sexta-feira, 19 de junho de 2015

PRIMEIRA VISÃO DE TIA NEIVA.

Salve Deus.
que o Manto de Jesus nos cubra nesta bendita hora. Salve Deus.
 





Em seu caderno de notas, Tia nos conta muitas pequenas histórias, resultado do início de sua missão, reflexo real do que vivenciou. Essas histórias são muito importantes para que o jaguar e mesmos os que não sendo médium do Amanhecer tem alguma carinho e respeito pela doutrina e querem conhecer mais um pouco da trajetória desse Grandioso Espírito que, neste plano, conhecemos como Neiva Chaves Zelaya, Tia Neiva.
Sim, meu filho jaguar. Estou me lembrando da minha primeira visão: cheguei de uma viagem muito cansada e me deitei. Alguns colegas que estavam em minha casa, continuaram a conversar. Eu estava cansada, mas não conseguia dormir. De repente, um velhinho bem conhecido meu, apareceu com um lampeãozinho na mão e folgadamente sentou-se à beira da minha cama. Dizia-me coisas que eu logo esqueci. Agradecia em nome de Deus o que eu tinha feito por ele. Dizia-me, também, que eu teria que trabalhar muito. Sorri e pensei:
_ Está caduco! Mais do que eu trabalho?
Porém, logo em seguida que ele já havia morrido, e por sinal, tinha casas de aluguel e pedia esmolas- por missão- dizia ele. Era um verdedeiro Espírito de Luz, mas eu saí dali correndo toda irradiada e com medo. Lembro-me como aquele encontro me atingiu. Porém, tudo aconteceu como já era previsto dentro da compreensão de Mãe Yara, como já expliquei antes.


Tia Neiva e "seu" Manoel das emas.




Salve Deus.
 
Paz e Luz.
 
Salve Deus, meus irmãos e meus Mestres. Este é um relato muito interessante por se tratar de uma visão que Tia teve, logo no iniciozinho de sua missão. Esta história nos é contada pela própria. Tia relata que certo dia, após um momento em que "baixou o padrão vibratório", Mãe Yara apareceu e após chamar-lhe a atenção dela sobre o seu comportamento diddr-lhr que veio para que rezassem juntas para um conhecido de Tia Neiva, chamado "seu Manoel das emas" e que segundo Mãe Yara iria morrer. Tia então perguntou ao Getúlio se ele ouvira alguma informação sobre o Seu Manoel das emas e Getúlio a alertou sobre a existência de espíritos zombeteiros e que talvez a informação da morte de seu Manoel poderia ser uma interferência. Apesar de saber que não podia ser uma interferência ela se calou com medo de cometer novas ofensas. Preocupada, Tia pensava" E, se Ela ( Mãe Yara) não voltar mais?"
Na hora do almoço, um médium chamado Delei pegou a chave do caminhão e foi fazer o trabalho para que Tia Neiva pudesse descansar um pouco. Tia havia se esquecido completamente do aviso de Mãe Yara sobre o Seu Manoel soube mais tarde que o homem caíra morto no chão. Tia Neiva pensava: " quem sabe se eu tivesse rezado com a Senhora do Espaço, o tivesse ajudado?" E o restante desta história vamos conhecer com o relato da prória Tia Neiva, que assim registrou:
 
" Tudo passou. Oito dias depois, vi à noite, com meus olhos abertos, o "seu" Manoel das emas, de pé em uma estrada luminosa e tão amarela, com seu chapéu de palha e com a mesma roupinha. Ele continuava meu amigo. Sorria como se me dissesse:
_ ESTOU FELIZ!
 


quinta-feira, 18 de junho de 2015

A ESTRADA DE TIA NEIVA: relatos da Clarividente.

Salve Deus.
Que o amor de Jesus encontre acesso em nossos corações.




 
Salve Deus, meus irmãos e meus Mestres, Salve Deus.
 
Nós, seres humanos e ainda encarnados neste mundo onde a ilusão conduz a Vida, necessitamos conhecer para amar, conhecer para respeitar; por isso Jesus nos ensinou: "amai o vosso próximo" porque Ele sabia que é quase impossível amar aos que jamais vimos, jamais conhecemos. Com base neste conhecimento, cada vez que nos aproximamos de nossos Mentores mais aumenta o respeito e amor que sentimos por Eles, E, dessa forma, acontece com a mulher Neiva Chaves Zelaya, a missionária, Tia Neiva, a Grande Iniciada Koatay 108, que nos legou seus sofrimentos, dificuldades e angústias pelos quais passou durante o seu percurso missionário, talvez sabendo que esses relatos nos fortaleceria e nos daria, com a força de seu exemplo, condições para prosseguir, quando os momentos de fraqueza e de angústia, quando atravessamos nossas tristes faixas cármicas que temos que aceitar e compreender. Mas, ao mesmo tempo, Tia Neiva nos mostra que  a persistência conduz ao sucesso.
Muitas vezes, as críticas chegam acerca das postagens que Tia nos legou, pois alguns acreditam que as "Palavras Marcantes" de  Tia Neiva é propriedade dos jaguares., Salve Deus, eu creio que quando um Grande Iniciado, um Ser mais Evoluido Espiritualmente deixa seus ensinamentos, esses pertencem à Humanidade, pertence a todos que precisam ou buscam a Luz, a compreensão da Doutrina do Amor Incondicional ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim introduzido, vou postar algumas palavras de Tia Neiva, que ela registrou após vive-los em 1958 e consta do Caderno de Notas, na parte intitulada "Princípio da Jornada" - Cidade Livre- Núcleo Bandeirante, 1958/1959, pag.51/52.

