segunda-feira, 23 de maio de 2011

Livro de Ponto no Vale do Amanhecer??? Não deixe de ler!!!

Salve Deus, meus amados! Esta história foi contada por um Espírito de Luz e é muito propícia para que meditemos sobre os fatos narrados, para que tenhamos condições de entender com mais clareza e precisão sobre a responsabilidade doutrinária que devemos ter e como nos conduzir nos trabalhos do Vale do Amanhecer. Se você gostar, envie para alguém que você ama e quer bem.






  A História de um jaguar.
O jaguar chega ao templo bem cedo e logo, após colocar seu " branquinho", vai para dentro do Tmplo onde faz alguma arrumação, começa a imantrar e a defumar. Era um dia de Retiro Espiritual e àquela hora, o Templo ainda estava vazio. O jaguar, de nome Antônio, um Ajanã, vê um Doutrinador se harmonizando em frente ao Pai e percebe que é um amigo que não vê há muito tempo, para lá se dirige.

   _ Salve Deus, meu irmão, há quanto tempo? Você está meio sumido, hein?!
   _ Salve Deus, Mestre Antônio! É... estou com alguns problemas lá em casa, sabe como é, a patroa está acamada porque fez uma cirurgia e estou dando assistência, sabe como é, né?
   _ Mas, meu irmão, olha a missão! Alertai! acontece estas coisas porque o jaguar não vem ao Templo, você sabe não é?- Disse Antônio se retirando.
  E assim se passou o dia no Templo.
  No dia seguinte, Antônio ao se dirigir ao trabalho sofre um acidente e desencarna.
  Ao chegar em Pedra Branca, Antônio encontrou seu Mentor e seu cavaleiro que o aguardavam. Antônio chegou e foi muito bem recebido pelos espíritos; porém, achou a recepção  muito " fria". Pensou que quando chegasse ao Astral seria recebido com mais festa pelos Mentores. E não deixou por menos, expõe a sua indignação.
   _ Salve Deus! É assim que vocês me recebem? Eu pensei que seria mais bem recebido; afinal tenho 30 anos de trabalho incessante na Doutrina!
  _ Salve Deus, meu filho! Você está se preocupando à toa. todos são recebidos aqui da mesma maneira; estamos felizes por você ter chegado bem, ter cumprido a sua trajetória... -Falou o Preto Velho, humildemente.
   _ Mas... Salve Deus!- insistiu Antônio- Eu sempre me dediquei muito à Doutrina! Foram 30 anos! Quantas vezes deixei de acompanhar meus filhos á festas e reuniões na escola para ir ao templo! Quantas vezes deixei de dar assistência à minha família... deixei de viajar, ir à paria ou ao cinema para trabalhar em prol da Doutrina!. respirou fundo e disse;- Quero falar com pai João de Enoque, Ele saberá me dar o devido valor!
  _ Salve Deus, Mestre, pai João é muito ocupado!- Alertou o Cavaleiro.
 Mas o jaguar tanto insistiu que foi levado à presença de Pai João de Enoque. Então, Antônio se acalmou, tinha certeza que Pai João saberia entendê-lo e fazer-lhe justiça! E assim chegou diante do Grande Executivo.
  _ Salve Deus, meu filho amado! Chegou bem?- Perguntou Pai João de Enoque tão logo viu o jaguar.
  _ Oh, Salve Deus, Pai João de Enoque, cheguei bem, sim senhor.- respondeu Antônio. E logo, sem perder tempo, começou a sua reclamação sobre a recepção que teve e esperou que o Grandioso Mentor lhe desse razão, pois percebeu que Pai João tudo escutava, calmamente, sempre abanando a cabeça em sinal de aprovação. falou, falou, falou sem parar por muitos e longos minutos, repetindo dezenas de vezes a palavra "injustiça". De repente, o jaguar parou de falar um pouquinho para tomar fôlego e neste momento Pai João aproveitou para falar um pouquinho.
   _ Mas, filho, você foi recebido tão bem! Como são recebidos todos os missionários de Seta Branca; não entendo porque você, filho, está tão aborrecido. Salve Deus, meu filho?
   _ Mas, Pai João, vocês estão errados! Não podem tratar e receber todos os jaguares do mesmo jeito! O Senhor sabe que nem todos os Mestres do Amanhecer são iguais...
   _ Sim, meu filho, concordo com você. Mas, sabe, para o Criador de todos nós, somos todos iguais e recebemos o mesmo tratamento!
   _ Mas, Pai João- insistiu Antônio- Isto não é certo! De que adianta o esforço na Terra se este não é reconhecido neste plano? Veja, o meu caso; eu trabalhei durante 30 anos, acredito ter resgatado muitos espíritos sofredores, obsessores... sinceramente, esperava uma recepção melhor!...
