quinta-feira, 12 de maio de 2011

Uma prece para wellington: palavra de Aganara

 A CHACINA DE REALENGO-RJ



Quando eu era criança, minha mãe me contava muitas histórias. em sua simplicidade, elasempre uava de histórias, verdadeiras ou não, quando queria me ensinar alguma coisa. Eram histórias da Bíblia, contos fantástics, folclóricos,de fada,etc...Porém, ao final da historia sempre aprendia alguma coisa boa, algum ensinamento para a vida, que eu levo este mundo. Assim, minha mãe me ensinou sobre a caridade, humildade, o poder da oração, o amor por Maria,etc..Uma destas histórias, que sempre me impressionou demais e a todos os que a ouvia, realmente aconteceu, endo como personagem principal uma prima mais velha de minha mãe, quequando o fato aconteceu era uma criança de mais ou menos 10 anos, com quem fora morar por uns tempos, pois era órfã de mãe e necessitava de cuidados por causa de uma pneumonia. Esta prima, de nome Isaura Nogueira da Gama, de idade avançada, era muito religiosa e tinha ohábito de toda segunda-feira irao cemitério levar flores e acender velas para os motos da família, fazendo orações para aquelas almas. Minhamãesempre que contava esta história fazia-o em voz baixa, em tom de respeito e ainda agora me lembro de todas as palavras, que eram contadas assim:
"Quando eu era pequena, contava com 9 ou 10 anos, tive uma constipação no pulmão e médico falou para meu pai que eu precisava de muitos cuidados, leite fresco e ar puro,a fim de evitar uma tuberculose; papai ão podia cuidar de mim e eu fiu para uma cidade pequena morar com uma prima de meu pai de nome Isaura Nogueira da Gama. A prima toda semana, às segundas-feiras, dedicava o dia ás almas eia pro cemitério levar floes, velas e orações, sedo que algumas vezes me levava e lá ficávamos horas, andando de túmulo emtúmulo, até que todos os túmulos de parentes tivessem sido visitados.
Minha  prima notava que um túmulo jamais recebia flores, velas e nem mesmo capina, sendo que o mato alto não deixava ver nem a lápide.Nem mesmo no dia de finados este desencarnado era lembrado. Minha prima coeçou a sentir piedade pelo mesmo e numa visita mandou capinar o túmulo e rezando um "Pai Nosso" deixou uma flor das muitas que levava no buquê. E, assim, passou a fazer toda semana, incluindo o desconhecido no passeio semanal.
Anos mais tarde,quando a rotina já nãoa fazia mais pensar naquele tumulo e que continuava a velar, durante uma sessão espírita Kardecista, um espírito se manifestou e disse ter uma mensagem para Isaura Nogueira da Gama. Ao se identificar pelo nome, minha tia não selembrava da pessoa e nem se tinham convivido em alguma época; O espírito, porém, continuou a falar a sua mensagem e agradeceu, comovido, a atitude da minha prima. Ele disse que aquela desconhecia, com sua atitude, aos poucos o fez esquecer o ódio e o abandono e desejo de vingança que o levaram a um grande sofrimento espiritual pois fora assassinado pela esposa e seu amante; enterrado como indigente, esquecido por todos, porque o casal assassino fez tdos acreditarem que ele tinha abandoado a família e fugido de casa com outra mulher. Sentia-se feito de ódio e sentimento de vingança. Até o dia em que minha prima notou seu túmulo e começou a dirigir-lhes orações, o que o levou a se lembrar que em tudo no mundo é maldade e sofrimeno. Se libertou e hoje, estava mais forte e mais feliz, que aquelas orações foi como um alimento que o fez ficar em pé e conseguir continuar sua "vida".
 Minha mãe contava que todos os presentes na sessão espírita choraram, comovidos.
Nese dia, em que me contou esta história, minha mãe me falou da importância da oração e dos bons pensamentos que devemos dirigir aos desencarnados.

Meus amados,contei-lhes esta história ao lembrar que recentemente fez um mês da chacina de Realego, no Rio de Janeiro quando Wellington Menezes de Oliveira 'matou" 12 crianças em uma escola; ele também foi enterrado como indigente, envolto no ódio e no abandono. sabe-se que este infeliz deixou uma carta onde pediu prece de uma"pessoa temente a Deus'. Acho que não a recebeu ou recebeu de poucas pessoas Condeno, como todos, o ato deste rapaz e tenho convicção que as crianças vitimadas e suas famílias merecem toda a ossa compaixão, diante do sofrimento e desespero que foram vítias, merecem que todos se uam em orações para que o Consolo Divino atue nessas vidas. Porém, o espírito desesperado de Welligton, que não soube perdoar, também precida da bênção daOração. Também precisa de amor e de perdão...
Nossa Mãe Clarividente, além de os ensinar a importancia do amor incondicional a todos os seres, inclusive e especialmente espíritos sofredores nos transmitiu a responsabilidade doutrinária diante daqueles que s encontram acrisolados no ódio, na vinança e na destruião( NÒS, AGANARAS SABEMOS BEM DISTO...);  Estamos evoluindo quando sem ódios ou desesperos cnsguimos aceitar as tristezas e "tragédias" analisando tudo sob a ótica das Leis cármicas e evolutivas, de ação e reação, de causa e efeito.
Assim, amados, façam uma prece para Wellington. Façam uma prece para que este Espírito se liberte de esus sentimentos inferiores e caminhe para Deus através do arrependimento e da conscientização. SALVE DEUS!

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