terça-feira, 13 de julho de 2010

NO LIMIAR DO IIIº MILÊNIO- 3 CAP. PREPARAÇÃO DOS MEDIUNS

1) fISIOLOGIA DO MEDIUM
Biologicamente, a boa física da Mediunidade é uma energia sutil comum a todos os seres humanos, verificável também em vegetais e animais.
Ela tem uma correlação íntima com a circulação e o sistema nervoso. Basicamente, indica uma produção ,olecular do sangue, ativa no organismo que se transforma em energia. Flui através dos plexos nervosos e extravasa pelas aberturas do corpo, inclusive poros. ao ser registrada como substância foi denominada por Richet e outros de " Ectplasma". Como linguagem comum do espiritismo é chamado simplesmente de "fluido".
Esse fluido atua como veículo de ligação entre as três gamas vibratórias do ser humano, os órgãos, os plexo e os "chacras". os chacras equivalem basicamente aos plexos e são como centros nervosos do corpo invisível também chamado fluídico e etérico.
Os estímulos psicofísicos se fazem entre o sistema nervoso vegetativo e o cérebro-espinhal. os estímulos espirituais são recebidpos através dos chacras e transmitidos aos plexos que atuam como redistribuidores e vice- versa.
Esse fato tem muitas implicações, mas podemos afirmar que o desenvolvimento mediúnico, ém em última análise, a conscientização na mente cerebralo, do funcionamnto dos chacras e seu controle volitivo.
Conforme o chacra que se comunica será o tipo de fenômeno mediúnico que se realiza. Chacras correspondem a plexos e setes a órgãos. As posições desses órgãos no corpo físico determinam o tipo de mediunidade.
O chacra frontal, p.ex, corresponde ao plexo cardíaco, cavernosos e outros. esses energizam o sistema glandular da cabeça, dos olhos, dos ouvidos, do nariz,etc. as mediunidades que daí resultam são a vidência, a audiência, a olfativação,etc.
2)- O CARMA
Carma ( ou karma) é palavra sãnscrita e bramânica que significa" atos praticados em outras encarnações, que produziram certos efeitos na encarnação atual".
Pelo aspecto espiritual, tem a mediunidade uma relação direta com a faixa cármica dos seres humanos. como consequência, pela manifestação mediúnica , pode-se determinar, em linhas gerais, o carma de um indivíduo em extensão e profundidade. Essa correlação, porém, ´so é verificável na especificação da exteriorização mediúnica.
Logo, a mediunmidade é uma arma individual que o ser traz consigo ao nascer, que lhe ser virápara a defesa nos momentos difíceis de sua vida. Da eficácia da mediunidade é que depende o sucesso ou insucesso de uma existência. hám por conseguinte, uma relação íntima entre carma, a personalidade e a mediunidade.
3)- O ESPÍRITO E A MEDIUNIDADE:
O espírito ao reencarnar traz consigo um programa de ressarcimento e de retificação que deverá realizar através da personalidade que terá na Terra.
Traz, ainda, sua missão como in dvidualidade, ou seja, como ser tanscedental que irá contribuir para o progresso humano. Na realização dessa missão , a mediunidade é sublimada e se espiritualiza.
Há, pois, dois aspectos da mediunidade: o cármico, em que ela tua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade; e o espiritual, em que el é a manifestação da obra do espírito.
Dizemos, então, que na mediunidade do espírito, ou seja, o espírito agindo na qualidade de intermediário sa ação Crística na Terra, como um missionário, e um colaborador da obra divina.
È difícil, mas não impossível, distinguir-se as duas formas de mediunidade. A observação desse fato é feita na prática do mediunismo, quando se acompanha a evolução do Medium. No princípio ele manifesta transes angustiados nos quais mal se distinguem as presenças da Terra ou do Céu. Passado algum tempo, na proporção em que a faixa cármica vai extinguindo, os transes vão se tornando mais suaves, mais nítidos e positivos. A partir daí, os fenômenos que ele se torna portador vão revelando a sua missão, se espiritualizam.
iso mostra que a mediunidade cérmica tende a ser transitória e se identifica com a personalidade, com o revelar da missão o espírito começa a predominar e a personalidade se retrai. Enquanto esta sofre, morre um pouco todos os dias o espírito desperta, torna-se marcante e executa sua parcela do planejamento sideral.
4)- TIPOS DE MEDIUNIDADE
Por ser comum a todos os seres e ter suas manifestação individualizada, pode se dizer que existem tantas mediunidades quantos são os seres.
Nessa visão ampla, a mediun idade existe e funciona em todos `revelia de qualquer prática doutrinária ou religiosa.
