quinta-feira, 29 de maio de 2014

O CASO DA MENINA CLEO (I)



Salve Deus!

Meus filhos, este caderno será o meu diário! Espero em Jesus que sirva de esclarecimento e luz. Pelo nosso supremo estágio da alma porque, na maioria, vivemos, oscilamos, duvidamos, entre a revolta muda e o murmúrio da submissão contra aquilo ue a alma obedece, porque a cançao do mar morre ao atingir a praia ao tocar no coração que a ouve.
Mu filho, a poesia para mim é a linguagem do coração. A poesia é compreensão do todo, é a maneira feliz de trazermos a alma ao corpo, Porém, sem poesia, sem versos, mas com amor contar o que vejo durante a noite. Salve Deus!
Apesar do meu estado de espírito fui até o CANAL VERMELHO, Enóbio me viu e chamou:
_ Neiva, aonde vai?
Me levou para o interior de uma chalana e conversamos muito. Pedi a ele que me esclarecesse o caso da menina Cleo e ele me afirmou que tudo era tão longe do Vale. Perguntei porque tanta confusão em torno do assunto. Me disse que a função não era minha. Ninguém está livre de um julgo.
Fui até os MOROS, com quem tanto me afino. Me encontrei com MUSA e tudo voltou em mim. Ele estava junto a VERUSKA, sua ALMA GÊMEA, que pensamos em Deus ser irmãs.
Tive notícia desta pátria querida, porém não muito boas. Tentei equilibrar o Mário. Espero em Deus que tudo vá em paz.
Quando saí encontrei com um comandante da Estrela, que falou comigo e disse:
_ Tia, vou comandar a Estrela Silvério.
                          
                       Salve Deus.
Vale do Amanhecer, 19 de outubro de 1978.  

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