quarta-feira, 17 de março de 2010

A porta do céu

Seis de janeiro de 1960. O planalto chamado Serra do Ouro reverberava ao sol das 4 da tarde. A peuqena comunidade chamada UESB(*) ocupava com seus ranchos de palha, uma estreita faixa de terra comprimida entre a grande curva de asfalto e o abrupto de um valeacidentado. Apenas em meio alqueire de terra. A água, inexistente na aridez do chão do cerrado, era buscada no fundo do vale.Uma pequena elevação, chamada pelos ciganos da UESB de " o morro",formava a barreira entre o plano e o abismo.
As pessoas se movimentavam na azafama, do trabalho contínuo. Doentes em tratameno, débeis mentais vigiados no terreno sem clausura, o Templo em trabalho mediúnico constante. Grandiosidade espiritual, em meio à pobreza humana.
A clarividente Neiva sentia a nostalgia dos planos mais etético. Sua missão era uma perene provação. Sua vida entre dois planos, um constante desafio. Num átimo de segundo, seus olhos se colocavam na suavidade dos planos astrais, mundo de formas diáfanas e de espíritos luminosos, cores suaves e ausência de animalidade do plano físico. Palavras carinhosas de incentivo e seres amorosos. nisto rsidis a sua principal virtude.
Pode ver, sentir, pericipar daqueles céus, mas estar presa áquele pedaço de chão em que a miséria humana se concentrava. Esse o fato que a diferenciava de seus irmãos, viver simultâneamente no céu e na Terra, em plena consciência.
O fato em si é comum a todos os sers humanos. Todos nós vivemos em vários planos simultâneamente, porém não temos consciência disso Um hábil mecanismo da natureza conserva a memória em compartimentos separados. O máximo que conseguimos é a memória deformada dos nossos sonhos ou dos nossos devaneios. O tribuo qu pagamos pelo nosso curso na Terra é a inconsciência de nós mesmos. Raramente nós tomamos consciência dos mundos maravilhosos a que pertencemos ou dos mundos tenebrosos.
Apenbas os artistas, os místicos e os cientistas têm este privilégio, embora com muita precariedade. Toda a História de criatividade humana se deve a esse fato. Esse é o segredo do g~enio. Essa inconsciência, porém, é a grande maravilha da sabedoria sideral. Se soubessemos o que fazemos e vivemos fora dp corpo físico, não teríamos capacidade de sobrevivência na terra.
Mas por esta mesma sabedoria, nós sentimos saudade da desses mundos. Ansiamos por algo a conseguir, algum lugar para ir e isso nos impulsiona a viver, a buscar. Nosso veículo é a pertícula de consciência que nos proporcionam o sentido. mas é um veículo da Terra que só funciona na horizontal. Somos formigas a caminhar sem parar e, às vezes, sonhamos com o mundo fora do nosso formigueiro.
Neiva ainda estava no começo de sua missão. Da vida agressiva de motorista de caminhão, tendo viajado as piores estradas do país,passara para avida de missionária do Cristo, compelida a cuidar de seus irmãos desafortunados. Sua rústica simplicidade não lhe permitia os vôos da imaginação, ao caros aos bem dotados de intelecto. Apenas seu coração se impregnava do amor e do desvelo de seus Guias e com isso amava a todos, indiscriminadamente. raramente podia se dar ao luxo de ficar só. Em torno dela havia sempre mil solicitações. Uma lâmpada acesa rodeada de mariposas. Naquela tarde, porém, algo esrtranho se passou. ( CONTINUA)
(*) União espiritalista Seta Branca.

extraído da obra" Sob os olhos da Clarividente" Mário sassi, Mestre Tumuchy).



VOCÊ SABE?

- A organização do Pequeno Pajé surgiu de uma linda história ( já publicada em folhetos do Vale do Amanhecer). Nela os sonhos infantis, que existem no íntimo de todo o ser humano, são traduzidos num a realidade sutil.

-Neiva Chaves Zelaya nasceu em Propriá, Sergipe, em 30 de outubro de 1925.

- Amacês são grandes naves de Capela, o planeta-mãe.

-Prana- é energia espiritual vital às vidas no plano físico.

-mortinho- maneira carinhosa pela qual a Tia denominava os espíritos recém desencarnados.


BOM DIA A TODOS! SALVE PAI SETA BRANCA. NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE PRATICAR HOJE E SEMPRE O AMOR INCONDICIONAL! SALVE DEUS.

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