SALVE DEUS! RESGATEI ESTA LINDA HISTÓRIA O ROTEIRO DO PEQUENO PAJÉ;ESPERO QUE ELA ILUMINE TODOS OS CORAÇÕES DAQUELES QUE A LEREM.
Em uma cidade grande, havia uma família que amava a Deus sobre todas as coisas e compreendia ser o trabalho uma necessidade para o seu sustento digno e honesto. O chefe da casa levantava-se todos os dias bem de manhãzinha ia para o trabalho, contente e feliz, pela saúde que gozava. Embaixo do braço levava a sua marmita, que não tinha muita coisa mas, quando a fome viesse, lá pela onze horas.. hum... que gostoso o feijão com arroz, a farinha. E também o pedaço de pão! Não estava lá muito macio, mas como era bom comê-lo.
Sua esposa, senhora também muito dedicada, não media esforços para auxiliar o marido no sustento da casa. Mal ele saía para o trabalho, lá ia ela para o tanque, esfregar roupas.
Não reclamara nunca da vida, porque confiava em Deus.
Possuía dois filhos:um se dedicava ao estudo, com grande vontade de aprender. Desejava ser médico, engenheiro, qualquer coisa de importante, para poder auxiliar seus semelhantes.Desejava, também, quando crescesse, construir uma família mas que não fosse tão pobre como a sua agora. Que ão houvesse tanto sacrifício para ganhar o pão de cada dia.
Desde muito crianças, ambos já ouviram do pai e da mãe a leitura do Evangelho. Quantas coisas bonitas Jesus ensinava, mas fazia também tudo aquilo que pregava. os meninos gostavam das reuniões que seus pais faziam todas as quintas-feiras à noite, quando eram lidas as passagens daquele maravilhoso livro. Sentiam-se profundamente emocionados com aqueles ensinamentos e prometiam a si mesmos ser sempre bons e procurar seguir todos aqueles conselhos.
O tempo foi passando e, muitos anos depois, ambos eram homens feitos. O primeiro havia estudado bastante e havia virado um juiz famoso. Embora gozasse do respeito e estima de todos os habitante da cidade, não se esqueceu da promessa que fizera quando criança. Estudando sempre o Evangelho defendeu os humildes, auxiliou os pobres e libertou os prisioneiros condenados injustamente. De juiz tornou-se legislador, e fez muitas leis benéficas e edificantes. casou-se também, e possuía uma família muito feliz. Viveu sempre honrado, rico, feliz e correto.
O irmão porém, era paralítico. Não podia trabalhar para acumular algum dinheiro, Não possuía cultura também apara melhorar de vida, Como compara-se ao irmão, se não tinha recursos, não possuía sabedoria, não possuía forças, tinha até as pernas mirradas1 Oleito sempre fora a sua residência. Buscou, entretanto no estudo do Evangelho um meio para que pudesse, de alguma forma, ser util aos seus semelhantes.Lembrou-se do serviço da oração. Desde pequenin gostava de orar. Começou seu trabalho pela humilde mulher que lhe fazia a limpeza doméstica. Viu-a triste e chorosa e procurou discretamente conhecer a razão de sua mágoa. Confortou-a com ternura de irmão. Convidou-a a orar e suplicou para ela as bênçãos divinas. A senhora sentiu-se melhor e, em breve trazia outros sofredores que pediam o auxílio da prece. O aposento singelo encheu-se de necessitados. O paralítico orava em companhia de todos, oferecia-lhes o sorriso de confiança na bondade celeste. Comentava os benefícios da dor, expunha suas esperanças no Reino de Deus, dando de si mesmo, gastando emoções e energias no santo serviço do bem. Escrevia diversas cartas, consolando viúvas e órfãos, doentes e infortunados, aconselhando-os a ter esperança e coragem. Comia pouco e repousava menos. Tanto sofreu com as dores alheias, que chegou a esquecer-se de si mesmo, e tanto trabalhou à noite que perdeu o dom da vista. Cego, contudo, não ficou sozinho. Continuou rodeado de sofredores aos quais ajudava, cada vez mais, através da prece e dos conselhos.
Desencarnaram ambos os irmãos em idade bastante avançadas, com pequena diferença de tempo.
Quando se reuniram no plano espiritual, apareceu um Mensageiro que vinha pesar as ações de cada um, do tempoem que viveram na Terra.
O primeiro, o juiz trazia uma grande bolsa recheada de dinheiro e muitas sentenças que havia distribuído em benefício dos outros. Muito auxiliara seus semelhantes quando em serviço no mundo.
O outro, paralítico, trazia apenas um livro pequeno, onde costumava escrever suas preces e rogativas.
Ao examinar a pasta que trazia o primeiro, O Mensageiro de Deus o abençoou pelo conforto e pela justiça que havia espalhado na Terra. Seria feliz no mundo dos espíritos, porque fizera o Bem e a lei assim o indicava.
Quando o Mensageiro abriu o livro do ex-paralítico, uma luz intensa saiu de suas páginas, tudo envolvendo numa coroa resplandecente. A justiça foi incapaz de indicar-lhe a grandeza.
Então o Mensageiro lhe disse:
_ Teu irmão é bendito na Casa do Pai, pelos recursos que distribuiu em favor do próximo; entretanto o dinheiro e a fama multiplicaram-se com facilidade na Terra. Ele distribuiu o dom da vida- Tu, porém, serás mais feliz ainda, porque deste de ti mesmo, no amor santificante. Gastastes as mãos, os olhos, o coração e as forças, os sentimentos e o tempo em beneficio dos semelhantes. Por isto a lei determina que tua morada seja mais alta. Não distribuístes os dons da vida: irradiastes os dons de Deus.
Quando plantares a alegria de viver nos corações que te cercam, em breve as flores e os frutos de tua sementeira teenriquecerão o caminho.