quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Como a crítica destruiu um Mestre





Num certo templo do Amanhecer, numa manhã de domingo, chegou um Mestre Doutrinador. Chegou muito feliz, carregando com orgulho as suas armas porque tinha encontrado um Templo onde podia cumprir sua missão, pois havia passado por várias cidades onde os Templos ficavam longe, impedindo-o de se apresentar para os trabalhos.
Por ser um Rama 2000 logo foi convidado pelo Adjunto para comandar alguns trabalhos e também para ser instrutor de de um grupo de mediuns aparás que iam iniciar o desenvolvimento. Tarefas que assumiu com grande alegria.
Este mestre começou a receber, após algum tempo, várias críticas, algumas de modo grosseiro e na frente de outras pessoas. isto aconteceu com frequência, o que causava grande desconforto não só no mestre criticado mas, também, nas pessoas que estavam próximas. O motivo das críticas era, segundo diziam os críticos, a sua forma de conduzir o desenvolvimento, pois se mostrava muito "severo" "exigindo muito" dos iniciantes e outras queixas: reclamavam do seu tom de voz, reclamavam do seu jeito, reclamavam de tudo que fazia. O certo é que, não se tentou uma conversa amigável  no sentido de mostrar com amor que ele podia fazer diferente do que fazia.  Não se buscou entender e aceitar a individualidade do mesmo. O que entenderam por prepotncia podia ser, simplesmente^confiança. E as críticas ficaram cada vez mais insistentes e veementes. O mestre ainda tentou continuar no Templo, apenas como mais um filho de Seta Branca; mas, já não tinha ambiente, achava que todos estavam o criticando e apontando suas falhas.
 Um dia, um triste dias, o mestre tirou suas armas e foi-se para nunca mais voltar, no seu rosto, uma lágrima correu até se esconder, envergonhada, numa dobra de seu rosto...
 Hoje, algumas pessoas o tem visto, embriagado, pelas ruas da cidade.

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