uma tribo de ciganos, desencarnados em 1500, mais ou menos nas imediações da Rússia. Ficou esclarecido, também, que tivemos outras reencarnações após esta acima. O fato é que esta tribo tradicional destes ciganos foi se identificando  reajustando-se entre si. O fato mais original desses ciganos era a compreensão, o amor que, apesar das grandes dívidas era perfeito.
Viemos, calmamente, em total retiro espiritual. Os fenômenos eram identificados com todo amor. Operávamos centenas de curas todos os dias.
Até que chegou o inevitável. Data em que as correntes negativas, dos grandes senhores dos vales negros, abriu-se as portas do Vale das Sombras, em seguida o vale verde era um desafiar sem fim, forças tenebrosas invadiam a todos trazendo desconforto total. Os nossos mentores espirituais DO GRANDE ORIENTE, trabalhavam desesperadamente para nos libertar.
PAI SETA BRANCA, com seu grande amor e na confiança de minha clarividência ouvinte, formou então um quadro no sentido de que a UESB fosse o espelho vivo e sua fortaleza de luz pudesse renascer ao bem os espíritos do vale negros. Lembro-me que um dia o General nosso poeta, escreveu e minha filha Carmem Lúcia recitou assim:

Tu minha querida UESB,
És pequena e original
Como aurora abate as trevas
resplandece tudo igual
distribua a natureza
luz direta do astral
( 30/11/61)

Era tal a confiança de nossos mentores ao nos ver realizar tão lindos trabalhos  e, com tanta eficiência, que basearam-se na mesma, sentindo assim a grande chance dos ciganos se enriquecerem na rica doutrina para destruição dos vales negros Qual nada! Tal foram as decepções! Pobres de nós outros, ciganos cheios de carmas, desejos e requisições profanas Longe estávamos da humildade, além de nossas mediunidades. E, assim, a terra de Deus foi destruída Assim foi que começou a queda de nossa missão.
Alguns ciganos começaram a desrespeitar, não aceitando as Leis do Céu, trazidas pelo PAI SETA BRANCA. Falava-se, agora, na melhoria material, verbas do governo. Finalmente, um contra o outro, sem mais nem menos. Surgiam discussões calorosas de fazer medo.
Vendo que as coisas tomavam , agora rumos diferentes à nossa missão, comecei a me preocupar. Na minha posição de clarividente víamos a possibilidade de sermos tomados por aquela força negra. Comecei e me acautelar, porém de nada valeu, pois a presidente foi tomada. Então começou ver em mim a razão de toda aquela pobreza. Começou a fazer pressão para que eu saísse. Até que eu, não suportando, pedi ao Pai e ele, sem nada poder fazer, mandou-me para Brasília. Foi o grande choque por mim. Lvantou-se toda a irmandade. Seguiram-me noventa e sete órfãos. Fui obrigada a trazê-los e acabar de criá-los.

                      Tia Neiva
Taquetinga, 23 de agosto de 1966.

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