quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por um quilo de feijão (do Roteiro do Pequeno Pajé-19960







Adorei esta história, espero que vocês também gostem. Que a luz de Aruanda ilumine as nossas consciências! Salve Deus!

Pela manhã de um certo domingo, estava o senhor Cirilo em frente de sua modesta casinha, quando avistou uma pobre mulher que vinha mendigandonde porta em porta.
Cirilo que era muito pobre mas muito bondoso, automaticamente levou a mão ao bolso, à procura de uma moeda para dar à mendiga. Lembrou-se, então, com tristeza, de que, estandoo mês a findar, nada mais restava dos seus minguados vencimentos.
Cirilo olhou novamente para a mulher que pouco a pouco se aproximava, parecendo cansada e doente. Tomou, então, uma resolução. Entrou em casa e dis haveos de colher o nosso feijoal, que darase à esposa:
  _ Maria, prepare um auxílio em mantimentos para darmos à mendiga que  aí está à porta. Pode ser mesmo um quilo de feijão...
Dona Maria, porém,, explicou:
  _ mas nós temos tão pouco feijão! Uns dois quilos apenas...
  _ Pois desse pouco- tornou Cirilo com insistência- tire a metade  e dê à pobre mulher que está com mais necessidade do que nós... Na próxima semana havemos de colher o nosso feijoal, que dará para o nosso consumo durante alguns meses... Depois haveremos de nos arranjar de qualquer forma.
D. maria nada respondeu. Preparou o pacote e o entregou à mendiga que , agradecida, pediu para quele lar as bênçãos do céu.
O bom Cirilo ficou satisfeito e, notando no rosto da esposa uma sombra de preocupação, bateu-lhe no ombro, amistosamente, e caçoou:
  _ lembra-te, mulher, do velho ditado:"A quem dá de boa vontade pela porta da sala, Deus restitui dez pela porta da cozinha."
D. maria sorriu, conformada, e foi continuar suas lides domésticas, não dando mais importância ao caso.
À tarde do mesmo dia, já esquecido do incidente, Cirilo e sua esposa palestravam com algumas visitas costumeiras de quase todo os domingos, quando bateram à porta. Era um moço robusto que trazia às costas um grande volume, cujo peso o fazia vergar.
  _ O patrão  enviou-lhe este presente- disse ele, entrando e colocando no chão o pesado volume.
  _ De que se trata- perguntou Cirilo, intrigado.
  _ è um saco de feijão que seu irmão lhe mandou... - foi a surpreendente resposta.
E omoço passou acontar que, voltando o patrão da roça onde tinha feito uma boa colheita de cereais, passara pela plantação de Cirilo e, reparando que ela estava muito escassa, resolvera mandar para o irmão um pouco do muito que colhera.
Cirilo, acompanhou o portador  da ao interior da casa, trocou com a mulher olhar expressivo, enquanto ia dizendo consigo mesmo, admirado da feliz coincidência: " A quem dá de boa vontade pela porta da sala..."
Ao regressar à sala, ainda impressionado com o estranho fato, disse-lhe a esposa sorrindo, à meia voz:
  _ E foi mesmo pela porta da sala, e a sesenta por um...
SALVE DEUS, AMADOS! E CERTO QUE " QUEM DÁ AOS POBRES, EMPRESTA A DEUS!




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