Salve Deus, meu irmão jaguar. Salve Deus.
Aproxima-se, mais uma vez, o período do ano que conhecemos como " Semana Santa", em simbolicamente relembramos a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, período em que cristãos de todo os credos meditam e refletem sobre os ensinamentos de perdão, amor e fé que nos transmitiu o divino Mestre em seus últimos momentos de encarnação neste plano terreno.
Porém, uma questão sempre preocupa o jaguar: pode-se consumir carne durante a Semana Santa? É falta de conduta doutrinária a ingestão de carne na quinta e sexta-feira santa? Ou é apenas uma superstição?
Tia Neiva, nossa Mentora e Mãe espiritual nos relata uma passagem de sua vida que serve para nos esclarecer sobre o assunto. Eis as palavras de Tia Neiva:
" Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as demais pessoas que me conheciam. Quando eu trabalhava na NOVACAP. um dia sentei-me num restaurante, porque me distanciara de casa. Eu estava conversando com três colegas e falávamos sobre a NOVACAP onde trabalhávamos. Entramos no Maracancalha. um restaurante da Cidade Livre. trouxeram uma travessa com bifes, por sinal muitos, e era Sexta-feira da paixão. Eu tinha o princípio da Igreja Católica, mas não levei nada em consideração e coloquei o bife no prato.
Naquele instante (na vibração e desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos e era Mãe Yara; " Filha, disse ela, continuas como eras. Já estás tão desajustada que te esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te, cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa, em todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste universo que nos é conhecido. Sentimos respeito, filha, está na hora, devolves o teu bife para a travessa do restaurante". eu esta va companhia de três pessoas como já disse e vi que não comiam carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura. " Coma amanhã- continuou Mãe Yara- não irás jamais festejar as incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas..."
Naquele instante comecei a pensar, começaram a passar por minha cabeça as imagens de Judas, que vendeu Jesus por trita dinheiros. No entanto, Mãe Yara, alheia aos meus pensamentos continuava s a sua narração: Judas não foi um traidor, foi sim um supersticioso. Na sua incompreensão, acreditou ser Jesus um político. Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois o acompanhava desde sua chegada do Tibet.
(...)
meu Filho, entre os diversos conceitos da igreja que nós respeitamos e como tornou-se uma tradição em todos ou quase todos sacerdócios, digo: nós não comemos carne ás quinta e sextas-feiras da Semana Santa. Nós respeitamos esses conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida evangélica. e respeitamos as tradições da Igreja Católica, que foi a base de todas as religiões".
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