DESTINO DA CRIANÇA APÓS A MORTE-
De acordo com o Livro dos
Espíritos, Allan Kardec.
Uma criança
que morre pode ter o Espírito mais adiantado do que de um adulto, pois pode ter
vivido mais e progredido, sendo que na Terra já pode-se ver crianças mais
sensatas do que muitos adultos. Porém, se a criança morre nos primeiros anos de
vida não fez o Mal, mas, também não teve tempo de fazer o Bem, por isto é
errado dizer que todos os Espíritos cujo corpo morre criança irão para o “Céu. Os
seres podem morrer criança pois esta
existência curta pode ser para ele uma
complementação de uma existência interrompida antes do tempo e pode ser uma
prova ou uma expiação para seus pais: por exemplo assassinaram aquele ser em
uma vida passada e, agora como seus pais, vão sofrer por sua morte, pois é
certo que a doença ou morte de um filho traz muito sofrimento aos pais. Quando
desencarna criança, o Espírito recomeça nova existência tão logo tenha
condições, havendo caso de Espíritos que reencarnam na mesma família, ás vezes
como se irmão fosse doa criança desencarnada!
Tia Neiva
nos conta que, as criancinhas que desencarnam recebem amparo espiritual e são
encaminhadas aos “Lares espirituais onde recebem todo tipo e ajuda, inclusive a
visita de pais, irmãos, avós e tios e até mesmo animais de estimação. Isso
ocorre até que lembrem que são Espíritos que já viveram outras vidas e assumam
a forma e o comportamento de um Espírito adulto. O tempo para esta lembrança
varia, pois como morrem com a mente infantil, podem por muito tempo sentir
saudades d casa, dos pais, dos brinquedos até que se libertem e se vejam como “
seres sem idade”, então podem assumir a aparência que lhes aprouver.
No livro “As
mães de Chico” há a história de um menino, de 5 ou 6 ano,que desencarnou
depois de uma queda da bicicleta. Quando psicografou para a mãe, informou que
estava com o avô e que ele estava segurando sua mão porque ele “ainda” não
sabia escrever direito. Naquela sessão espírita um Médium vidente viu o
Espírito de um menininho correndo pelo salão e, de vez em quando, ficava atrás
da cadeira daquela que tinha sido sua mãe na Terra.
Vamos
relembrar a História de Vovó Marilu contada por Tia Neiva, que recolhia as
criancinhas e levava para sua Mansão, cuidando daqueles que foram abandonados
pelos trficantes que levaram os pais para a escravidão, deixando os pequenos
entregues à própria sorte, inclusive sem condições de sobrevivência.Tia Neiva
conta, também, sobre o “Albergue de irmã Lívia”; que também recolhe e abriga os
espíritos desencarnados em tenra idade e espíritos que, de alguma forma
necessitam de acolhimento. No espaço existe, entre outros, o “Orfanato de Memei”,
que também acolhe Espíritos que desencarnaram em idade infantil
A História de Meimei
Em Mateus Leme MG, no dia 22
de outubro de 1922 nasceu IRMA DE CASTRO. Era uma menina muito bonita,
comunicativa e espontânea. Com 5 anos ficou órfã de pai. Quando cursava o 2º
Ano Normal, curso que formava professoras, a doença que a acompanhava por toda
a vida- nefrite- se manifestou co mais gravidade e ela teve que abandonar os
estudos, porém se instruiu com leituras de bons livros. Irma irradiava beleza e
encantamento a todos os que a via, mas, ela, modesta, não se orgulhava de sua
beleza. Era muito caridosa sempre se aproximava dos carentes com uma esmola ou
uma palavra de carinho. Era católica fervorosa e sempre ia à missa e rezava
constantemente o terço.
Já moça, mudou-se para Belo
Horizonte juntamente com sua irmã, Alaíde, a fim de trabalhar pois passava por
um bom período em que a nefrite parecia curada; e, foi nesta época que conheceu
Arnaldo Rocha, que namorou e com quem casou aos 22 anos. No dia do seu
casamento, quando saía da Igreja São José, em Belo Horizonte, um mendigo se
aproximou de pediu-lhe um dinheiro. O noivo, disse ao homem que eles estavam se
casando e não tinham nenhum dinheiro para dar; Memei, porém, disse ao homem que
não tinha dinheiro, mas, podia lhe dar um beijo. E beijou o rosto do mendigo.
Durante os dois anos que ficou
casada, ela e Arnaldo viviam em completa felicidade e um dia enquanto folheavam
uma Revista viram o nome “MEMEI”, que quer dizer “ noiva querida, bem amada” e
Arnaldo começou a chamá-la assim. Tinha
o sonho d ser mãe e dizia que queria a casa cheia de crianças; toda criança que
se aproximava dela recebia o cumprimento “ Deus te abençoe”, Meimei tinha tanto
desejo de ser mãe que tinha um filho imaginário e, muitas vezes, quando Arnaldo
se sentava ao seu lado, dizia: “Meu bem, você está sentado em cima do meu
princepezinho.”, este princepezinho era seu filhinho imaginário. Muitas vezes,
quando Arnaldo chegava em casa dizia: “ Vem, filhinho, venha beijar o
paizinho!” Por isto Meimei tem forte ligação com as crianças. O lindo sonho de
amor durou apenas 2 anos, pois adoeceu novamente e após longo tempo acamada,
seus pulmões não resistiram e na madrugada do dia que iria desencarnar disse a
Arnaldo “ Hoje, senhor Duque, Pilarzinha resolveu esperá-lo toda enfeitada e
bonita. Pela Alba irei viajar. Irei
visitar o nosso país. Vovozinha disse-me,que pela madrugada, irá buscar-me.
Arnaldo não entendeu. naquela madrugada, Meimei desencarnou em meio a muitos
sofrimentos.
Tempos depois, Começou a dar
mensagens ao Chico Xavier usando o nome “Meimei”, que ninguém conhecia, a não
ser Arnaldo, que posteriormente reconheceu que as mensagens era de sua esposa.
Foi revelado, então, que ela
Fora Blandina dos livros “ Ave Cristo” entre o Céu e a Terra”, fatos estes
informados por Emmanuel; que também informou ao Chico Xavier e ao Arnaldo
porque não puderam ter filhos.
No espaço, Meimei atende e ampara às crianças desencarnas além de estar sempre trabalhando nos arredores da Terra em missões de acolhimento e esclarecimento com suas lindas mensagens de esperança e fé.
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