segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Depoimento de um Espírito sofredor--NÂO DEIXE DE LER!!!

Amados, nesta altura de nossa existência temos plena consciência do que ocorre com os pobres seres humanos que desencarnam afastados da lei Crística, sem o conhecimento da verdadeira missão do divino Mestre e, estas leis Divinas, mas imutáveis devem ser cumpridas sob pena de aceitação de uma dívida cármica que deve ser quitada, centil por centil.
O depoimento a seguir foi dado a Alan Kardec, que o trasncreveu no livro " La Justice Divine selon le Spiritisme" ou "Le Ciel et Lénfer", ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo ou O Céu e o Inferno.

"Vou contar-te o meu sofrimento quando morri. Meu espírito, preso ao corpo por elos materiais, teve grande dificuldade em desembaraçar-se- o que já foi, por si,uma grande angústia.
A vida que eu deixava aos vinte e um anos era ainda tão vigorosa que eu não podia crer na sua perda. Por isto procurava o corpo, e estava admirado, apavorado por me ver perdido num turbilhão de sombras. Por fim, a consciência do meu estado e a revelação das faltas cometidas, em todas as minhas encarnções feriram-me subitamente, enquanto uma luz implacável me iluminava os mais secretos âmagos da ala, que se sentia desnudada e logo possuída de vergonha acabrunhante. Procurava fugir a esta influência interessando-me pelos objetos que e cercavam, novos, mas que, no entanto já conhecia. Os Espíritos luminosos, flutuando no éter, davam-me ideia de uma ventur a que eu não podia aspirar. Formas sombrias e desoladas, mergulhadas umas e tediosos desespero; furiosas ou irônicas outras, deslizavam e torno de mim ou por sobre a terra a que me chumbava. Eu via agitarem-se os humanos cuja ignorância invejava; toda uma ordem de sensações desconhecidas, ou antes reencontradas invadiram-me simultaneamente .Como que arrastado por força irresistível, procurando fugir à dor encarniçada, franqueava as distâncias, os elementos, os obstáculos materiais, sem que as belezas naturais nem os esplendores celestes pudessem calmar um instante ador acerba da consciência, nem o pavor causado pela revelação da eternidade. Pode um mortal prejulgar as torturas materiais pelos arrepios da carne; mas as vossas frágeis dores, amenizadas pela esperança, atenuadas por distrações ou mortas pelo esquecimento, não vos darão nunca a ideia das angústias de uma alma que sofre sem trégua, sem esperança, sem arrependimento. Decorrido um tempo cuja duração ão posso precisar, invejando os eleitos cujos esplendores entrevia, detestava os maus Espíritos que me perseguiam com remoques, desprezando os humanos cujas torpezas eu via, passei de profundo abatimento a uma revolta insensata.
Chamaste-me e pela primeira vez ums sentimento suave e terno me acalmou, escutei os ensinos que te dão os teus Guias, a verdade impôs-se-me, orei; Deus ouviu-me, revelou-se-me por Sua clemência,como se já se me havia revelado por sua Justiça.

Amadinhos do meu coração, este pobre espírito e nome NOVEL nos traz muitos ensinamentos, apesar de seu depoimento ter sido dado há mais de 200 anos. Primeiro, o mundo ainda existe na mesma formação, os espíritos sofredores, dolentes e que persistem em não praticar a lei de Cristo, a Lei da evolução e do crescimento Espiritual ainda se conduzirá para um plano de acordo com sua sintonia ou vibração espiritual. Segundo, estes pobres seres num primeiro momento não têm consciência de sua condição e julgam-se injustiçado e, não raro desenvolvem sentimentos inferiores que vão do desespero ao ódio, se enredando cada vez mais no visco em que se encontram. Terceiro, ao perceberem a presença de Seres Luminosos, que ali revoam para ajudá-los, pela bênção de Deus,julgam que são 'os leitos", entendendo que Deus, Ser feito de Amor elege alguns e desdenha de outros, tão equivocado estão, os sofredores da verdadeira Lei  Universal, que a cada um é dado conforme suas obras. Quarto- os sofredores se conscientizam da condição em que se encontram e recebem esclarecimento e auxílio, quado não dos seres espirituais, por estarem cheios de ódo e inveja dos mesmos, de nós, médiuns que os acolhemos com nossa emanação de amor, tolerância e humildade, conforme aconteceu com o espírito Novel e que nos relata no último parágrafo. Devemos nos lembrar que a "Mesa Branca" do Kardecismo  ou "Mesa de desobsessão" é utilizava no Vale do Amanhecer, pois Pai Seta Branca "negociou" a autorização para que este trabalho pudesse ser realizado na Doutrina com o nome de " Mesa Evangélica".
O importante é que tenhamos a consciência que podemos ser o instrumento de esclarecimento desses sofredores que tanto sofrem na erraticidade, nos planos inferiores, onde há "choro  e ranger de dentes". Queridos, vamos sempre nos lembrar qu somos instrumentos de Deus para a libertação desses irmãos que imploram por socorro e muitas vezes esperam em dores, implorando por uma palavra de Luz, por uma palavra de amor. Salve Deus! 

Um comentário: