sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Casos engraçados do templo Tanor ( Rir ainda é o melhor remédio!)

    A  RIFA

Para conseguir dinheiro para a construção do Pajézinho, na época da Páscoa, organizei uma linda cesta com vários produtos alusivos à data, doces, bombons, Colombas, ovos de chocolates, etc. Pedi a cada ninfa ou jaguar que vendesse alguns números para pessoas de seu conhecimento.
Alguns domingos depois, uma ninfa não tinha conseguido veneder nenhum número.
Ela me chamou num canto e me disse que iria pagar todos os números porque não havia conseguido convencer ninguém a comprá-los.
Fiquei muito preocupada porque sei que esta ninfa vive com certa limitação financeira e a compra poderia causar-lhe dificuldades. Interessada, perguntei:
_ Mas, você ofereceu direitinho? Disse que são quase vinte produtos por R$ 1,00, que vai correr na véspera da Páscoa?
_ Disse- afirmou ela. Mas as pessoas falam que não vão comprar coisas de "macumba".
_ Olha, minha filha, quando alguém te falar isto, você explica que, na cesta, tem produtos da Nestlé, da Garoto, da Lakta, e de outras marcas, da " macumba" não tem nem uma bala...
Todos que estavam perto riram até cansar!

A Clarividente

Temos no Tanor uma ninfa muito querida e muito engraçada, de quem todos gostam; apesar de vez em quando perderem a paciência com sua mania de querer prever fatos e acontecimentos. Muitas vezes ela acerta, porque são previsões que não tem como errar, outras vezes ela acerta por coincidência mesmo e muitas, muitas vezes ela erra...
Ela ficou muito feliz quando alguém, num desses acertos a chamou de "clarividente".Porém, um Mestre que estava perto ensinou:
_ Clarividente era só tia Neiva!
Alguém que estava perto pensou e resolveu o problema, talvez considerando em relação à cor desta irmã, que é uma negra muito bonita:
_ Então está resolvido, você é a nossa escurividente!

    A vovò
Até a pouco tempo atrás eu estava sentindo muitas dores pelo corpo devido a vários problemas ósseos. Isto me dificultava andar e fazer diversos movimentos. No Templo só me livrava das dores incorporando. Porém ao desincorporar quase não conseguia sair do trono. Por esta dificuldade de me movimentar, lembrava uma pessoa bem mais velha do que sou. Por isto, muitas vezes tive que aguentar gozação do pessoal. Meu doutrinador não perdia a chance de perguntar:
_ Qual vovó se faz presente no aparelho, Vovó Catarina de Aruanda ou vovó Jurema?
Um dia vi que o negócio estava ficando feio, quando ao quase não poder andar para sair do trono, Michele, uma doutrinadora, falou:
_ È, dona jurema, a senhora sai da vovó, mas a vovó não sai da senhora!....

Nenhum comentário:

Postar um comentário