"1958! Cheguei do trabalho muito cansada e me deitei de costas, dando um tempo para tomar banho, quando comecei a ver no teto uma verde campina, um castelo onde pessoas caminhavam, riam... mil coisas eu vi, Meu Deus! Todos, todos eram meus filhos! Minha afilhada...
Muito preocupada eu trabalhava durante o dia, na esperança de voltar ao meu lugar e ver o lindo castelo e os seus componentes. Foi um duro golpe para mim, quando soube que aquele castelo existia numa das sete dimensões que seguem a linha do Canal vermelho. Por conseguinte eu teria uma grande caminhada cármica para chegar ou concluir a sua segurança.
A vida não parava para mim. Sempre havia novidades, sempre havia doutrina...
Comecei então a analisar o desenvolvimento dos homens. Partindo desta compreensão comecei a observar... Porém, desde então mudou a minha conduta natural. Tudo o que se dava naquele castelo, eu me enchia de cuidados. Tinha vontade de penetrar nele até às suas intimidades, porém, tinha a impressão de estar penetrando na vida dos meus filhos e sentia um imenso desrespeito; não entendia realmente o meu procedimento...
Naquele dia peguei uma grande viagem, que me daria meios para algumas necessidades que eu já estava atravessando. Era perto de Luziânia. Enquanto os ajudantes carregavam o caminhão fiquei sentada na calçada, entretida com aquela gente que queria me conhecer. Eu já estava acostumada, queriam sempre conhecer a mulher motorista. de repente, vi um jovem entrando disfarçadamente naquela rodinha de pessoas. Notei que já o tinha visto no castelo dos meus filhos. Vi, também, em fração de segundos que um soldado da polícia iria pega-lo. procurei atrair o soldado para mim e acenei para o rapazinho para que fugisse. O soldado fazia mil perguntas e eu a respondia com cuidado.
_ Neiva! Viva a sua vida interior com mais intensidade, Deus está dentro de você, comece a trabalhar com amor em benefício dos outros._" ouvi", era Mãe Yara, a senhora do espaço .
_ Tenho medo do soldado- Expressando pelo pensamento._ O que ele deve ter pensado quando o chamei no meio de tantas pessoas?
_ Filha! - Voltou Mãe Yara- Não tenhas pretensão contra seus semelhantes. Filha, desperte para a vida, medite em sua responsabilidade diante da humanidade e perante Deus. De ti vão depender criaturas que servem na família, no trabalho e na sociedade. A ação do tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo, aliviando nossas dores; assim como a brisa leve abranda o calor do verão cada pessoa emite a sua própria vibração. O que se pede, sobretudo, filha, é o esforço mental de compreender.
_ Meu Deus!- Pensei- Ela já está para ir embora. Porque  não falei no castelo?- Chegou então a resposta:
_ Filha! O missionário tem criação especial. A tua aura dá condições de vida a tua família. De épocas em épocas descem sete tribos na terra, espíritos como você que está a caminho de Deus. tribos que muito fizeram aqui, isto é, tribos que passaram por aqui, construíram, deixaram muitos investimentos. Porém, não souberam amar.
_ Como! Se morreram?- perguntei.
_ Filha! - Voltou Mãe Yara- as forças são recebidas por meio do cérebro que fazem a impressão na mente, por ondas do pensamento, que podem ser medidas e gravadas como ondas de som. É a capacidade de emitirmos as ondas mentais aos planos superiores, que nos dá o poder de fazer as coisas que parecem milagres, aqueles que não compreendem as forças dos poderes superiores. Não dê ouvidos ás intrigas e às calúnias. só árvores que dão bons frutos é apedrejada por aqueles que não alcançam os seus frutos. A árvore que não dá frutos ninguém dá importância a ela. - e, sorrindo se foi... 
_  

quarta-feira, 17 de junho de 2015

MAYANTI - RELATO DE TIA NEIVA.

 
Salve Deus, meus irmãos e meus Mestres, que Jesus encontre acesso em nossos corações.
 
Todo o corpo mediúnico sabe cantar o Mantra Mayanti e todos sabemos como esta dádiva espiritual harmoniza o ambiente para a perfeita realização dos Trabalhos mediúnicos. o que muitos não sabem é a linda história que envolve o recebimento desse Mantra por nossa mãe Clarividente, dia que certamente foi emocionante e muito especial e, certamente inesquecível para Tia Neiva, que nos conta como ocorreu esse fato:
 
"A minha vida seguia o seu curso normal de uma mulher viúva, aos 32 anos, quando começaram  os primeiros fenômenos de minha clarividência, Começavam, também, as indecisões, e tudo o que havia planejado em toda a minha vida, se transformava sem que eu percebesse. Senti apenas que tudo mudava...
Em 1959, tive que aceitar a morar na "Serra do Ouro", onde fundamos a "União espiritualista Seta Branca". Foi o mais ter´´ivel martírio, pela vrusca transformação de toda a minha vida. Meus filhos Gilberto, Raul Oscar, carmem  Lúcia e Vera Lúcia estava na crítica idade de estudos e desenvolvimento. renunciei a tudo porque somente uma lei passou a existir: O DOUTRINADOR!
No dia 9 de novembro de 1959, recebi o primeiro Mantra Mayanti. Minha cabeça se encheu de som quando um lindo General da Queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Place Ferrat, após contar a sua história ditou a letra dp som que eu estava ouvindo, formando então Mayante, o Mantra de Abertura de nossos Trabalhos.
 
Salve Deus, agora ouçam este lindo Mantra que a caridade de um jaguar postou no YOUTUBE para a nossa apreciação!
 
s

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Eliete- Sob os olhos da Clarividente,

 Salve Deus, Que esta história que nos contou Tia Neiva possa ter acesso em seu coração.



