sexta-feira, 20 de setembro de 2013

TIA NEIVA: CHEGADA AO VALE DO AMANHECER



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Em 9 de novembro de 1969, cinco anos depois da partida da UESB para Taguatinga, finalmente Tia Neiva encontrava-se com sua vida financeira mais estabilizada e seus filhos, om suas casas próprias e melhor empregos. Porém, Pai Seta Branca determinou à Clarividente que partisse em busca de outras terras para fixar a Ordem espiritualista e, mais uma vez, fora da cidade e, sem demora, pois ela já estava pronta espiritualmente para dar continuidade à sua maior missão na Terra: formar o Doutrinador nos trabalhos iniciáticos, mais uma vez, tem de renunciar ao conforto físico adquirido. Tia Neiva e seu grupo de médiuns passam a procurar por este lugar, o qual é escolhido pela Espiritualidade.
O lugar seria chamado de templo do Amanhecer, mas Tia Neiva pede a Pai Seta Branca que mude para "Vale do Amanhecer" devido à geografia do local. Na época era apenas um terreno isolado, sem estrada. Tratava-se de uma fazenda com uma velha casa coberta de palha e alguns pés de manga, tudo em meio a muito cascalho, tudo  muito parecido com a antiga UESB, sem água nem luz. 
Ela obedeceu e comprou 25 alqueires de terra, transferindo-se para este novo local com as crianças. Cumpria, assim, as determinações de Pai Seta Branca. No entanto, no mesmo, perderiam o entretenimento a televisão que tinham em Taguatinga. Como não havia luz elétrica, as moças e rapazes da Casa Grande não tinham mais como ouvir rádio ou vitrola, tampouco assistir à Tv. E ela gostava muito de acompanhar as novelas da época e os programas humorísticos. Essas era distrações que, a partir de então, não teriam mais.
No entanto, Tia Neiva sempre encontrava outras alternativas, como o violão, cantar, contar histórias dos espíritos ou fatos engraçados de sua vida, em volta de uma fogueira, cujofogo esquentava o corpo; mas erm suas palavras que aqueciams almas, fazendo comque a vida perto dela fosse sempre diferente,tudo ficava mais bonito, mesmo em meio a tantas dificuldades.

( Do livro" Os Símbolos na doutrina do Vale do Amanhecer", de Carmen Lúcia Zelaya.

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