   Antônio pensou um pouco e disse:
  _ È Pai João, estou vendo que é verdade o que dizem: " assim na Terra como no Céu"... aqui, como lá tem injustiças... o privilégio, as "panelinhas". Eu penso que deve ser estudada a possibilidade de se colocar um livro de ponto na recepção dos Templos do vale do Amanhecer para que vocês saibam quem REALMENTE trabalha no Vale do Amanhecer. Estes, devem ser recebidos mais efusivamente!
 _ Mas, filho, este livro de registro já existe!- replicou Pai João.
 Antônio arregalou os olhos, espantadíssimo!!!
 _ Ué, tem???- Perguntou Antônio, muito surpreso! Tá vendo? Nunca me deram este livro prá assinar! Vai ver só a "panelinha" assinava!
 Pai João riu muito ( coisa rara de acontecer), que até se sacudiu. _ Mas, filho você assinou o livro todos estes 30 anos!
_Assinei?!- falou Antônio cada vez mais espantado_ Engraçado, não me lembro!( Será que o desencarne faz a gente esquecer algumas coisas?)
_ Olha, filho, está tudo anotado e registrado, desde o primeiro dia que você chegou ao Amanhecer! Salve Deus! Quer ver? Vamos começar pelo dia do Retiro, que foi seu último dia antes do desencarne. Você chegou ao templo às 8:30, não foi?
_ Foi, sim Senhor._ falou Antônio já presumindo que teria o reconhecimento do Mentor.
_ E saiu do templo ás 23:oo Horas, não é filho?- Continuou Pai João
Antônio até estufou o peito de tanto orgulho. Agora sim, estava sendo reconhecido!
_ Isto mesmo, Pai João... ninguém trabalha como eu naquele templo...
_ Pois é, filho, está tudo registrado. Está registrado aqui que naquele dia  você participou da primeira Mesa Evangélica e assim foi possível o encaminhamento de muitos sofredores que faziam fila no Setor Evangélico.
_ Isto mesmo! isto mesmo!- Antônio já se sentia justiçado. Pai João de Enoque era realmente um sábio; um Executivo sábio e justo.
_ É, filho, você trabalhou bonito! -Pai João de Enoque fez uma breve parada e logo falou:- Filho, aqui está registrado que logo que  saiu da Mesa Evangélica você foi á lanchonete do Templo.
_ Sim, Pai... o Senhor sabe, para chegar cedo eu saí de casa sem tomar o café da manhã- justificou o jaguar.
_ E o café estava bom, filho?- perguntou Pai João, com interesse.
_ Estava sim, Pai João, muito bom- respondeu Antônio
_ Ah, Salve Deus. Então isto explica porque o filho ficou 1 hora na lanchonete! Respirando fundo, pai João, continuou:_ Depois você foi ao banheiro e demorou também um tantinho, não é? Salve Deus... o café fez mal?
_ Não, Pai; eu encontrei um jaguar que falta muito ao trabalhop espiritual e estava orientando o mesmo a participar mais dos trabalhos... o Senhor sabe, né?
_ Sei sim, filho. mas, com isto você  perdeu muito tempo e manipulou uma energia negativa que poderia ter sido manipulada adequadamente na manipulação dentro do templo em favor dos mais necessitados. E você, filho, quase perdeu o encerramento do 1º intercâmbio...- falou Pai João tristemente._ Mas, filho, aqui está registrado que no 2º intercâmbio você estava presente, certo? Trabalhou na primeira mesa e no Trono. Mas, depois só temos registro de trabalho ás 20:30.
_ Sabe, Pai João... dei um tempinho para ver um jogo de futebol na televisão da lanchonete. sabe, Pai ... final de campeonato...
_ Ih, filho! - assustou-se Pai João. Veja estes registros aqui: no Trono você discutiu com o Comandante, na Junção ficou pensando numa dívida a pagar, depois, ficou observando e desejando uma ninfa que estava no Templo...
 E Pai João foi mostrando ao Jaguar toda a sua atuação naquele Retiro e este descobriu que trabalhara menos do que 4 horas naquele dia. O jaguar se calou, ele sabia que, durante 30 anos de missão este tinha sido sempre o seu comportamente  e que desse jeito, se contabilizasse o tempo realmente trabalhado, talvez não chegasse a 5 anos1 Achou melhor se despedir e se retirar da frente de João de Enoque.
Antônio tinha sido recebido de forma melhor do que merecia!  

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