 
Eliete chegou ao Vale do Amanhecer numa garupa de uma "Honda", de 350 cilindradas, e com um barulho ensurdecedor. Calça rancheira, cabelos mal cuidados e blusa decotada. Trazia no rosto jovem a marca da velhice precoce. Na dureza dos olhos guardava a indiferença gerada pelo uso de narcóticos e, na face , a marca das intempéries. Foi recebida com o mesmo carinho dedicado ao pseudo" hippies" e de pronto se tornou parte integrante do nosso cotidiano. Sempre com um mesmo sorriso de indiferença e sempre cortês, jamais reclamou ou fez qualquer ato que a tornasse menos simpática. Produzia, porém, em todos nós um sentimento de tristeza e abandono. Estar perto de Eliete era como estar próximo de um abismo, de coisas sem fim, nem princípio.
Nascera no Rio de Janeiro, de um casal jovem e feliz. Antes dela o casal tivera um menino. A menina, loira e bonita era como um ornamento na vivência daquele casal, tipicamente carioca, de padrão econômico relativamente estável e vida descuidada e superficial.
Trabalho, amigos, praia e o carro do último ano eram as preocupações maiores. Eliete cresceu, assim, descuidada, sem maiores problemas, alimentada em seu incipiente intelecto pelas histórias em quadrinhos, a escolaridade fácil e a preocupação em manter-se nas ondas jovens das praias cariocas. Nenhum cuidado tirava o bom-humor constante da família.
No Plano Astral, porém, os mentores se movimentavam em torno daquela família. A vida despreocupada os levaria ao estacionamento, à estagnação espiritual, e, ao não cumprimento de suas obrigações espirituais. Eliente tinha a missão de trazer àquela família a mão de Deus. Como missionária, fora escolhida para sacudir a situação aparentemente estável, e teve início, então, o mau gosto na vida deles. Delegacias, hospitais, escândalos e toda gama de dores trazidas pela existência do submundo entraram pela porta adentro daquele lar.
Aos 14 anos, Eliete começou a trazer os primeiros problemas: por seu intermédio, o passado transcendental começou sua cobrança naquele lar despreparado para coisas mais sérias.
Eliete conheceu Félix, rapaz estróina, e filho único de uma viúva neurótica. De pronto Félix iniciou-a no mundo dos sonhos e das drogas. O Plano espiritual começou, assim, a exercer sua ação catalizadora na faixa cármica familiar. Félix a preparava "espiritualmente' para as "viagens" onde "pintavam" os quadros fantásticos.
O lazer constantes e a ausência de problemas econômicos lhes permitiam o luxo das "pesquisas" místicas alternadas com pesquisas eróticas e Eliete tornou-se "sacerdotisa" do vício e do absurdo, e rapidamente o seu comportamento começou a atingir a tranquilidade do casal.
Pouco afeitos às lutas psicológicas sem nenhuma preocupação com o mundo do Espírito, sem religião ou qualquer forma coibidora o conflito se instalou rapidamente. Sem saber procurar a solução para o problema de Eliete, seus pais preocuparam-se antes na manutenção do seu "status" de devaneio e despreocupação. A própria Eliete achou a solução: foi morar na companhia de Fèlix e sua mãe, passando viver cotidianamente num mundo de depravação repugnante. Nesse ínterim, a vida de seus pais entrou em franca decomposição. Embora se amassem, não tinham tolerância e nem competência para conviver com problemas mais sérios. Acabaram por se desquitar.
O clímax da faixa cármica trouxe um princípio de solução: Félix "dopado" subiu sub- repticiamente, na carroçaria de um caminhão carregado de madeira, dormiu e caiu com o carro em velocidade, morrendo no asfalto.
Eliete havia vivido três anos de depravação e licenciosidade, e sem a companhia de Félix ficou desnorteada e foi viver com o pai. Ambos, porém, não se toleraram muito tempo e ela passou para a companhia de mãe, onde o quadro também se repetiu
. Sem saber o que fazer com Eliete enviaram-na para a Inglaterra, onde foi viver em companhia dos "hippies", durante dois anos...
saturada de tudo voltou ao Brasil e passou a perambular pelas estradas em companhia de outros jovens nas mesmas condições. Seus "habitats" eram as praias, as "caves" e os locais de iniciações misteriosas. Com isso Eliete adquiriu um conhecimento deformado do mundo espiritual e mediúnico.
Com o cérebro tomado pelas drogas, desenvolveu um mediunidade angustiada. Vivia perturbada pelos sonhos fantásticos e pela inquietação angustiosa.
Sua incerta peregrinação a trouxe para o Vale do Amanhecer em companhia dos pseudo-"hippies". A viagem na garupa de uma motocicleta foi o começo de sua redenção.
No vale ela encontrou o amor e a compreensão, a aceitação natural, a ausência da crítica e a vivência em meio ao trabalho mediúnico intenso levaram-na a encontrar uma razão para viver.
Desenvolveu sua mediunidade, entrou em contato espiritual com seus mentores, abandonou as drogas e, em pouco tempo transformou-se numa moça boa e saudável. Daí, para o caminho Crístico de amor, da tolerância e da humildade foi um passo.
Eliete é hoje uma iniciada. Voltou para o Rio mas não quis a companhia dos pais. Arrumou um emprego de balconista e vive a vida tranquila de quem sabe o próprio destino.
É, Neiva, uma história interessante. Só que não entendi uma coisa: geralmente os jovens que nos aparecem têm sua desgraça debitada aos traumas na família, pais fracassados, mães desajustadas e coisas assim. Eliete, porém, nasceu num lar feliz no qual havia amor,  um padrão de vida e uma posição na sociedade. Como você explica isso ?
_ Ausência de um preparo espiritual, M[ario, falta de profundidade vivencial. Não esqueça que estamos habituados a enfrentar os problemas dos que nos procuram quando existe uma crise, uma eclosão de conflitos. Em nossa preocupação de amainar a angústia em nossa função de socorristas, não nos preocupamos em julgar, analisar e, com isso não vamos às raízes sócias, nem isso é de nossa competência. Nossa função não é controlar a sociedade mas, apenas, dar amparo aos que nos procuram.
Mas o caso de Eliete é o mesmo de molhares de jovens nos quais as funções do lar são apenas de abrigo e proteção. O lar moderno tornou-se apenas isso, é lógico, com as múltiplas e benéficas exceções. É por isto que afirmamos ser a família o maior lugar do reajuste, onde os espíritos se encontram para cobrar e pagar suas dívidas espirituais e cármicas.
A felicidade do lar tornou-se um padrão abstrato, uma espécie de  representação generalizada.
Imagine, Mário, um grupo de atores teatrais que fossem obrigados a viver seus papéis 24 horas por dia, andar na rua e em todos os lugares com suas caracterizações, e você terá uma ideia do homem moderno. Papéis e mais papéis. No escritório ele é o chefe, na rua ele é o transeunte, no volante do carro ele é o motorista, no clube ele é o desportista e em casa ele é o chefe de família.
Na verdade estes papéis escondem seres angustiados, irresolvidos, despersonalizados.. O homem moderno vive a angústia da incerteza e da ausência de resposta para as interrogações básicas: " de onde vem? Para onde vai?"
_ Neiva, já discutimos isso antes. Vimos que o Mediunismo seria uma solução mas o simples fato de se falar em Mediunismo já parece fanatismo, superstição. Qual seria a mensagem que iria levar um pouco de lenitivo para tantos milhões de seres humanos? Como poderíamos atingir essas almas sofredoras?
Mário, Mário! Não se preocupe tanto com isso. Lembre-se que existe uma perfeita coordenadora nos Planos Espirituais e Deus prevê a todos as criaturas sua oportunidade. Descrevi acima um quadro de superficialidade na vida humana. Mas o Homem que está sob a máscara do ator, tem um Espírito transcendental a animar sua alma e a exigir o cumprimento das tarefas cármicas. O próprio caso de Eliete ilustra o que digo. Chegado o momento as Leis Divinas entraram em ação e o casal foi jogado no cumprimento de suas faixas cármicas, Eliete serviu como instrumento, entre a vida que eles levavam, sem dor, sem sofrimento e no sofrimento atual, eles irão encontrar o caminho de suas realizações espirituais.
_ Mas, Neiva- objetei- será que só pelo sofrimento as criaturas encontram o caminho da realização espiritual?
_ Não, Mário, não pelo sofrimento, mas sim pela dor...
Novamente é preciso que você se lembre da diferença entre uma coisa e outra. Por exemplo, nós aqui no Vale do Amanhecer padecemos muita dor, não é verdade? Mas você acha que nós sofremos?
~´E, pensando bem é isso mesmo. Eu não me julgo um sofredor e vejo poucos se queixarem aqui dentro. Entretanto, vivemos mergulhados na dor, seja dos outros, sejam as nossas. É, isso é muito bacana.
_ Mário, há outro ângulo pelo qual esse problema precisa ser examinado, que é o da realização, na faixa da personalidade. Muitas vezes o excesso de realização , muita estabilidade e segurança social leva o Espírito ao estacionamento, a interromper sua trajetória transcendental. Isso é verdadeiro até no plano físico. O ser excessivamente perfeito, animalizado, só consegue emitir na horizontal do plano físico e só recebe alimentação desse plano. Para que a pessoa se espiritualize, receba as inspirações do Céu, é necessário um certo equilíbrio entre a vida física e a espiritual. È por isso que os jejuns foram preconizados em épocas de maior religiosidade. Também na vida social, um certo "jejum" é aconselhável...
pág. 145/149     



