Mesmo familiarizado com a presença dos espíritos, de
conversar com eles e de transmitir a sua mensagens à sociedade dos vivos,
Francisco Cândido Xavier, o popular Chico,
não era um homem desligado das coisas do chamado mundo profano. Ele tinha
também pequenas fraquezas humanas, quase todas praticadas com a mesma
ingenuidade e alegria de uma criança. Por exemplo. Sempre que podia arranjava
uma sobre de tempo nas suas múltiplas atividades espirituais (nas quais a
caridade era prioridade) para dar uma espiada nas novelas televisivas, mas
somente as que apresentavam temas relevantes, nada de sexo explícito que passou
a ser chamariz para aumentar audiência e “envenenar a cabeça das pessoas”.
Amigo de artistas famosos como Roberto Carlos, Antônio Fagundes, Nair Belo,
Humberto Mauro, Beth Gourlar, Glória Menezes, Paulo Goulart, Nicete bruno (
muitos deles também Kardecistas)- ele também já podia incluir em seu currículo
a atividade de ator, desde quando fizera em1977 uma participação especial na
novela O Profeta, na finada TV Tupi convidado pela autora Ivani Ribeiro. E não
precisa dizer que ele destinou o rico cachê aos seu irmãozinhos pobres.
( Fernando Pinto, in “Memórias de um Repórter, 2004).
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