terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Você tem dúvidas de sua INCORPORAÇÃO? Você não é o(a) único(a)Parte II

*  parte I postada em 31/01/11
Graças a Deus, amados.. vamos continuar com este lindo texto, que antes de ser um transboradar de humildade de um médium é um testemunho sobre a difícil missão de ser um médium de incorporação do vale do Amanhecer; espero em Cristo Jesus que sirva de alento a todos que vivem este problema. Que Deus abençoe!






Mesmo assim continuei o meu desenvolvimento, , pois então me perguntava porque a minha sensibilidade havia mudado tanto, mas ao mesmo tempo não queria mistificação. Sou muito perfeccionista e muito sincero com as coisas da doutrina. Tornei-me um assíduo paciente dos tronos.
   Para mim o nome de pai João era um avanço enorme pois com o tempo ele diria a sua origem: de Aruanda, do Oriente, das Matas, etc... mas, não me passara pela cabeça em hipóetese alguma de Enoque.
   Um dia, conversando com um Preto velho nos tronos, ele me disse:
   _ Filho, você está atravessando uma pinguela. já está no meio dela, lá embaixo tem o abismo. Onde você está não é conveniente, ou você acaba de atravessar ou você volta.
   Hoje, vejo a perfeição das entidades com suas metáforas,, sem tomar decisões para o paciente e dando a orientação certa.
   Com todo este conflito, já havia se passado uns sete meses, eu vestia o branquinho com a fita e ficava com muita vergonha porque não podia trabalhar por não ser ao menos emplacado. Ficava pensando, as pessoas devem pensar que sou um Doutrinador querendo ser Apará!
   O medium quando está em desenvolvimento como medium de incorporação fica muito sensível em seu lado emocional.  Como somos multiplicadores de energia, podemos às vezes nos afogar em um copo d'àgua. Vivemos os conflitos de nossa mediunidade que não sabemos explicar nem entender ainda, por isto é que os doutrinadores precisam ter um pouco de psicologia e paciência para auxiliar bem.
   Quem desenvolve a mediunidade do Apará é o Mentor, mas fica ainda na dependência do Doutrinador para ensinar os rituais dos trabalhos, evangelizar e dar apoio moral, sem falar na proteção e segurança durante uma incorporação.
   Quando eu era doutrinador tinha uma noção bem diferente do que do que era uma incorporação. Pensava que o medium saía do corpo e ficava do lado e a entidade tomava conta do aparelho, literalmente, mas o medium ouvia tudo. Na realidade não é bem assim, mas eu precisava ter a certeza absoluta que eu estava incorporado.
  para que eu pudesse trabalhar espiritualmente precisava emplacar, e isto, naquela época era com a Tia Neiva, no castelo dos Devas. Nós sentávamos na frente da Tia. o Doutrinador fazia o convite, as entidades davam o nome( preto velho, caboclo e médico de cura), muitas vezes a tia escrevia o nome do Mentor na plaquinha antes mesmo de sua manifestação e depois ficava assistindo a tudo, quando o Apará desincorporava, ela entregava a placa. Assim também era com os Doutrinadores, ela perguntava:
  _Meu filho, com qual princesa você se identifica mais? Nisso, ela já havia escrito na plaquinha, quando o médium respondia ela simplesmente entregava a placa.
   Pensei comigo: vou perguntar à Tia se eu posso emplacar, se ela disser que sim, terei a certeza que as entidades dirão o nome completo na presença dela e aí tudo estará resolvido, poderei trabalhar novamente.
   Na verdade eu estava transferindo uma questão que teria que ser resolvida por mim, deixando que a Tia e o meu Mentor resolvessem.
   Fui atrás da Tia e a encontrei em frente ao Oráculo, que estava em construção, explicando para o Nestor sobre o trabalho que seria realizadio ali.
  _ salve Deus, Tia. Eu posso emplacar? Ela me olhou om carinho e disse:
 _ vai, meu filho. vai desenvolver.
  Saí dali  um pouco chateado, pore´m sabia que a tia conhecia e acompanhava o meu drama e sito me consolava.
 Meu Caboclo deu o nome de Caboclo da Cachoeira. Pensava que também faltava alguma coisa, muito mais tarde descobri que este caboclo é o chefe da falange do Povo das cachoeiras e e´assim mesmo que ele se apresenta. O médico de cura, Dr. Raler, médico alemão ( tudo bem!), mas, faltava o famoso Pai João que eu, bloqueado, não conseguia solucionar a origem.
 Havia passado mais de sete meses e nada.Já me sentia como o cocô do mosquito sem poder trabalhar.
 Não culpo o instrutor que não me conhecia e nem sabia que naquele dia era a minha primeira incorporação e que eu vinha de uma jornada como doutrinador, há mais de um ano com uma compreensão bem diferente. Acho que tudo isto veio para o meu benefício, em me tornar seguro como sou hoje.
  Precisava acontecer alguma coisa para que eu não tivesse dúvidas de que eu era um médium de incorporação, pois não aceiatria dúvida alguma para ser um médium de incorporação. Voz direta do céu é  muito sério.
Continua...
( Texto de autoria de mestre Carlan, conforme dados da cópia que tenho em mãos)

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