 

Primeiros moradores do Vale do Amanhecer- Os pioneiros.



Salve Deus.
Em meados da década de 70, a Mediunidade de Tia Neiva chamou atenção do Brasil e do mundo, atraindo muitas pessoas para Planaltina-DF-/Vale do Amanhecer pelos mais variados motivos. Entre estas pessoas acorreu ao vale do Amanhecer Ana Lúcia Galinkin, que á época necessitou realizar uma tese de mestrado e escolheu o vale do Amanhecer para ser objeto de seus estudos acadêmicos, surgindo a monografia " A Cura no Vale  do Amanhecer, tendo os estudos sido por pesquisa de campo, ou seja, a pesquisadora frequentou o Vale e agora, 30 anos depois publica seus estudos no formato de livro, que vale pelos registros históricos relevantes.
O livro pode ser adquirido facilmente na internet ao preço de R$ 35,00.
Há um trecho da obra que Galinkin nos apresenta e que dá um retrato fiel  dos primeiros habitantes do Vale do Amanhecer e suas reais condições de sobreviv~envia, conforme abaixo se lê: 

Habitantes, vida econômica e social da comunidade.
Um recenseamento organizado pela ordem religiosa em 1974, um ano antes da pesquisa de campo, identificou um total de 250 habitantes- além das 40 crianças do orfanato- distribuídos em 60 residências, sendo 126 dessas pessoas maiores de 18 anos, 42 na faixa etária entre 10 e 18 anos e os demais 88, menores de 10 anos.
Das entrevistas que realizei aleatoriamente com 70 habitantes adultos foi possível delinear algumas características dessa população. Quanto à procedência regional, encontrei pessoas vindas, em sua maioria, do Nordeste (36) e Centro- Oeste do país (30). No que se refere ao nível de instrução, 20 eram analfabetas, 18 tinham o curso primário incompleto, 15 tinham colegial incompleto, quatro o colegial completo, e outras 13 informaram saber ler e escrever. De todas elas, apenas 10 não eram médiuns desenvolvidos na doutrina ali praticada mas pelo menos um membro de cada família era adepto da ordem religiosa.
Sobre as atividades econômicas dos entrevistados, 20 exerciam atividades domésticas na própria residência, 13 prestavam serviços dentro da comunidade como domésticas, costureiras, cabelereiras, pedreiros, prestadores de serviços gerais esporádicos; 20 não tinham emprego definido e prestavam serviços fora do Vale; 15 tinham emprego fora do Vale e 8 eram aposentados por doença ( dos quais 6 prestavam serviços eventuais). Destes entrevistados, 12 já pertenciam à ordem religiosa antes do seu estabelecimento no Vale do Amanhecer.
com respeito ao padrão de vida dos habitantes do Vale pode-se dividi-los em dois grupos distintos. De um lado, um grupo menos numeroso de pessoas de nível médio de instrução, com emprego fixo ( alguns funcionários públicos em Brasília), cujos salários permitem casas mais amplas e equipadas com mobiliário doméstico e comodidades de consumo tais como aparelhos eletrodomésticos- algumas até proprietárias de carros. Dentre estas, os familiares dos líderes da comunidade. Do outro lado pessoas analfabetas ou apenas alfabetizadas sem emprego fixo, vivendo em casas cujo conforto não ia além de uns poucos e rústicos equipamentos domésticos. A maioria destas acompanha a Clarividente desde a comunidade que foi instalada na Serra do Ouro, antes da criação do Vale. 
A comunidade nada produz para seu sustento, exceto roupas rituais, sendo abastecida pelas cidades próximas. cada família vive independentemente, não havendo redistribuição da renda ou fundos de auxílio aos mais necessitados. A ordem religiosa é mantida pela renda obtida através da oficina de costura, que fabrica as roupas rituais, de lembranças para serem vendidas, da participação na exploração do restaurante, da lanchonete, da livraria e de uma pequena oficina mecânica, além da contribuição voluntaria dos médiuns, que em junho de 1976 era CR$ 10,00 ( dez cruzeiros), e de eventuais contribuições de membros mais ricos da ordem religiosa.
A vida social se desenvolve naquela comunidade como em um bairro de periferia ou vila de subúrbio de cidades brasileiras. Enquanto a maioria dos maridos saem para trabalhar, as mulheres ficam no Vale cuidando dos afazeres domésticos, visitando-se vez por outra, ajudando-se quando há festa, trocando favores. As crianças da creche, quando não estão em aula, brincam pelas ruas com os filhos dos outros habitantes ou no pátio do orfanato ou assistem à televisão em cores em um salão nas dependências do orfanato, sentadas em bancos de madeira. Algumas crianças das famílias de maior renda frequentam escolas em Planaltina, entre elas os familiares da Clarividente. Quando há  festa de aniversário de alguma criança, filha de um dos habitantes do Vale ou residente no orfanato é sempre pretexto para se fazer um baile infantil, quando as crianças brincam e dançam ao som de músicas da moda. ÀS vezes esses bailes são feitos de forma espontânea pelas crianças do orfanato, sem nenhum pretexto aparente. Em algumas ocasiões, moradores do Vale vão ao Plano Piloto de Brasília assistir filmes, jantar, visitar parentes e fazer compras. Observa-se certa agitação entre os membros da comunidade nas vésperas das grandes solenidades, quando as roupas rituais têm que ser preparadas, o templo ornamentado, enfim, providências devem ser tomadas. Alguns médiuns não-residentes, que se propõem a ajudar nos preparativos vêm, então, ao Vale em horários não habituais.
A comunidade é dirigida pela Clarividente e pelo secretário geral da Ordem Espiritualista Cristã, a partir de um código informal de lealdade e reconhecimento consensual de autoridade e liderança. A atribuição de responsabilidades e tarefas é privilégio do casal de líderes. Os habitantes acatam tais determinações bem como a interferência dos líderes em seus problemas pessoais. Certo número de pessoas se aproxima dos líderes prestando-lhes favores pessoais e recebido em troca privilégios de autoridade menor. A maioria dos habitantes, entretanto, mantem-se distante, participando apenas dos trabalhos religiosos, não interferindo no destino da comunidade ou da ordem religiosa.
A cargo dos filhos e genros de Tia Neiva ficam assuntos de ordem comunitária como problemas no relacionamento, designação de área para habitantes, planejamento habitacional, ligação de luz elétrica para residências, funcionamentos de cantinas, manutenção da ordem. As decisões consideradas importantes, entretanto, são tomadas pelos líderes.
Desde sua mudança para a área atualmente ocupada, a direção da Ordem Religiosa não mais aceitou médiuns residentes, abrindo exceção para casos muito particulares, limitando, assim, o número de habitantes da comunidade. Um projeto de construção de casas de alvenaria estava sendo iniciado em 1976. Algumas dessas casas estavam sendo construídas pelos já residentes que se responsabilizavam pelos custos das obras,. Outras estavam sendo custeadas pela Ordem, que pretendia vendê-las ou aluga-las para médiuns que vivem extra-muros, que poderiam passar temporadas ou apenas finais de semana no local. Em março de 1977, várias dessas casas já estavam prontas e habitadas por membros já residentes, em substituição às suas casas de madeira.
A Cura no Vale do Amanhecer- pag. 38 a 41.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