No âmbito doutrinário, o fenômeno pode ser relativamente delimitado.
Teremos assim "tipos" de mediunidade, formas mais comuns de exteriorização que podem ser classificadas segundo um critério espírita. Mas é preciso notar que o espiritismo popular tem confundido a mediunidade com o fenômeno de incorporação, que é apenas uma das manbifestações do fenômeno. Nesse caso mediunidade e incorporação seriam amesma coisa.
Por ser mais prático, no desenvolvimento inicial da mediunidade,a Corrente Indiana do Espaço estabeleceu, no templo do Amanhecer, duas mediunidades básicas: in corporação e doutrina.
Assim, são cahamados Mediuns de in corporação aqueles que recebem as influências dos espíritos, sejam de luz ou não, diretamente no seu corpo, na região do plexo solar; chamam-se Mediuns Doutrinadores, os que recebem essa influ~encia na região da acbeça. No primeiro caso, o medium perde parte de sua consci~encia e no segundo, ao contrário, ele se torna mais alerta.
Objetivamente: sempre que um medium, ao manifestar, cerceia ou tem cerceado algum dos sentidos biopsicológico normais, ele é de Incorporação: quando se manifesta, sem prejuízo de enhum desses sentidos, ele é de doutrina,
5)-O MEDIUM DOUTRINADOR
È o Medium cujo ectoplasm se acumula na parte superior do corpo, do peito para cima, predominando na cabeça. Quando ele se mediuniza, isto é, estabelece sintonia entre seu sistema psicológico e seus chacras, seus sentidos se ativam acima do normal. Como consequência imediata sua percepção fica mais apurada, mais alerta. com a tônica circulatória, predominando na cabeça, os órgãos inferiores diminuem a atividade, principalmente na àrea do sistema neurovegetativo.
A partir daí, ele começa a emitir uma onda fluídica com a parte superior do corpo, principalmente pela boca e narinas.
essa onda estabelece um canal fluídico entre os plexos superiores e os chacras correspondentes. Seu sistema psicológico passa a receber as influências dos chacras , que por sua cez sãoa tivados pelo pelo, plano vibratório do mundo espiritual. O Doutrinador se torna receptivo aos espíritos de sua sintonia.
essas emanações são filtradas pelo sistema cerebral e o Doutrinador ! emite" sua doutrina, isto é, fala, penda, escreve. cura, consola e executa sua tarefa mediúnica.
Esse é o sentido amplo da " doutrina". ela não é apenas um conjunto de palavras bem articuladas e com boa cosntrução literária. também não é simples pensamento bem elaborado, representando idéias precisas. È essencialmente, emissão de energia positiva que tanto pode se manifestar por palavras como pela aplicação das mãos , pelo olhar e até pelo simples pensamento dirigido.
Essa realidade do Doutrinador tem algumas implicações que não podem passar desapercebidas:
1º- O fenômeno existe e funciona, mesmo que o doutrinador nato não saiba dissi;
2º- A emissão fluídoca tanto pode ser positiva como negativa, na depend~encia do campo de sintonia do doutrinador. Nos estados de ira, cólera, angústia, de medo ou de ansiedade a polarização das forças e essencialmente dos plexos nervosos. Nesse caso, os chacras "se fecham" e a pessoa entra em "curto circuito", que pode produzir resultados funestos. O sangue que flui ao cérebro se carrega de partículas tóxicas e produz descargas em todo o orgnismo. O Medium Doutrinador não desenvolvido é um candidato natural às apoplexias, enfartes, derrames.
Pelas razões expostas acima, o Doutrinador é o medium por excel~encia, o intermediário entre os planos é o responsável pelo fenômeno mediínico. Sem a presença do seu ectoplasma é difícil a realização do provesso, no qual ele atua como catalizador.
A manifestação de sua mediunidade é feita atravbés de sua "psiquê" normal e esse fat inspira confiança, em virtude da plen a responsabilidade em qualquer circunstâncias. O Doutrinador não sente arrepios, perdas de consciência, nem tem descontroles emocionais, comuns em outros Mediuns.
O desconheciemnto desse tipo de mediunidade leva a considerar o Doutrinador como um ser humano que não tivesse mediunidade, atitude que tem tirado a oportunidade de realização a muitos.
Por outro lado, a yenytativa de desnvolvimento da mediunidade, de um doutrinador nato, pelos plexos inferiores leva a complicações de consequ~encias imprevisíveis.
A memória transcedental estabelece pra i ser humano o momento para cada etapa fundamental de sua trajetória. O exercício da mediunidade tem um tempo certo para começar. Quando essa conologia não é observada a natureza põe em funcionamento os sinais de alarme. Esres aumentam de intensidade na ptoporção em que não são atendidos.
