Salve Deus. Paz nos corações.
Mais um relato de Tia Neiva! Mais uma oportunidade de aprendizagem através das experiências vividas e transmitidas por nossa Mãe, para o nosso crescimento!
(...)
Eram cinco horas da manhã quando Pai João de Enoch veio me avisar para que não fosse trabalhar. Dei meu "carro" para o Delei e fiquei em casa. Depois Pai João voltou e disse: " Fia, almoce pouco, não coma quase nada! Terás um lindo Trabalho a fazer...
Chegado o momento, Pai João orientou que eu me colocasse deitada, e que mãe Nenen formasse um pequeno grupo de Médiuns. Eram sete horas da noite, senti as mesmas sensações do Trasporte de Desdobramento. Realmente foi tudo igual. Porém, desta vez, entrei num aparelho etérico como eu também*. Ali, naquela situação imposta, me vi em um lugar todo especial, deitada em pé... Deitada em pé! Sim! Porque a cama era como se presa nas minhas costas... Nisso ouvi uma voz de comando:
_ São vinte horas! Não podemos evitar o grande incêndio neste hotel- Eu no meu corpo, repetia. e Mãe Nenem anotava_ às vinte e uma horas vai haver um grande incêndio...
_ Como?- Pensei, e a voz voltou confirmando- já são vinte e trinta horas. vamos esperar!
As sensações que eu sentia, não tenho condição de descrever. Só, pensava comigo mesmo: o que é que está acontecendo realmente? Isto é verdadeiro...?!
Então, uma grande chama de fogo me tirou todos os pensamentos, que também eram falados e ouvidos no meu corpo em fonia, sem perder um detalhe. Eram chamas imensas. Eu daria tudo para não estar envolvida em tão terrível realidade. Porém, distante do meu querer, estava eu ali naquele imenso aparelho... de repente vi algo diferente: vi um homem de barba semi serrada deitado longe de mim; uns dois metros mais ou menos, e o que mais me assombrou era porque o seu corpo era pesado, não era como o meu, e sim, um homem em carne e osso. Então, um dos comandantes disse:
_ Vão sentir a falta desse homem. É o porteiro do hotel!
De repente, a " nave" parou em cima de um conjunto de casas diferentes: sentada, agora onde eu estava, via e ouvia tudo o que se passava. Sentia que eu e o porteiro do hotel incendiado estávamos ali em razão de uma missão divina, para evitar que se alastrasse uma terrível epidemia...
Como voltei, não sei! Porém já estava sentada na cama, e todos de olhos arregalados, eu, revoltada, querendo desafiar aqueles que se prestaram a me ouvir, dizia que tudo era tolice dos espíritos... Nisto chegou Pai João e me mandou respeitar o ambiente, pois eu podia perder a voz. Ele orientou alguém que aumentasse o volume do rádio e, ouvimos o noticiário: o locutor narrou sobre o incêndio dizendo que fora um fenômeno. Até aquela hora estavam todos salvos. exceto o porteiro, que ainda não haviam encontrado, não sabiam o seu roteiro, no entanto tinha sido visto antes do incêndio começar... Parei! Olhei para os Médiuns mas, alheios a mim todos liam o caderno de Mãe Nenem e se questionavam: Como será? Vão dar falta do porteiro?...
Envolta em mil pensamentos, questionei-me: E o porteiro, para onde vão levá-lo? - Capela!- Foi a resposta dentro de minha cabeça,
_ meu Deus!- Continuava eu pensando- e meus filhinhos? Sem mãe nem pai dez horas da noite e eu fora de casa desde as sete horas...
No outro dia tive um terrível mal estar. Custei novamente a me recuperar. Não aceitava que ninguém falasse mais no assunto, mas não adiantou: falavam no incêndio, no fenômeno...
* Tia Neiva estava fora do corpo no Plano Etérico; o aparelho, também no mesmo plano.
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