0BSESSÃO DO PRÓPRIO ESPÍRITO: VOCÊ PODE SER SEU PRÓPRIO OBSESSOR!







Salve Deus,
Jesus hoje e sempre.
 
Mário Sassi  em sua obra "No Limiar do IIIº Milênio" nos explica que a pessoa pode ser seu próprio obsessor, preste atenção ao que no legou o Mestre Mário:
 
 "Trata-s e de uma forma obsessiva na qual o agente obesessor é o próprio espírito do paciente.
Dominado por quadros do passado e influência de outros espíritos estabelece-se uma desassociação extremada entre a atual finalidade e o espírito da pessoa produzindo angústia constante.
esse tipo de obsessão é mais comum em pessoas, aculturadas intelectualmente que se adaptam a uma linha unilateral de pensamento. Seu espírito se filia aa uma corrente de histórias do plano invisível e essa tônica dominante contrasta cotidianamente com as ideias que a própria personalidade entra em contato. A fonte do seu espirito é única enquanto que as fontes da personalidade varia, formando um contato extremado, teimoso.
O espírito desse tipo de obsediado tanto pode estar sob o domínio de uma revolta contra a sociedade como contra uma pessoa ou grupo de pessoas a quem atribui as causas dos seus males.
Esse quadro, quando atinge o limiar da esquizofrenia, provoca no paciente crises de violÇencia e convulsões. Ela se revela ao Doutrinador com um detalhe de suma importância no decorrer de uma crise, pronunciando-se o nome do paciente ela aumenta. Num obsediado por outro espírito, o mesmo processo faz com que ele volte ao normal.

Aconteceu no Trono: ( O Homem sem fé ) história verídica)

Salve Deus. A Paz de Cristo sobre nós.
 
 
 
 
 
 Meus irmãos e meus Mestres. O Vale do Amanhecer é uma precisão. É verdadeiramente tudo o que o homem precisa para sua sobrevivência neste plano, seja no trabalho incessante debaixo do colete molhado, seja na procura da cura de suas dores. \o que vou relatar, por Cristo Jesus, que eu garanto como Filha de Koatay 108, minha Mãe Clarividente, Luz que me guiou desde os tempos longínquos dos desvarios, que tudo aconteceu como relato. São os fenômenos meus irmãos que tantos buscam desavisadamente em tantos lugares e que na Doutrina do Amanhecer acontece tão naturalmente.
Era um dia de atendimento no Trabalho Especial como qualquer outro e troquei minha roupa para ir embora para casa. De repente fui chamada para um atendimento no Trono. me arrumei do jeito que pude, o mais rapidamente possível- pois a dor não tem paciência, fiz nova preparação de um paciente de outro país. Após foram passando vários pacientes porque haviam poucos visitantes mas, de repente, foram chegando e haviam muitos a serem atendidos.
Um paciente sentou no Trono, dando seu nome e idade, que eu não ouvi porque ouvi a voz de minha mentora Vovó Catarina de Aruanda dizer: " Ih, fia! Esse é daqueles! Veio obrigado, É um Tomezinho ( espírito que precisa ver para crer, como Vovó fala.). Neste atendimento minha consciência ficou bem alerta, talvez porque eu fico receosa com esse tipo de gente que vem sem acreditar e peço a Deus que nada que eu faça possa tirar-lhes ainda mais o resto de fé que lhes resta.
O Homem foi atendido e eu fui me esquecendo da condição daquele espírito, de forma que deixei que a Luz do Amanhecer lhe iluminasse o coração e que a querida Mentora agisse, como deve ser.
Já no finalzinho do atendimento, ouvi novamente a voz de Vovó que dizia: "Fio, o que o fio veio buscar? E o homem respondeu: "Nada não, só vim benzer. Tá tudo bem". " È, fio, você até "precisa" de muito mas não quer receber, né? Não quer estender a mão... Mas, com quem você veio vai receber o que veio buscar. Com quem você veio, fio? " Com a minha mulher, ela está doente." "Pois é fio, ela recebe, viu? Vai "miorar" e receber. E o fio se quiser o que tá "precisado", mas guardou no coração e não quis fala pra essa preta veia, porque num acredita, vai na frente de Seta Branca e abre seu coração, só "farta" isso pru fio sê beneficiado", E o mesmo foi dispensado.
 