Nesse ponto, torna-se necessário lembrar ao leitor que o exercício da mediunidade não é feito apenas no Espiritismo. Se assim fosse o mundo seria habitado somente por desequilibrados. Mas, por outro lado, apenas a vida comum, o mundo da personalidade transitória, não satisfaz às demandas mediúnicas. isso explica, em parte, a busca eterna de realização religiosa, política ou idealista. O ser humano sempre precisa de algo além da sua simples sobreviv~encia. O Mediunismo se apresenta atualmente como a solução mais objetiva.
O doutrinador potencial quando se apresenta ao grupo mediúnico demonstra, em geral, ter a vida desequilibrada e dominado pela angústia, pela descrença, agressividade ou passividade excessiva.
Físicamente, queixa-se de dores de cabeça, distúrbios digestivos e oncômodos cardíacos. De modo geral esses incômodos já foram objetos de cuidados médicos e desanimaram o clínico pela falta de causas definidas.
Submete-se então o paciente a um trabalho mediúnico, em que haja absorção do ectoplasma excedente no organismo. A melhora quase instantânea é a melhor prova do que estamos na presença de um Doutrinador.
Depois dessa experiência, se ele aceitar a idéia de trabalhar espiritualmente, deve ser submetido ao exercício de sua mediunidade, a começar pelos processos físicos. Durante um período mínimo de três meses. ele deve trabalhar uma ou duas vezes por semana, doutrinando espíritos incorporados, ministrando passes magnéticos e conversando com pacientes, que procuram tratamento espiritual.
Por tendência natural,, o Doutrinador tem interesse na cultura intelectual. tenha escolaridade ou não, ele absorve sempre os aspectos intelectinos do meio em que vive.
Sua apresentação, pois, é cheia de justificativas, explicações e demonstrações de conhecimentos. No seu arrazoado, predomina a análise com tendências as cerebralismo. Nisso ele revela certo contato com o transcedente.
A alimentação do intelecto, nesse caso, é somente horizontal. Isso é nutrida apenas pelas idéias elaboradas por outros, remodeladas ou num transformismo contínuo que nada cria. È uma psiquê saturada.
paralelamente, à desassimilação extoplasmática, o medium deve ser submetido a uma confortável desassimilação intelectual. Durante algum tempo, ele deve abster-se de leituras, experi~encias e pesquisas mais sérias; isso irá aguçar sua curiosidade, mas descansará a sua mente. esta, sem o bpmbardeio das informações formais, começará a sintonizar as antenas com o mundo chácrico e, mais além, com o mundo espiritual.
Nesse período, ele deve receber apenas as informações essenciais à tecnica da mediunização, um sutil fenõmeno da natureza, mas de fácil alcance. Na vida comum, ele pode ser verificado nos momentos dramáticos, quando os acontecimentos superam o senso comum e o ser humano apla automaticamente para o transcedente.
O Mediunismo provê a mediunização por meio de chaves, "mantras" e o ritual em geral. Em última anãliso, é u problema de disponibilidade de ectoplasma e de focalização da consciência.
Sem dúvida, o sucesso de um Doutrinador depende de sua capacidade de mediuniza-se. pela sua p´ropria natureza, ele é um impaciente e tudo que acontece em torno o incomoda. Te, tendência para dar ordens e organizar as coisas. Dosta de falar mas não de ouvir, provocando com isso reações desfavoráveis à sua atividade.
No estado normal, sob o domínio da personalidade, ele manifesta seu temperamento, sua cultura e seus preconceitos, nem sempre agradando.
Ao mediunizar-se, porém , ele entra em sintonia com seu espírito, portador de esperiência milenar e o plano em que se acha. Seus Guias encontram acesso à sua psiquê a, através dela, trazem suas vibrações benéficas ao ambiente, no verdadeiro exercício da mediunidade.
Como vimos até aqui, a mediunidade de doutrina revela as maiores possibilidades do ser humano, podendo sem medo se atribuir a ela grandes conquistas da Humanidade.
Se pensarmos em termos de iluminação intelectual, mediante o processo mediúnico, chegaremos à conclusão que a revelação mísyica não é antagônica ao processo científico e tem sido a base da evolução humana. Com essa reflexão simples, colocaremos as religiões ni lugar que lhes compete e partiremos mais trabnquilos ao encontro de nosso futuro.
Qualquer ser humano, por modesto que seja em seu mecanismo intelectual, pode er portador da experiência transcedente. Basta para isso que se disponha a servir o seu próximo nas normas evangélicas e conheça as tecnicas do Mediunismo.

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