O Trabalho de Abatá da forma que conhecemos nem sempre teve o mesmo ritual.
No começo se chamava AGAMÁ, era realizado diante da porta do templo, com a aparás e doutrinadores formando um "V" entrelaçados, tendo um em seu vértice, o Reino Central, e o outro um Vancares. Entre os dois ficava um ajanã e uma doutrinadora. Formado pelos médiuns, o Mestre Reino Central faz sua emissão e seu canto; em seguida, assim procedia o Mestre Vancares, as ninfas fazem as suas emissões em conjunto e, depois, incorporavam os abnegados Pretos Velhos; o ajanã, ao centro, incorporava o Ministro. Os mestres fazem suas emissões e emitem mantras, os pacientes tomam passes nos projetores. Depois de algum tempo o Reino Central encerra, agradecendo a presença do Ministro e dos Pretos Velhos. Emite a prece de Simiromba e a formação se desfaz.
Houve apenas uma realização do Trabalho de AGAMÁ, que foi suspenso por querer o povo consultar os Pretos Velhos, não se conformando em somente receber o passe.
Depois de algum tempo, foi o Trabalho de Agamá modificado pela Espiritualidade, transformando-se no Trabalho de Alabá, que é realizado nos sete dias da lua cheia, com a incorporação de Pretos Velhos e a presença do Cavaleiros da Luz, especialmente a do Cavaleiro da Lança vermelha da Cura desobssessiva.
Salve Deus.
( Acervo Tumarã)
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