 
O doutrinador disse que ele foi rapidamente na frente da imagem de Pai Seta Branca e ficou um bom tempo lá.
Salve Deus, meus irmãos e irmãs. Podemos duvidar de tudo nessa Terra, Podemos duvidar até da nossa capacidade mediúnica. Mas, jamais podemos duvidar dessa Força bendita que nos trouxe Tia Neiva, para nós e para os que precisam. Não podemos JAMAIS duvidar da atuação dos missionários de Luz que atuam tão caridosamente no Vale do Amanhecer!
Não estamos sós, não somos nuvens a vagar no céu nem folhas secas que o vento leva de lá pra cá, somos Mestres Iniciados e com essa convicção e com esse compromisso precisamos cumprir nossa Missão sabendo que muitos precisam de n´s neste Plano material e que outros tantos confiam em nós, do outro lado dessa existência. E que através de nós ( porque não somos nós), através de nós muitos espíritos podem se voltar para Deus. NÓS NADA PODEMOS OU PODEMOS MUITO POUCO, mas, Aqueles que trazem a Luz de sua Evolução na roupagem de um simples preto/preta velha ou de um caboclo ou índio tem condições para grandiosos Trabalhos Espirituais nos mais simples Templos do Amanhecer que, durante os Trabalhos deixam de ser as choupanas humildes que vemos, os barracos de construções rústicas e se tornem em Templos de Luz, De brilho intenso, como se fosse construído de pedras preciosas do mais alto valor pois refletem  o brilho da Caridade e do Amor. 
 
Jurema- Cigana Aganara.


terça-feira, 2 de junho de 2015

VALE DO AMANHECER- registro histórico.

 
 
 
Salve Deus.
 
A presente postagem é muito interessante porque expressa estudos feitos em 1977 pela pesquisadora psicóloga  Ana Lúcia Galinkin, como tese de Mestrado em Antropologia, e segundo a mesma se interessou  por estudar "cientificamente" o Vale do Amanhecer "quando soube da existência de uma comunidade chamada Vale do amanhecer dirigida pela médium Tia Neiva, onde ocorriam curas milagrosas. O Trabalho denominado "A cura no Vale do Amanhecer, foi recentemente, 2008, publicado em formato de livro e, apesar de alguns equívocos que não podem ser identificados, torna-se um documento importante que dá uma visão geral dos primeiros anos da doutrina após sua chegada ao Vale.
As páginas 29/33, capítulo 1 é que serão transcritas em parte e mostram as dificuldades enfrentadas, a limitação cultural e até mesmo as agruras materiais dos primeiros médiuns, o que nos levam a duas conclusões: a)- Se os pioneiros  aapesar de tantos problemas e dificuldades tiveram condições de cumprir suas missão, é certo que nós, atualmente, também conseguiremos, se nos esforçarmos; b)- os registros demonstram que os médiuns foram e sempre serão pessoas de grande força moral e espiritual, sendo que nem mesmo a cultura é necessário para o trabalho espiritual, basta fé e compromisso. 
" ...todas as edificações da comunidade eram de madeira e distribuídas em ruas sem nome e sem calçamento. Apenas o Templo estava sendo construído em alvenaria, mas, ao final da pesquisa várias casas de alvenaria haviam sido edificadas por adeptos residentes e por não-residentes que passavam curtas temporadas no Vale.
As  habitações, ao que diz respeito as comodidades domésticas são diversificadas. Pequenos barracões de chão de terra batida, com fogões a lenha, bancos rústicos, estrados de madeira servindo de cama ou velhos colchões estendidos no chão. A água é obtida em cisternas e os dejetos despejados em fossas negras. Essas casas ficam mais distantes da área central, onde se localiza o Templo. Casas mais amplas, de chão cimentado, providas de sofás com acabamento em plástico, fogão a gás, geladeira, televisão, água e sanitário interno, com fossa séptica, situam-se na área central da comunidade; No interior de quase todas as casas pode-se ver, dependurada em uma das paredes, uma foto ampliada da Clarividente, líder da comunidade. com menor frequência podem ser vistas fotos das imagens das entidades Espirituais da corrente indiana do espaço e da imagem de Cristo. Em quase todas as casas de médiuns que se tornaram médiuns espirituais, seus diplomas de mestrado estão enquadrados e dependurados numa das paredes da sala.A  comunidade conta com alguma infraestrutura de serviços, como eletricidade e iluminação pública fornecida pela CEB -Companhia da Eletricidade de Brasília; uma linha de ônibus que faz o percurso Planaltina- Vale do Amanhecer entre seis da manhã e onze da noite, com um único veículo nos dias úteis e seis aos sábados e domingos, dias de maior movimento devido aos trabalhos de atendimento espiritual.
Um orfanato, extensão da residência dos líderes da comunidade, abriga cera de 40 crianças abandonadas, segundo informações do secretário geral da ordem religiosa, além de filhos de alguns habitantes mais pobres. O Orfanato é denominado Lar das Crianças de Matildes, e mantido pela Ordem espiritualista Cristã e por doações.
Uma escola rural foi construída pela Organização religiosa e doada à Fundação Educacional do Distrito Federal, que mantem seis professoras e uma diretora trabalhando nas quatro séries primárias, em dois turnos, atendendo não só as crianças do Vale como também dos sítios vizinhos. Na escola não se ensina religião e não há, na comunidade, qualquer forma de catecismo para crianças, não havendo preocupação alguma dos seguidores e líderes em doutrinar formalmente as crianças dentro de uma crença religiosa.
Funciona também um pequeno comércio destinado ao público externo; um restaurante; uma lanchonete, uma livraria que vende  principalmente literatura espírita e publicações da editora do Vale do Amanhecer; alguns quiosques que vendem frutas e refrigerantes, a loja de um fotógrafo, com fotos do vale e dos líderes da doutrina, quiosques onde são vendidas  lembranças com símbolos da ordem religiosa (...) uma  pequena oficina mecânica (...) duas pequenas mercearias (...) um dormitório em condições precárias, é destinados aos casos excepcionais de pessoas de outras localidades que estão em busca de tratamento e não tem opção de pouso. Dois banheiros públicos e um guarda-volumes (...) todas as instalações são simples, algumas rústicas,, tendo estritamente o necessário para  o seu funcionamento.
(,,,) dispõe também de serviços de uma cabelereira e de uma manicure.... e de uma oficina de costura da ordem religiosa. há também um telhado denominado Toca do Pequeno Pagé, utilizado para reunir as crianças em roupas rituais, quando lhes são ensinados hinos religiosos - a única forma de participação religiosa das crianças. Esta atividade tem, mais, um caráter lúdico.
 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

RECEBER SEM DAR.



