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Olhando o mar busquei Deus
mas, entre as ondas calmas ou revoltas
vi a grandeza, vi o poder
mas não encontrei Deus no mar.
então busquei Deus no infinito.
E vi astros e estrelas brilhantes
beleza e perfeição no infinito
mas, não encontrei Deus.
Procurei Deus na Terra
entre criaturas de toda a espécie
diversidade e igualdade percebi na Terra
não, ali não encontrei Deus na Terra.
Havia por toda parte sinais divinos
sinais que demonstravam que somente Deus
podia ter criado e construído tudo aquilo
mas, era a Criação... eu buscava o Criador!
deparei-me com a perfeição, o poder, a grandeza, a igualdade
vi a simplicidade, a coerência, a harmonia...
Mas, não encontrava Deus, pois tudo que via era apenas
indícios de Deus.
Sem saber onde mais procurar
sem esperança de encontrar Deus
busquei meus irmãos, filhos de Deus, criaturas divinas
e olhei-as. Num primeiro momento não vi Deus.
Nenhuma destas criaturas me lembravam o Criador
Não tinham perfeição, nem poder, nem harmonia
não respeitava a diversidade, nem buscavam a igualdade...
Não tinham perfeição, nem poder, nem harmonia
não respeitava a diversidade, nem buscavam a igualdade...
Mas. não sei porque, não si como, eu amei
Amei estas criaturas apesar de seus erros, de seus defeitos, e suas imperfeições.
E, pelo amor, cheguei aos seus corações: lá estava Deus.
E, pelo amor, cheguei aos seus corações: lá estava Deus.
Juiz de fora, 11 de janeiro de 2013- Por jurema, Cigana Aganara.
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