A VIDA FORA DO MUNDO FÍSICO
1- A encarnação.
" Na casa de meu pai existem muitas moradas", a expressão evangélica é o paradigm a de referência para a crença na habitabilidade de outros mundos. Mas, pouco ou nada sabemos como os espíritos moram nessas paragens, como são seus corpos ou sua vida social. Admitindo a reencarnação teremos que acreditar que o espírito vem de algum lugar organizado e no âmbito de um planejamento encarnatório. a literatura espírita nos traz algumas revelações as quais devidamente escoimadas no formalismo humano, se coadunam perfeitamente aos objetivos desta doutrina.
Assim, podemos aceitar que o espírito vem de um sono hibernal e que traz no ãmago do seu ser a memória sintética das experiências, retificar erros de sua trajetória ou retomar alguma tarefa in terrompida enm encarnação anterior.
Além da razão para o espírito vir à Terra, existem muitas perguntas em torno das finalidades da existência humana. Cremos, porém que as respostas são sempre aleatórias, pois se trata de especulação da Mente Divina, fora da nossa capacidade psicológica.
Mas, se o espírito traz consigo sua memória, de atividades anteriores, temos que aceitar ser a atual a resultante dessas experiências, desse condicionamento. O equilíbrio do Homem consiste justamente em harmonizar suas três faixas vinratórias com o mapa desse roteiro. O ser humano só é equilibrado quando vive em paz consigo mesmo, com os caminhos que escolheu enteriormente, com a trajetória de seu próprio espírito.
O processo encarnatório é a morte às avessas, a exaustão da vivência em determinada faixa e o início em outra faixa- o espírito deixa um mundo e penetra em outro. o sistema gestatório é a forma mais perfeita para essa tranfer~encia. As vibrações sutis que presidem a fecundação e a formação do ser têm justamente as condições estáticas do "ponto morto" da Física.
O anseio que preside a alma de retorno às origens, a imensa saudade das condições pré-natais, tem sua origem nesses momentos de " não ser" que vão desde o ato de amor taé o nascimento, quando cessa o "não ser", não existir.È o mistério do amor, da criação.
2) Guias e Mentores
No vasto planejamento sideral, o ser tem sua reentrada no planeta bem delineada.
Como acervo ele traz consigo as conquistas de sua trajetória anterior, de todos os recantos do Universo onde haja passado.
Embora seja único, na complexidade do seu vir-a-ser cosntante, sua existência é sempre relacionada com outros sere que também fazem suas trajetórias.
O ser percorre trechos diversos, com seres variados, porém, sempre liagdos entre si no caminho maior. assim núceos, àtomos, moléculas, células, falanges desepíritos afins, em gigantesco concerto, percorrem universos, formando hierarquias infinitas.
Uns são instrutores de outros, alguns num palno , outros, noutro- alguns descendo para o vétice involutivo, outros sub indo para a meta evolutiva.
Guias e Mentors são os espíritos responsáveis pela etapa terrena de outros espíritos.
O Mentor é o espírito zelador, do programa que o espírito delineou para si na presente encarnação.
Como e engenheiro, que acompanha a obra em andamento, ele assiste o espírito na sua personalidade transitória. Obrigado a respeitar o livre arbítrio do seu tutelado, ele usa de todos os meios possíveis para que ele obedeça à planta da obra, sem arranhar sua liberdade.
Um espírito pode ser o Mentor de vários espíritos, embora se apresente a cada um deles com uma "roupagem diferente".
Guias são os espíritos amigos de encarnado que o ajudam na realização de sua missão. O mentor é o responsável pelo destino cármico e pelo êxito de uma existência
A vida na Terra é como um curso universitário. O aluno escolhe as matérias, faz o vestibular, as provas e sai diplomado ou não, conforme tenha sido bom ou mau aluno. O Mentor equivale ao reitor e os guias são como os professores.
Como na escola a vida terrena é livre e dependente do livre arbítrio do Homem.
No Mediunismo, o Mentor é o espírito que asssite o Medium na sua vida e com ele trabalha em suas linhas mestras. os Guias são os espíritos que trabalham com os médiuns na execução de suas mediunidades.
assim como os professores da Terra têm muitos alunos, os Mentores celestiais também têm muitos tutelados, e os guias muitos alunos.