Há pessoas- diz um amigo meu- que ao rezar o Pai Nosso, costumam dizer venha a nós e, ao nosso reino, nada.
Essas são as pessoas egoístas que pensam apenas em si mesmas e só cuidam da existência do próximo quando esta existência traz, para ele, alguma vantagem.
Esse tipo de pessoa possui os seguintes costumes:
Não dá cartões de natal ou de aniversário em retribuição aos recebidos por amigos a parentes.
Não respondem cartas nem e-mails que lhe são enviados.
Não agradecer por convites feitos para festas ou cerimônias.
Não trocar presentes de natal.
Costuma visitar amigos mas não os convida para visita-los.
recebe favores mas deixa para lá, até mesmo sem agradecer. Quando interrogados sobre a sua insensibilidade diz: eu não pedi nada. Fez porque quis. O mais interessante nesses casos é que essas pessoas têm o seu comportamento muito normal embora as outras pessoas as considerem excêntricas.
Ás vezes eu me lembro das vizinhas de minha mãe no subúrbio de rocha Miranda, onde eu fui criado. As mais chegadas a nossa família tinham por hábito quando faziam um doce ou um salgado de que minha mãe gostava, enviar para ela um prato ou uma tijela com a iguaria. Minha mãe recebia o agrado com gosto e, quando devolvia o prato, colocava nele um quitude que a nossa vizinha apreciava, Minha mãe  e as nossas vizinhas sabiam como era bela a arte de dar e receber.
Vamos fechar esse capítulo com a bela frase da oração de Francisco de Assis: é dando que se recebe. Não se deve pensar, porém, que a retribuição venha da parte das pessoas que receberam a dádiva. Neste caso, a retribuição vem de Deus, quem em segredo, tudo vê e, em segredo nos recompensa.
 
Jornal " Correio Espírita", por José Carlos Leal, p. 15, abril de 2015 

NO LIMIAR DO TERCEIRO MILÊNIO.

Salve Deus.
Jesus em nossos corações.



Salve Deus, meu irmão e minha irmã, leia esse texto com atenção e forme sua própria convicção: forme seu próprio acervo! boa sorte.

Faltam apenas 25 ano s para o ano 2000! Já se passaram portanto 1974  anos desde que Jesus iniciou, com sua vinda ao planeta, o sistema Crístico, desse Ciclo. Daqui mais 1/4 de século estaremos no Terceiro Milênio que irá ser, talvez, o Primeiro Milênio de um outro sistema, a Era de Aquário.
Para as almas e para os corpos restam provavelmente apenas uns 25 anos. Para os espíritos que habitam essas almas e esses corpos, haverá novos caminhos a percorrer, novos corpos e novas almas.
Se tomarmos por base o começo e o fim de Ciclos anteriores podemos prever transformações dolorosas, drásticas  e o nascimento de novas formas civilizatórias, novos conceitos de vida. Nada indica que continuaremos na atual linha de vida, os fatos reais evidenciam isso. A demografia nos apavora com os dados do crescimento populacional. Os ecologistas nos dão notícias sombrias da destruição da natureza. A poluição aumenta drasticamente e em pouco tempo começaremos a sentir os efeitos da poluição atômica.
Os sistemas políticos e os econômicos se tornam cada dia menos eficientes. O Homem se padroniza e perde sua individualidade. A liberdade é apenas aparente. Casa vez mais as almas se enclausuram e se concentram nas neuroses, nas psicoses e nos vícios autodestruidores. Periodicamente as neuroses eclodem coletivas em guerras e em doutrinas extremadas.
A consequência direta da desagregação da alma aumenta a ansiedade pela tranquilidade do espírito.  Essa atitude explica a atual busca mística e religiosa. As religiões tentam ir ao encontro dessa demanda mas sua própria infraestrutura apenas humana,  psicológica, constitui obstáculo, falta o caminho mais seguro que corresponda a realidade humana, que sirva de farol as mentes obscurecidas e abra caminho para o espírito.
Essa situação foi prevista pelo Mestre Jesus em seus principais aspectos numa das poucas profecias que fez: segundo um de seus doze apóstolos, Mateus, que também se chamou Levi, Jesus havia terminado um longo debate no Templo de Jerusalém e fora ter com seus discípulos. Sentaram-se então no Monte das Oliveiras e os discípulos chamaram sua atenção para o belo edifício do Templo que dominava a paisagem. Disse-lhes Jesus:
" Vedes tudo isso! Em verdade lhes digo que não ficará aí pedra sobre pedra: será tudo arrasado. Tomai cuidado que ninguém vos engane! Porque aparecerão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo! E a muitos hão de enganar. Ouvireis falar de guerras e boatos de guerras. Ficai alerta e não vos preocupeis com isso. É necessário que isso aconteça, mas ainda não é o fim. porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino: haverá  fome, peste e terremotos  por toda a parte. Mas tudo isso será apenas o começo das dores. então vos hão de entregar a atribulação e á morte e por causa do meu nome serão odiados peor todos os povos. Muitos hão de perder a fé, atraiçoar-se e odiar-se uns aos outros. Surgirão falsos profetas em grande número, iludindo a muitos. E com o excesso da impiedade há de a caridade arrefecer no coração de muitos. mas quem perseverar até o fim será salvo. Será esse evangelho do reino pregado no mundo inteiro em testemunho a todos os povos: só depois disso virá o fim.
Quando, pois, virdes reinar no lugar santo os horrores da desolação de que falou o profeta Daniel- atenda isso, o leitor! então fujam para os montes os que tiverem na Judeia, e quem se achar no telhado não desça para buscar alguma coisa em casa: e quem estiver no campo, não volte para buscar o seu manto. Ai das mulheres que naqueles dias estejam grávidas, ou com filhinho no peito! Orai para que vossa fuga não incida no inverno nem em dia de sábado, Então sobrevirá uma atribulação tão grande como não tem havido igual desde o princípio do mundo até agora e nem haverá igual jamais. Se aqueles dias não fossem abreviados não se salvaria pessoa alguma: mas aqueles dias serão abreviados em atenção aos escolhidos.
Quando então alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ei-lo acolá!- não acrediteis porque aparecerão falsos cristos e falsos profetas , que farão grandes sinais e prodígios a ponto de enganarem, possivelmente, até os escolhidos. Eis que vos ponho de sobreaviso! Quando, pois, disserem: Eis que está no deserto! : não saiais: eis que está no interior da casa! Não lhes deis crédito. Pois assim como o relâmpago que rompe no oriente fuzila até o ocidente, assim deve ser também na vinda do Filho do Homem. Onde houver carniça aí se juntam as águias.
Logo após a atribulação daqueles dias, escurecerá o sol e a lua dará a sua claridade/ as estrelas cairão do céu, e serão abaladas as energias do firmamento. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; lamentar-se -ão todos os povos da terra, e virão o filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com grande poder e majestade. Enviará os seus anjos, ao som vibrante da trombeta e ajuntarão os seus escolhidos dos quatro pontos cardeais, de uma extremidade do céu a outra.
Aprendei isso por uma semelhança tirada da figueira: quando os seus ramos se vão juntando de seiva e brotando folhas, sabeis que está próximo o verão. Do mesmo modo, quando presenciardes tudo isso, sabe que está á sua porta. Em verdade vos digo que não passará essa geração antes que tudo isso aconteça. O céu e a Terra  passarão mas não hão de passar as  minhas palavras. Aquele dia, porém, e aquela hora  ninguém os conhece, nem mesmo os anjos do céu, mas tão somente o Pai.
Como foi nos tempos de Noé, assim há de ser quando vier o filho do homem. Nos dias que precederam o dilúvio, a gente comia e bebia, casava e dava em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não atinaram até que veio o dilúvio e os arrebatou a todos. Bem assim há de ser por ocasião do advento do filho do homem. De dois que se acharem no campo, um será admitido, o outro deixado de parte; de duas mulheres que estiverem moendo no moinho uma será admitida e  a outra deixada de parte. Alerta pois! Porque não conheceis o dia em que virá Nosso senhor: atentai a isso: se o pai de família soubesse que hora do dia havia de vir o ladrão, de certo vigiaria e não o deixaria penetrar em sua casa, Ficais pois alerta também vós; porque o filho do homem virá numa hora em que não os esperais" ( Mateus, 23-2/44)
A pequena diferença na forma em que essa profecia nos é relatada por Lucas e Marcos, a confirma em sua essência. Destaca-se nela a menção de um Ciclo anterior cujo símbolo foi a arca de Noé; A palavra "geração" evidentemente se referia ao sistema do Ciclo atual, e assim por diante. Com um pouco de cautela  no problema da semântica e das traduções, poderemos tirar dessa advertência de Jesus, um quadro acurado da realidade atual.
Qual seria a intenção de Jesus ao traçar um quadro tão sombrio?
A resposta pode ser encontrada por c ada pessoa, na dependência da perspectiva como olha as coisas do mundo. Um fato se evidencia no Evangelho: " O meu reino não é deste mundo". O "reino" mencionado pelo Mestre Jesus às vezes substituído pela palavra "céu" se refere à tranquilidade do espírito, " a paz verdadeira, que pode ser obtida pelo ser humano qualquer que seja a situação que o cerca.
Sempre que a vibração do espírito predomina a psique e o corpo se tornam secundários. Como consequência direta dessa afirmativa, qualquer ser humano pode ser feliz e tranquilo, mesmo que o mundo se esteja desmoronando em torno.
Mas, para que isso possa ser obtido é necessário que haja o método, o sistema, as setas indicativas do caminho. É por isso, talvez, que surge a expressão "sistema crístico", pois " sistema" é um corpo de doutrinas cujas as partes são todas dirigidas para o mesmo fim. tem portando o aspecto dinâmico que se adapta a cada etapa do fim a que se destina.
O Mediunismo é apenas um dos componentes do sistema Crístico. Ele não invalida os aspectos anteriores, as religiões, as iniciações e as doutrinas. Apenas estabelecem uma nova perspectiva melhor adaptadas ao quadro atual. O homem de hoje não se satisfaz apenas com a forma as religiões são excessivamente formais estratificadas. O Mediunismo desce às essências e pouco se preocupa com as forma. O que interessa nela é que o ser humano possa se encontrar, individualmente, e tenha um bom instrumental para equacionar sua vida, que é sempre única e ilimitável.
Penetremos seguros no limiar do terceiro Milênio!
 
