sábado, 27 de agosto de 2011

Transcendentalidade no Vale do Amanhecer: Hititas, Babilônia- Pérsia

 A transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer é assunto extenso, pois como todos sabem, nós, jaguares temos, no mínimo 19 encarnações e já vivemos em muitas eras e civilizações. Por isto, optei por fracionar o texto em várias postagens, para facilitar a leitura e a compreensão; digamos em doses quase homeopáticas, vamos, devagarinho nos interiorizando do tema, enriquecendo nosso acervo interior com tais relevantes conhecimento, para entendermos tudo que espera de nós esta Doutrina e como percorremos os caminhos dos séculos para aqui chegar.
Datas das  postagens: 20-11-10; 20-01-11;17-06-11; 29-07-11, Boa leitura!




Os hititas.
Cerca de 1770 AC.,começou a expansão do império Hitita, que da Mesopotâmia chegou à Líbia e ao Líbano, guerreando com o Egito à época de Ramsés II e, depois habitando Canaã antes da chegada dos hebreus. Viveram como Amorreus e Jebuseus, nas montanhas ao redor de Jerusalém, havendo maioria entre os Cananeus. Hebron é uma cidade de origem Hitita. Com a religião influenciada pela assírio- babilônica, prestavam cultos a divindades abstratas e escreviam os nomes dos deuses com ideogramas core
respondentes aos usados na Babilônia, tendo Taru como o principal deus, que regulava as tempestades, as chuvas e o clima em geral. A deusa solar era Wurusemu, venerando deuses babilônicos como Ea, Anu e Star. Telepino, deus que simbolizava a natureza, morria e renascia, renovando-se anualmente. Cremavam os cadáveres e faziam muitos rituais, com liturgia plena de hinos e preces. Cultivavam a magia e a adivinhação em elevado grau e usavam ritos mágicos para a cura de doenças e purificação das impurezas. Existem, no Velho Testamento, diversas citações sobre os Hititas. Com conhecimentos transcendentais, legados pelos Capelinos que chegaram à Mesopotâmia, os Hititas foram os grandes precursores dos trabalhos de curas- vibracional e desobsessiva- com base no fluxo das correntes magnéticas da força vital, que buscavam normalizar pela manipulação vibratória dos chakras.

A Babilônia
Por volta de 1728 a1686 AC., o rei Hamurabi, da Babilônia, conseguiu o domínio de toda a Mesopotâmia e regiões vizinhas, substituindo os príncipes por governadores de províncias  sob o comando centralizado da Babilônia, editando leis que fomaram o Código de Hamurabi,  conhecido como alei do "olho por olho, dente por dente", que prevaleceu entre as diversas linhas da região até a chegada de Jesus. A Sociedade compreendia três classes: nobes ou grandes proprietários, pequenos proprietários que, que possuíssem servos; e os escravos, geralmente prisioneiros de guerra, mas que podiam tornar-se proprietários. Se um escravo se casasse com uma mulher livre, os filhos seriam livres. Foram estabelecidas regras para o comércio, onde surgiram contratos, acordos, uniformidade de pesos e medidas de metais preciosos, empréstimos de dinheiro a juros, que eram pagos com cereais ou com prata, e seguro contra enchentes. Em 1530 AC., os Hititas invadiram a Babilônia, dando início a uma onda de conquistas da cidade, que  só findou em 605 AC, quando Nabucodonosor, rei da Babilônia venceu os egípcios e estendeu seu império desde a Mesopotâmia até o Egito. Em 586 AC, conquistou Jerusalém e mandou para a Babilônia a maior parte do povo Judá como escravos. Nabucodonosor reconstruiu e ampliou a velha cidade. Com cabalas e templos, a nova babilônia era uma imponente cidade murada, podendo comportar 200 mil habitantes. Seu templo principal tinha 8 andares, erguendo-se a uma altura de 99 metros do nível do solo, com base de 28 metros quadrados. A nova civilização babilônica só viveu por 87 anos, quando Ciro derrotou o rei Nabunido, da Babilônia, que passou a pertencer à Pérsia. Tinha a religião Babilônica sido influenciada pelos Assírios. As divindades apresentavam características humanas, em antropoformismo religioso, sublimadas e um grau elevado, mas com famílias, defeitos e virtudes. Havia duas trindades de deuses, uma cósmica ( Anu, o Céu; Ellil, o Ar; e Ea, a Terra) e outra  astral  Shamash, o Sol; Sin, a Lua e Istar, o Planeta Vênus). Muito venerados entre o grande panteão Babilônico, eram Adad, deus das tempestades; Assur, deus guerreiro; e Marduk, criador e ordenador do universo. Os zugurates ou cabalas eram construídos em planos elevados, coma escada representando a ligação entre o céu e a Terra. Praticavam a cura desobsessiva, colocando um animal junto ao paciente para que o espírito obsessor passasse para ele. A magia e a adivinhação eram largamente usadas, fazendo-se previsões com fígado de animais, vôos das aves, interpretações de sonhos e oráculos. Tinham vida religiosa intensa com rituais e cultos, sendo o rei o chefe supremo das diversas categorias de sacerdotes, que compreendiam adivinhos, exorcistas, cantores, magos, puruficadores e muitos outros. A maior festa era o Akitu- o ano novo babilônico-; em que havia um grande desfile de estátuas de todas as divindades e uma imensa quantidade de súplicas implorando prosperidade para o ano que se iniciava. Assim, a Babilônia representou a grande dificuldade para se manter a linha dos Hebreus, quando Jerusalém foi conquistada e seu povo escravizado. Houve grade pressão para que os judeus aceitassem os deuses da Babilônia, o que representou grande provação para a confiança e fé dos hebreus no seu Messias e nas lições do Velho Testamento. A Babilônia representava o poder da matéria, dos bens terrenos, em níveis que nem sequer haviam sido imaginados pelos judeus. Foi representada pela figura de uma prostituta, que trocava por licenciosidade os bons costumes e os bens morais dos hebreus. Foi um importante teste pelo qual passou- e venecu- a raiz hebraica.