3) A receptiviadade dos seres humanos
O aparelho humano é o mais complexo e sensível receptor e transmissor da natureza. outros animais tem alguns sentidos, mais apurados como, o cão ou a borboleta, porém sempre no rumo de especialização ou finalidade restrita, afeitos ao plano denso da organ ização física. Há muitos mistérios no mundo animal, vegetal e mineral que ainda não foram decifrados pelo Homem. mas, verifica-se que as ações são sempre relacionadas com a sobreviv~envia do indivíduo ou da espécie. A íência nos mostra isso com a maior acuidade e clareza.
As deficiências do homem são apenas aparentes. ele não con segue perceber o som tão bem como ocão, mas sua capaciadde seletiva lhe permite registrar mais do que o cão. verifica-se então que a natureza tomou cuidados especiais em preservar a tônica humana, para gama sensorial estritamente indispensável para a vivência física. Só assim o homem pode usar a sua energia em outras formas de sensibilidade. Aldous Huxley, em sua obra " As portas da percepção", nos mostra como a função enzimática é redutora dos sentidos.
O hábito de fechar os olhos para se con centrar em algo especial evidencia isso com muita propriedade. Procedemos assim para eliminar os estimulos visuais do exterior e com isso nos tornarmos mais sensíveis aos estímulos da memória. Para sermos mais receptivos ao nosso mundo psicológico, diminuímos ao máximo a recepção aos processos físicos.
Somos senhores da tecnica seletiva e atendemos ao mundo físco ou ao mundo psicológico, conforme nossos interesses . Este trabalho pretende mostrar o que fazem os para a recepção ás emissões de nosso mundo espiritual e como melhorar essa tecnica se
letiva.
4) A receptividade mediúnica
mediunidade é a forma de energia, p artículas em movimento e, portanto, condutora. Sua vibração supera as do mundo físico e do psicológico. as coisas que acontecem pelo processo mediúnico são muito mais rápidas que as que acontecem no mundo físico ou psíquico. Um homem está vivendo, isto é, digerindo, movimentando, etc., seu cérebro está pensando e os processos são interdependentes com certas sintonias. Mas o campo vibratório do seu pensamento é sempre mais rápido do que o de sua vivência física. Ele pensa ou faz de acordo com o seu interesse do momento. Seu campo consciencional etsá focalizando numa ou nouitra forma de ação (pensar ou fazer são apenas formas de ação).
Enqunaort pensamos ou agimos nosso espírito também age através do processo mediínico. Sua ação é semelhante a do mágico que tira a toalha da mesa sem entornar os copos e as garrafas.
Decidimos, cpom base nos processos lógicos, porém, por trás de todas as decisões esta´o substrato de nosso espírito que, às vezes nos leva a caminhos inesperados.
cada campo vibratório é pelo de agentes relacionados entre si. Assim é que fazemois nossos contatos particulares, nosso ambiente. existe, pois, com toda a naturalidade, um ambiente fisico
um psicológico e um espiritual.
Com isso, pode-se colocar tranquilamente o Mediinismo junto a Fisiologia e a psicologia.
Para a Ciência do homem se tornar mais completa falta apenas admirtir o fator espírito- mediun idade e a psico-somática se tornar espírito- psicossomática ou, simplificando, Somática.
Há, pis, muita objetividade, muita clareza no relacionamento do homem co o seu espírito, desde que admitamos como natural a exist~encia autônoma do espírito. Como consequência lógica, teremos que admitir o relacionamento do Homem com outros espíritos semm alama e sem corpo.
Embora devamos ter certa cautel a na classificação, poderemos dizer que um a pedra, um pedaço de madeira, uma célula ou cadáver serism simples corpós. Um ser humano possui um corpo, um a alma e um espírito. Um espírito desencarnado é u ser hum ano que tem uma alma e um espírito mas não tem um corpo písico. Um espírito puroi não tem alma nem corpo.
5) O desencarne
Terminado o curso na escola da Terra. o espírito deixa o corpo e penetra em outra dimensões. Como bagagem, ele leva consigo sua alma e a conserva enquanto está a camin ho. para que a alma subsista ao desncarne, ela separa do corpo físico parte do sistema nervoso, a "estação central", onde todo o sistema da personalidade está concentrado.
Enquantto o espírto está ligado á alma, ele é obrigado a permanecer no campo vibratório dela e fica sujeito ás leis que regem esse plano.
