sábado, 27 de março de 2010

Tipos de mediunidade

Por ser comum a todos os seres e ter e ter a sua manifestação individualizada, pode se dizer que existem tantas mediunidade quanto são os seres.
Nessa visão ampla, am ediunidade existe e funciona em todos à revelia de qualquer prática doutrinária ou religiosa.
No âmbito doutrinário, o fenômeno pode ser relativamente delimitado.
Teremos, assim"tipos" de mediunidade, formas mais comuns de exteriorização que podem ser classificados conforme um critério espírita. mas é preciso notar que o espiritismo popular tem confundido a mediunidade com o fenômeno de incorporação, que é apenas uma das manifestação do fenômeno. Nesse caso mediunidade e incorporação seria a mesma coisa.
Para ser mais prático no desenvolvimento inicial da mediunidade, a Corrente Indiana do Espaço estabeleceu., no templo do Amanhecer, duas mediunidades básicas: incorporação e doutrina.
Assim, são chamados de incorporação, aqueles que recebem a influência do espírito, sejam de luz ou não, diretamente no seu corpo, na região do plexo solar; chama-se Mediuns Doutrinadores os que recebem essa influência na região da cabeça. no primeiro caso, o medium perde parrte de sua consciência e no segundo caso, ao contrário, ele se torna mais alerta.
Objetivamente: sempre que um medium ao manifestar, cerceia ou tem cerceado algum dos sentidos biopsicológicos normais, ele é de incorporação; quando se manifesta, sem prejuízo de nehum desses sentidos, ele é de doutrina.

Medium Doutrinador.
è o medium cujo ectoplasma se acumula na parte superior do corpo , do peito para cima, predominando na cabeça. Quando ele se mediuniza, isto é, estabelece sintonia entre seu sitema psicológico e seus chacras, seus sentidos se ativam acima do normal. como consequência imediata sua percepção fica mais apurada, mais alerta. Com a tônica circulatória, predominando na cabeça os órgãos inferiores diminuem a atividade, principlamente na àrea do sistema neurovegetativo.
A partir daí ele passa a emitir uma onde fluídica com a parte superior do corpo, principalmente pela boca e narina.
Essa onda estabelece um canal fluídico entre os plexos superiores e os chacras correspondentes. Seu sistema psicológico passa a receber as influ~encias dos chacras, que por sua vez são ativados pelo plano vibratório do mundo espiritual. O Doutrinador se torna, então receptivo aos espírtos de sua sintonia.
Essas emanações são filtradas pelo sistema cerebral e o " Doutrinador" emite sua doutrina, isto é, fala, pensa, escreve, cura, consola e executa sua tarefa mediúnica.
Esse e o sentido amplo da "doutrina". Ela não é apenas um conjunto de palavras bem articuladas e com boa construção literária. também não é simples pensamento elaborado, represenmtando idéias precisas. È, essencialmente, emissão de energia positiva que tanto pode se manifestar por palavras como pela aplicação das mãos, pelo olhar e até pelo simples pensamento dirigido.
Essa realidade do Doutrinador tem algumas implicações que não podem passar desapercebidas:
1º O fenômeno existe e funciona, mesmo que o doutrinador nato não saiba disso.
2º A emissão fluídica tanto pode ser positiva como negativa, na depend~encia do campo de sintonia do doutrinador. Nos estados de ira, de cólera, de angústia, de emdo ou de ansiedade a poklarização das forças é essencuilmente dos plexos nervosos. Nesse caso, as chacras se " fecham" e a pessoa entra em " curto circuito", que pode produzirresultado funestos. o sangue que aflui ao cérebro se carrega de parículas toxicas e produz descargas em todo o organismo. O Medium Doutrinador não desenvolvido é um candidato natural às aplopexias, enfartes e derrames.
Pelas razões expostas acima, o Doutrinador é o medium por excelência, o intermediário entre os planos e o responsável pelo fenômeno mediúnico. Sem a presença de seu ectoplasma é difícil a realização do processo, no qual ele atua como catalizador.

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