sábado, 7 de maio de 2011

Angustia materna ( Você vai se emocionar até ás lágrimas....)









  Que consequências tem para uma mãe que assume a condução de um espírito na Terra nesta condição e falha? esta história, extraída do livro "Luz no lar", por Espíritos diversos na psicografia de Chico Xavier nos dá esta resposta. é um lindo relato do espírito SEBASTIANA PIRES e que nos serve de alerta para que possamos evitar o sofrimento e remorso após o desenlace de nosso espírito.


 O coração materno é uma taça de amor em que a vida se manisfesta no mundo. Ser mãe é um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
 Entretanto, quão grave é o ofício da verdaddeira maternidade!...
  Levantam-se monumentos de progresso entre os homens de devemo-los, em grande parte, às mães abnegadas e justas, mas erguem-se penitenciárias sombrias e devemo-las, na mesma proporção, ás mães indiferentes e crimonosas.
   È que, muitas vezes, transformamos o mel da ternura, destinado por Deus à alimentação dos servidores da Terra, em veneno do egoísmo que gera monstros.
  Fala-vos, pobre mulher desencarnada, suportando, nas esferas inferiores, o peso de imensa angústia.
  Resumirei meu caso para não inquietar-vos com a minha dor.
Moça ainda, desposei Claudino, homem digo e operosos, que ganhava o honestamente o pão de cada dia em atividades comerciais.
Um filhinho era o maior ideal de nossos corações estrelaçados no mesmo sonho.
E, por estta razão, por seis anos consecutivos orei fervorosamente, suplicando a Deus nos concedesse esta bênção...
Uma criança que nos trouxesse a verdadeira alegria, que nos consolidasse o reino do amor e felicidade...
Depois de seis anos, o filhimho querido vagia em nossos braços.
 Chamamo-lo Pedro, em homenagem ao segundo Imperador do Brasil, cuja personalidade nos merecia entanhado respeito.
Contudo, desde as primeiras horas em que me fizera mãe, inesperado exclusivismo me tomou o espírito fraco.
Acalentei meu filho como se a alma de uma leoa me despertasse no seio.
não obstante os protestos de meu marido, crieie Pedro Tão somente para a minha admiração, para o meu encantamento e para o círculo estreito de nossa casa.
 Muitas vezes perdia-me em cismas fantasiosas, arquitetando para ele um futuro diferente, no qual, mais rico e mais poderosos que os outros homens, vivesse consagrado à dominação.
 Por este motivo, mal ensaiava os primeiros passos, p0edro,, estimulado por minha leviandade e invigilãncia, procurava ser forte em mau sentido.
Garantido por mim, apedrejava a casa dos vizinhos, humilhava os companheirose entregava-se, no templo doméstico, aos caprichos que bem entendesse.
Debalde, Claudino me advertia, atencioso.
Meus princípios, porém, eram diversos dos dele e eu queria meu filho para vaidosamente reinar.
na escola primária, Pdero se fez pequenino demônio.
Desrespeitava, perturbava, destruía...
Asinda assim, vivia eu mesma questionando com os professores, para que lhe fossem assegurados privilégios especiais.
A criança era transferida de estabelecimento a estabelecimento, porque instrutores e serventes me temiam a agressividade sempre disposta a ferir.
Em razão disso, na primeira mocidade, vi meu filho incapacitado para mais amplos estudos.
A índole de Pedro não compadecia com qualquer disciplina, porque eu, sua mãe, lhe favorecera o despotismo, a vaidade e o orgulho gritantes.
Quando nosso rapaz completou dezessseis anos, o pai atencioso e correto, providenciou-lhe tarefa digna, mas findo o terceiro dia de trabalho, pedro chegou em casa choramingando, a queixar-se do chefe, e eu, em minha imprud~encia, lhe aceitei as lamentações e exigi que Claudino lhe dobrasse a mesada, retirando-o do emprego em que, a meu ver, apenas encontraria pesares e humilhações.
O esposo me fez ver a impropriedade de semelhante procedimento: no entanto amava-me demais para contrariar-me os caprichos e a breve tempo nosso filho entregou-se a depçoraveis dissipações.
Aquele para quem idealizara um futuro de rei chegava ao alr em horas avançadas da noite, cambaleando de embriaguez.
O olhar piedoso de Claudino para minhas lágriomas dava-me a entender que minhas preocupações surgiam demasiado tarde.
Todos os meus cuidados foram então inúteis.
gastador e viciado, Pedro confiou-se á bebida, à jogatina, comprometendo-se a um estelionato de grandes proporções, em que o nome paterno se envolveu numa dívida muito superior às possibilidades de nossa casa.