Pérsia.
O povo iraniano, da linha Ariana, composto por duas grandes tribos- Persas e Medos- ocupou grande área no planalto entre o Mar Cáspio e o Golfo Pérsico, cerca de 2000 AC. Em 559 Ac, Ciro, o rei Persa, unificou as duas tribos e iniciou grandes conquistas, que foram ampliadas por seus sucessores, especialmente por Daria (521-486AC), organizando os territórios em Satrápias ou províncias, dirigidas por um governador civil e um comandante militar, estando sempre presentes funcionários especiais- "os olhos do rei"- cuja missão era verificar se tudo estava de  com as instruções e ordens reais. Havia muita prosperidade para os povos, com rede de irrigação, estradas, culturas alimentícias e de árvores, e com o comércio estimulado pela criação de bancos e uso de cheques bancários. Em 500 AC foi fundada a religião persa, por Zoroastro- ou Zaratrusta- que significa estrela Dourada ou Esplendor do Sol- que divulgou o Zend-Avesta, coleção de textos sagrados a ele revelados pelo Senhor e Grande Sábio Ahura- Madza, na Pérsia onde se revelava a luta entre O Bem- Ormuz, servido pelos gênios do ar, do fogo, da água, do Sol, da Lua, das estrelas- e o Mal- Ahrimán, servido pelos espíritos destruidores. O juiz das almas desencarnadas era Shraosha, auxiliar de Ormuz. Os templos eram sem pintura ou imagens, só sendo cultuado um fogo simbólico de Deus. Mais tarde surgiu uma entidade do Bem- Mitra- deus luminoso que ajudava a Humanidade. Noano de 242houve uma tentativa de alterar o Zend-Avesta, feita por Mani ou Maniqueu, um babulônico que sofreu perseguições e acabou crucificado pelo rei persa Sapor I. O maniqueísmo pregana a dualidade dos seres, como o Bem e o Mal presentes em todos. A alma luminosa do Homem estaria encerrada no corpo escuro da matéria. O Sol e a Lua seriam apenas manifestações da Luz e não deuses. Jesus era um Mensageiro da Luz Divina e suas parábolas deviam ser estudadas com atenção. Por isto adotaram o batismo e comunhão. Os seguidores desta doutrina surgiu por toda a Europa, principalmente na França, onde formaramuma seita poderosa, chamada de Cátaros ou Albigenses, que se propagou pelos países vizinhos e foi cruelmente destruída pela Inquisição. O Império Persa sucumbiu rapidamente ao ser o rei Dario III derrotado por Alexandre Magno, no ano de 331 AC. A Pérsia foi o grande centro propagador das ideias de bons serviços comunitários, que visavam o bem estar do povo e o aumento da produção e da comercialização de produtos, gerando o enriquecimento das cidades levando à melhoria de níveis sociais de seus habitantes. A linha Ariana, neste sent.ido, evoluiu bastante, servindo como base às sociedades grega e romana, que souberam aprender o que de bom estava à disposição nas antigas civilizações, indo dar enchiento racional e espiritual às estruturas persas.
Acervo Tumarã

SALVE DEUS.

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