Da mesma forma que a alma se alimenta, no seur vivo, das energias sutis produzidas pelo corpo, elea continua se alimentando depois do desesncarne. Como não tem corpo para seu sustento, ela passa a se alimentar de outros corpos e isso estabelece orelacionamento inevitável entre vivos e mortos.
Isso explica toda uma série de fatos estranhos que acontecem na Terra e que devem ser examinados com simplicidade se quisermos nos equilibrar em relação so todo.
O desencarne é simples e difícil ao mesmo tempo, e exige assistência tanto no plano espiritual como em nosso plano. Se o paciente é bem ou mal assistido isso depende da maneira como viveu.
O processo dura cerca de 24 horas, no desencarne considerado " normal", isto é, que se dá por moléstia. Depois do " ultimo suspiro", ou seja- acessação do processo metabólico, o espírito deixa o corpo e se coloca pouco acima dele em posição inversa em relação à cabeça,s e o paciente estiver deitado em decúbito dorsal.
A partir desse momento, começa a absorção do acervo da personalidade que acaba de morrer. Na medida que o espírito vai recebendo os fluídos e emanações, ele vai formando um corpo e este vai se distanciando do cadáver. terminado o processo o novo habitante do mundo invisível se afasta e o corpo inanimado entra em decomposição.
Nesse mundo, o espírito, com toda a bagagem, entra no estado semelhante ao indivíduo que acabou de falecer.Ele ainda é considerado um cadáver, até que o destino tomado lhe dê condição de "vivente" do plano em que se encontra.
Essa é uma idéia generalizada sobre o desencarne. È preciso, porém, não esquecer que cada ser humano tem sua própria maneira de morrer, assim como teve de viver.
Nesse processo, o sistema nervoso desempenha um papel importante. Como um "equema de memória", ele representa a base material onde se agrega o acervo recebido. Isso explica certosas moléstias cármicas, que têm origem na existêncai anterior.
Se o desncarne se deu por outros meios que não a moléstia, digamos, num desastre, o mecanismo é mais ou menos o mesmo. A diferença é que o desencarne se processa antes do ato traumático. A pessoa que dirige um carro que irá chocar-se dali a alguns instantes( ou mesmo horas), já tem o seu desencarne feito.
Livre do envoltório físico, o espírito é encaminhado a um lugar do espaço, que em nossa Corrente, é chamado de " pedra Branca". Nesse lugar dimensional ele fica entregue a si mesmo durante certo tempo, o equivalente a sete dias da Terra. Ali ele chora, maldiz, rejubila-se, alegra-se ou se entristece, na medida que vai tomando conhecimento do que lhe aconteceu. Seu desperatr é o momento solene do exame de consciência sem as distorções do mundo sensorial e dinãmico.
Após esse período, em se tratando de uma pessoa comum, o Mentor o apanha na saída, e o traz para a superfíciew, em busca do fluído necessário, para a viagem ao destino merecido.
esse é o momento crítico do recém-desencarnado.
Se cumpriu seu destino e exauriu o seu carma, ele abandona o plano físico e é levado para uma estação intermediária do etéreo, conforme a falange ou famílai espiritual a que pertence. nessas casas transitórias, ele se prepara para voltar ao planeta do oirigem, onde estava antes de vir à Terra.
Devido as condições difíceis desse período, o espírito é chamado de "sofredor". esse estado pode dura apenas alguns dias ou séculos. I*sso depende somente dele. Se o Mentor não consegue encaminhá-lo, logo após a volta da " Pedra Branca" ele o deixa entregue ao próprio destino, pois terminou sua missão junto àquele espírito. Este se torna assim um espírito errante, que vai aos poucosw perdendo a identidade, atraído por outros espíritos nas mesmas condições, nas macumbas e ambientes semelhantes.
Há, pois, duas maneiras básicas de um espírito cumprir o seu destino na Terra . A normal é a luta como ser vivo, com suas tramas , conflitos, reajustes, vitórias e derrotas, até a exaustão de todos os compromissos. A outra é a da fuga, do suicídio lento e ausência do aproveitamento das poportunidades evolutivas. isso leva so parasitismo e a depend~encia do meio ambiente, que resuta no desencarne com dívidas ainda por saldar.
