quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Crítica

Meus irmãos e meus Metres, este singelo BLOG, não tem maiores pretensões a não ser nos levar a ter contato com conteúdos relativos à Doutrina do Vale do Amanhecer, com todo o acervo doutrinário e vez por outra com questionamentos, indagações ou opiniões acerca de tais conteúdos; também, apresentar algumas obras, vultos e conhecimentos do espiritismo e do espiritualismo tradicional. Pois como disse o Cristo: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará".
Ao fazer comentários ou apresentar a opinião pessoal, esta ninfa, que administra este blog, não quer estar à frente de ninguém, nem quer provar nada, nem  a si nem a outros, apenas quer difundir a beleza desta Doutrina nos trazida diretamente do Astral Superior. Os assuntos são sempre relevantes e mesmo as postagens irreverentes podem servir para uma reflexão séria. Salve Deus, meus irmãos. Hoje, aordei pensando num problema que acredito sempre ocorre entre o corpo mediúnico e tenho certeza que, nós próprios já estivemos no centro do mesmo: a crítica. Tenho certeza que muitas vezes fomos criticados e inúmeras vezes criticamos àlguém. Esta prática pode afastar um médium de sua jornada...
No" Evangelho Segundo o espiritismo", encontramos uma mensagem de um Espírito: Joseph, que se identifica como Espírito protetor  e que em 1863 fala da indulgência.
No meu modesto entender a indulgência é maior do que a bondade. Todo ser humano é bom em sua essência porque veio de Deus, que é todo bondade; mas, nem todo os ser humano é indulgente. A bondade é menor o que a indulgência pois o Homem é bom para com os seus, com os amigos, familiares, vizinhos... mais o indulgente é indulgente até com o mais reles dos homens! E Joseph, assim nos ensina:
    " Espíritas, gostaríamos de vos falar sobre a indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal que todo o Homem deveria ter para com seus irmãos, mas que poucos praticam.
    A indulgência jamasi vê os defeitos alheios, ou se os vê, evita falar deles e divulgá-los. Pelo contrário, ela os esconde, a fim de que não sejam conhecidos e se a malevolência os descobre, sempre tem uma aceitável, séria, e não daquelas que parecendo atenuar a falta , a destacam de um modo maldoso".
 O que é a crítica?
 Podemos dizer que a crítica é antes de tudo a falta de indulgência para com o outro, a crítica destrói e corrói onde chega e àquele em que chega. Muitos criticam sob a alegação que é preciso ensinar o outro; porém, criticar é destruir. Ensinar é construir. criticar é exalar ódio ou indiferença. Ensinar é exalar amor e paciência.
   No Vale do Amanhecer temos um lindo ensinamento sobre a crítica, que transcrevemos abaixo:




   A crítica surge de uma forma mais simples de julgamento da natureza e das atividades relacionadas com o comportamento e desempenho do médium na realização dos trabalhos e, não raro, com relação à sua vida particular. Mas estudos acurados mostraram que a maior parte das críticas nascem das frustações. Temos uma tend~encia a ver e querer o universo dentro da nossa visão pessoal, o que significa conflito interior, que se exterioriza através da crítica. Geralmente a crítica nasce de alguém que se julga perfeito( por seu desempenho, por sua aparência ou por sua postura moral) e seacha no direito de criticartudo aquilo que não se ajusta ao modelo ideal. Quando se critica alguém por estar fazendo algo ariscado ou diferente, na maior parte dos casos estamos apenas indo contra alguma coisa que não gostamos ou então que não temos capacidade ou coragem de fazer. As críticas são os fatores que mais influem no processo de decisões, desde a mais tenra idade, limitando a personalidade. Na nossa Doutrinam ouvimos críicas sobre inúmeros mestres, e lembramos palavras de Koatay 108 que sempre condenou criticar, julgar ou chamar a stenção de quem quer que fosse. A crítica pode ser cruel, atingindo profundamente seu alvo, e não leva a coisa alguma que não o conflito. A artimanha da crítica construtiva não libera o caráter de julgamento e, portanto, deve ser evitada. Podemos conversar, ensinar, avaliar,enfim, ajudar a quem está agindo incorretamente em função de padrões ou leis estabelecidas, buscando, assim, corrigir ou não agravar ume rro, que ma sua maior parte, existe pela falta de conhecimento e não pela vontade de ser cometido. Devemos evitar criticar alguém, e, quando formos criticados, devemos ouvir com tolerância, humildade e amor, concordadndo com o nosso crítico por mais estúpida que nos pareça a observação, sem revidar e sem discutir, buscando nossa paz interior e pedindo   que as forças benditas possam equilibrar aquela pessoa. Segundo João (XII, 44 a 48):" Jesus bradou e disse em voz alta: Quem crê em mim, não crê em mim,mas naquele que me enviou. Eu, que sou a Luz, vim ao mundo para que todo aquele que crê em mim não fique nas Trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, não será julgado por mim, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, já tem o seu juízo. esta mesma palavra que eu lhe anunciei há de julgá-lo no último dia". Por isto não vamos julgar nem criticar e, sim, procurar aplicar o que aprendemos. Todos tiveram as mesmas aulas, as mesmas consagrações, a mesma doutrina. Se não estão de acordo com o que pensamos estar certo e não querem nossa ajuda, vamos deixá-los caminhar, pois terão de prestar contas a alguém que está muito acima de nós. Se quisermos progredir, temos que trabalhar mais do que criticar.



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