 Claudino, desditoso e envergonhado, adoeceu, sem que os médicos lhe identificassem a enfermidade, falecendo após longos meses de martírio silencioso.
Morto aquele que me fora companheiro devotadíssimo, vendi nossa residência para solver grandes débitos.
recolhi-me com Pedro num domicílio modesto; entretanto, embora me empregasse aos cinquenta anos para atender-lhes as necessidades, comecei a sofrer nas mãos de meu filho ébrio dilacerações e espancamentos.
Certa noite não pude conter-lhe os criminosos impulsos e caí golfando samgue...
Internada no hospital de emergência, senti medo de partilhar o memsmo teto com o homem que meu ventre gerara com desvelado carinho e que se me transformara em desapiedado verdugo.
Fugi-lhe, assim, ao convívio.
Procurei velha companheira da mocidade, passando a morar com ela num bairro pobre.
E, juntas, organizamos pequeno bazar de quinquilharias.
Pensava em meu filho, agora, entre a saudade e a oração, entregando-o á proteção da Virgem Santíssima.
Finda a tarefa diária, recolhia-me a sós em singelo aposento trazendo em minhas mãos o retrato de Pedro e rogando ao Anjo dos Desvalidos amparasse aquela cuja posição moral eu apenas soubera agravar com desleixo delituoso.
Amealhei algum dinheiro...
Dez anos correram apressados sobre a minha nova situação.
E porque as nossas migalhas viviam entesouradas em meu quarto de velha indefesa, cada noite me armava de revólver sob o travesseiro, ao mesmo tempo que desbotada fotografia era acariciada por minhas mãos.
Numa noite chuvosa e escura, observei que um homem me rondava o leito humilde.
Alteava-se a madrugada.
O desconheccido vaculhava as gavetas procurando algo que lhe pudesse, naturalmente, atender a viciação.
 Não hesitei um momento.
Saquei da arma e buscava a mira correta para que o tiro fosse desfechado com segurança, quando a luz de um relâmpago penetrou a vidraça...
 Apavorada, reconheci, no semblente do homem que invadia a casa meu filho Pedro, convertido em ladrão.
 Esmoreceram-se-me os braços.
Quis gritar, mas não pude.
A comoção insofreável como que me estrangulava a garganta.
Contudo através de mesmo clarão, Pedro me vira armada e bradou, sem reconhecer-me de pronto:
_ Não me mates, megera! Não me mates!
Avançou sobre mim como fera sobre a presa vencida e, despojando-me do revólver a pender-me das mãos desfalecentes, sufocou-me com os dedos que eu tantas vezes havia acariciado, e que me asfixiavam, agora, como garras assassinas...
Não consegui, realmnte, pronunciar uma só palavra.
No entanto, ligada ainda ao meu corpo, meus olhos e meus ouvidos funcionavam eficientes.
Registrei-lhe o salto rápido sobre o acendedor de luz...
Naturalmente, ele agora contava simplesmente com um  cadáver.
Contemplei-o com a ternura da mulher que ainda ama, apesar de sentir-se em derrocada suprema, e notei que Pedro se inclinou instintivamente, para a minha mão esquerda, crispada, a gaura-lhe a fotografia.
Horrorizado, exclamou:
_ Mãe, minha mãe! Pois és tu?
Para falar com franqueza, daria tudo para voltar ao equilíbrio orgânico, acariacar-lhe de novo os cabelos e dizer-lhe:_ "Filho querido, não se preocupe! Regene-se e sejamos felizes voltando a viver juntos! Estou velha e cansada... Fique comigo! Fique comigo!..."
Entretanto, minha língua jazia inanimada e minhas mãos estavam hirtas.
Lágrimas ardentes borbotavam-me dos olhos parados, enquanto a voz querida me gritava estridente:
_ Mamãe! Mamãe! Minha mãe!...
Um sono profundo, pouco a pouco, se apoderou de mimj e somente mais tarde acordei numa casa de socorro espiritual, onde pude reconstituir minhas forças para entender a restauração de minha alma diante da Lei.
No entanto, até agora, busco meu filho para rogarmos juntos a bênção da reencarnação em que eu possa estirpar-me do sentimento a hera maldita do orgulhoe do egoísmo, da viciação e da crueladade.
E enquanto sofro as consequências de meus erros deliberados, posso clsmsr psrs minhas companheiras do mun do:
_ Mães da Terra, educai vossos filhos!
Afagai-os com carinho e na retidão, na justiça e no bem.
Uma criança no berço é um diamante do Céu para ser burilado.
lembrai-vos  de que o próprio Deus em conduzindo à Terra o seu Filho Divino, Nosso Senhor Jesus Cristo, fê-lo nascer numa estrebaria, induziu-o a viver em serviço dos semelhantes e permitiu que E#le, o Justo, fosse imerecidamente imolado aos tormentos da cruz.

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