Nessas condições, o desencarnado é obrigado a permanecer na Terra e se torna um sofredor. Mas a misericórdia divina , ainda assim, lhe dá novas oportunidades , pois, ninguém é abandonado neste Mundo de Deus.
Com os fluídos emanados so plexo solar dos Mediuns de incorporação e com a doutrina Fluídica dos Mediuns doutrinadores, ele consegue sua redenção, completa sua trajetória e vai preparar para novas encarnações.
6)- Espíritos sofredores
Sofredor é, portanto, o espírito desencarnado, que permanece no plano da Terra, nos submundos que circundam a superfície. Chama-se também espírito errante, alma do outro mundo e outros nomes que as supertições e crendices os denominam. Sua situação é análoga a de uma pessoa marginalizada, sem endereço ou emprego fixo.
No plano em que vive, não existe luz solar, o som e outras formas energéticas do palono físico. Aí ele se liga a outros espíritos, nas mesmas condições, e forma com eles falanges e até legiões.
O tempo de permanência nessa situação varia conforme o destino de cada um, até a exaustão de seus compromissos ou resgate no sistema Crístico, nas suas múltiplas manifestações mediúnicas.
Ele se alimenta das energias sutis e fluídicas dos seres humanos, do ectoplasma colhido das plntas, animais, trabalhos de macumbas e outras fontes desconhecidas dos humanos.
Possui um peso molecular variável com sua densidade. Quando doutrinado efluidificado a um ponto ideal, adquire leveza suficiente para ser magneticamente levado para os postos de socorro espiritual.
Ele se liga ao ser humano pela gradação vibracional e só encontra acesso quando a vibração do encarnado desce até a sua. normalmente, sua influência é neutralizada pelo mecanismo biológico com seu contexto psicofísico. essa relação é análoga aos fatores simbióticos do ser físico: respiramos micróbios e impurezas e os neutralizamos com nosso mecanismo de defesa. Se esse mecanismo se enfraquece, ficamos doentes.
Da mesma forma, se nosso padrão vibratório é baixo, nós somos tomados, "carregados", espiritados, etc. esse mecanismo determina a posição voluntária de cada ser humano. Ele é responsável pelo se padrão, e, por consequência, da companhia em que vive a cada momento de sua vida.
O Evangelho é um manancial de lições a esse respeito, pois, encontramos nele inúmeras citações de problemas de passagem e redenção de sofredores. A mais notável é aquela que Jesus dá passagem a um a legião de espíritos através de uma manada de porcos. Naquele tempo, haviam tantos espíritos desencarnados, ainda na Terra, que era comum um Homem ser portador de mais de um espírito, havendo casos em que muitoas espíritos habitavam o mesmo corpo, como no caso acima.
O Sistema Crístico, adequado aos dois mil anos que se sucederiam ao Nascimento de Jesus, incluiu a organização das casas transitórias e, já no tempo do Mestre, elas entraram em funcionamento.
De muita flexibilidade e previsto para as mais variadas situações. O Sistema foi se espalhando pelo planeta tomando as aparências mais diversas, conforme as épocas e lugares. assim nasceram mitos, religiões, doutrinas, práticas esotéricas, em cujas raízes se encontra sempre a base do sistema ú.
No Brasil de hoje, o Sistema se chama " sessão espírita", trabalho de sofredores", "passagem", "sessão de doutrina", etc.
È preciso que se note, entretanto que, o mediunismo independe, no seu mecanismo básico, de um trabalho organizado. os Socorristas espirituais se aproveitam de qualquer circunstãncia humana, principalmente reunião de pessoas, para fazerem a passagem dos espíritos sob sua responsabilidade. Nesse caso, qualquer ser humano atua como médium, mesmo sem o saber.
Mas, o esquema só funciona em sua plenitude quando sob os auspícios do Evangelho. A " tecnica" da passagem é acessível a qualquer um. porém. a moral e as razões mais profundas somente são do domínio de pessoas evangelizadas. É também, natural que, em épocas de transição, como é a nossa, a necessidade de trabalho seja amior.
cumpre notar que se torna muito difícil, senão impossível, qualqeur doutrina religiosa evoluir sem a preocupação com os sofredores. Esses asfixiam os grupos pelos simples fatos de seus componentes serem humanos e possuírem, gostem ou não, seus plexos epigástricos.
Continua....)
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