quinta-feira, 12 de março de 2015

PALAVRAS DE AGANARA: o que importa o que fui noutra vida?

Salve Deus.
Paz em nossos corações.
 
 
 
 
 
Salve Deus. meus amados irmãos. Dia desses, na internet, li sobre Mestres que tem sonhos e revelações sobre suas vidas passadas. Também tive conhecimento de Mestres que após o Trabalho de Anjical se vangloriam de terem sido rainhas e reis, príncipes e grandes senhores. Comentam que mataram, foram cruéis, degolaram. trairam e outras coisas mais deste tipo.
No Evangelho Segundo o Espiritismo temos reproduzido o alerta de Paulo de Traso: " não acrediteis em todos os espíritos..." Também encontramos ensinamentos sobre os espíritos zombeteiros e embusteiros que buscam conduzir o ser encarnado ao erro ou engano, com falsas mensagens, elogios infundados que levam á vaidade; alguns contam histórias fantasiosas para confundir o homem que busca a sua evolução.
Quando pela Graça de Deus nos é dado ver debaixo do "véu de Isis", fato que é uma exeção a fim de conhecer nosso passado, nossa vida anterior ou anteriores, certamente isto acontece por uma causa muito epecial, já que o conhecimento do que fomos e do que fizemos, dos amores que tivemos e dos inimigos que arrebanhamos é coberto pelo véu do esquecimento para que nossa atual seja uma página em branco onde é possível a escrita de uma nova história, mais bonita e mais pura; para que a atual encarnação seja como se fosse a única e assim termos maior chance de sucesso ao viver esta nova experiência, seguir este novo caminho sem obstáculos, sem prepotências ou sem arrependimentos desnecessários: cabe- nos apenas viver dentro dos princípios crísticos e assim onstruir uma nova condição evolutiva.
Se por ventura tivermos a informação de que em outra vida fomos poderosos, ricos, donos de vastos reinos e povos, de que nos adianta isto atualmente? Se fomos sanguinários, assassinos, traiçoeiros, cruéis... que valor tem esta triste condição para nós hoje?
Quando temos conhecimento do que fomos e do que fizemos em eras passadas, em que o que valia era a força bruta, a ignorância, a lei do mais força, a pena de Talião, o que sentiremos será a vergonha pelo que fomos e ao arrependimento pelos atos praticados. Nada do que se foi em tempos de barbárie pode trazer prazer e satisfação a seres viventes neste limiar do terceiro Milênio onde a justiça, a equidade e a caridade se alojam na maioria dos corações dos nossos contemporâneos e em nossos corações.
A Senda é longa e difícil atualmente e tantas vezes, nesta vida atual os enganos, os equivocos, os sentimentos mesquinhos ainda são pedras que nos dificultam a caminhada, apesar de tudo que o Mestre nos ensinou, apesar do Acervo que nossa Mentora nos legou e apesar do amparo do Grande Simiromba. Portanto, meu irmão, minha irmã; as notícias daquelas eras, em que trilhávamos o caminho da porta larga, dos massacres e genocídios, dos crimes horríveis e sanguinários de nada deve servir, senão para que nossos esforços na prática do bem sejam mais fortalecidos para que nos distanciemos da besta que um dia fomos.
Vamos deixar que tudo siga seu curso normalmente, sem ilusões criadas pela vaidade, pelo orgulho, pelo desejo de grandeza. Depurar o que se ouve dos espíritos, que denominamos "cobradores", "obsessores", "credores" é também sinal de evolução pois na maioria das vezes esse pobres infelizes nada sabem sobre a verdade e buscam dentro de suas limitações desmoronar  o que o verdadeiro jaguar busca, a duras penas construir. ademais, o que podemos esperar dos que gemem e choram por não saberem amar senão aumentar suas falanges e suas legiões.
Ouçamos, pois, as palavras de Koatay 108: " Alertai, alertai, alertai, missionários, alertai". Contam que certo dia uma senhora se dirigiu ao Chico Xavier e lhe contou ser uma grande rainha da França e que seu marido havia sido Napoleão. Em seguida perguntou ao Chico: " E tu, meu irmão Chico, quem você, foi noutra encarnação? Chico pensou um pouquinho e disse: " Eu fui a pulga do cavalo do Napoleão!"
Humildade e simplicidade, sempre!
Salve Deus.

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