 "No Limiar do IIIº Milênio", Mário Sassi, pag 89 e seguintes.
 
 
 
 
 

OBSESSÃO RELIGIOSA: Você sabe o que é?

Paz e Luz.



Mário Sassi, o Trino Tumuschy, escreveu várias obras que fazem parte do acervo oficial do vale do Amanhecer. Uma das importantes obras do Mestre Mário é "No Limiar do IIIº Milênio- Vale do Amanhecer", 2ª Edição, pág. 77, trata de muitos assuntos relevantes que o jaguar deve conhecer. Nesta postagem, é exposto o ensinamento intitulado "obsessão religiosa", que assim está registrado:
 
"É a escravidão espiritual em suas várias modalidades de expressão, a prova mais contundente do antroporfomismo aplicado às coisas do espírito. Deus feito à imagem e semelhança do Homem
São os conceitos do bem e mal, o positivo e o negativo, particulares da Terra com um aval forçado do Deus universal, o Inconcebível.
Esse tipo de obsessão se origina em geral da educação religiosa, divorciada da educação comum para as coisas da vida. O fenômeno tão antigo quanto a Humanidade, porém mais notável no ciclo atual, formou uma poderosa falange de espíritos desencarnados, que habitam uma região do plano etérico da Terra, conhecido nos meios iniciáticos como vale das Sombras.
Para esse poderoso exército afluem, todos os dias, espíritos de pessoas que desencarnaram sem ter compreendido o Sistema Crístico. Em sua maioria são cientistas, intelectuais, líderes religiosos e políticos que nunca aceitaram as leis do perdão, do amor e da humildade. Sua principal argumentação é falar em nome de Deus, porém não aceitam em hipótese alguma, as palavras de Cristo.
São eles os mestres da dialética do conhecimento e atuam sutilmente na mente fechada aos ditames do próprio espírito do paciente.
A pessoa que cai sobre o domínio desses espíritos é intransigente e inabalável na sua posição religiosa, qualquer que seja ela e chega ao fanatismo extremado. O mesmo fenômeno pode acontecer a uma pessoa nessas condições que seja anti-religiosa, que espose um credo político ou científico. Qualquer conjunto de ideias pode servir para um obsediado desse tipo. Quando ele atinge a esquizofrenia repete com monotonia as ideias e frases estereotipadas da sua religião ou credo.