Amados, quem foi Kardecista ou que assistiu o filme "Chico Xavier", conhece o autor deste texto, Humberto de Campos, que participou no primeiro livro do Chico, intitulado"Parnaso de Além túmulo ". Ao reconhecer que o poema constante do livro era de Humberto de Campos, recém falecido, sua viúva entrou com um processo conta Chico Xavier, pleiteando o direito autoral. Após este episódio, Humberto de Campos, para evitar outros futuros prtoblemas, passou a assinar as psicografias com o pseudônimo de " IRMÃO X"; o texto a seguir é do livro" Casos e coisas daqui e de lá", psicografia de heitor Luz Filho. Espero que gostem!
Uma entrevista com as sombras
Uma entrevista com as sombras
LOGO APÓS MEUS PRIMEIROS TEMPOS DE MEU REGRESSO ao plano espiritual, quando já refeito do impacto da estranha travessia, depertou-se me meu espírito o desejo, incontido, de voltar às lides da reportagem.
Eu não havia perdido ainda a mania de intrometer-me na vida alheia, hábito que me acompanhava desde os primeiros alvores da adolescência. Era como se eu ainda estivesse na matéria, com os mesmos tiques e comichões, preocupando-me com coisas, fatos e gentes, com o mesmo jeito indiciplinado de viver intensamente, por inata curiosidade, os instantes mais banais do dia-a dia.
Encontrei-me, nesse dia, com um jornalista, um gigante das letras de antigamente, daqueles que, como e, também morria por escarafunchar as novidades. Só que o homem, paladino da imprensa de outras épocas, olhou-me como a um "foca" e, antegozando a minha inexperiência, perguntou:
_ Então, também se considera um jornalista?
_ Sou um repórter-retruquei, com certa satisfação. E, mesmo depois de morto, não perdi as minhas qualidades. Ao menos poderei ocupar-me com alguma coisa aqui, nesse mundo novo, onde devem acontecer novidades em penca!
Com certa ironia, arrisquei:
Quem sabe vou entrevistar o velho Pilatos, para saber direito aquela história das maõs lavadas ea entrega de Jesus á turba sanguinolenta?
Ria-me às ocultas, sem desejar transparecer o meu espírito folgazão, mas fui surpreendido por perspicaz sorriso.
_ Por que não entrevista as sombras? Os espíritos do mal devem andar loucos para deitar falação e tentar reabilitar-se diante do público que, ultimamente, não os têm levado muito a sério.
_ por que não?- indaguei, aceitando o desafio.
_ Pois pode faz~e-lo e já sabe como: basta que pense nas sombras . Dito e feito.
Foi pensar e falar no umbral, que me senti, em pensamento conduziso a uma região estranha, sombria e desolada. Era sonho ou realidade?
_ Que quer de nós?- indagou um vulto, pondo-se logo á vontade.
Dizia-se ser um dos dirigentes das sombras e me observava certo de conquistar mais uma alma para a sua falange do mal.
_ Sou um repórter disse,- sem medontrar medo- Gostaria de entrevistá-lo
Os olhos do espírito malígno dispararam fagulhas de alegria.
_ òtimo!_ exclamou- Há muito tempo que não somos ptocurados por jornalistas, embora, em nosso poder, muitos deles trabalhem em nosso Departamento de Assessoria de imprensa?-
-Assessoria de Imprensa? - indaguei rindo- surpreso com a revelação de que as sombras jpá adotavam métodos modernos em sua indústria de calúnias, difamações e corrupção.
_ os tempos mudaram, meu rapaz! Há uma grande diversificação, atualmente em matéria de pecadores, cujo número é quase incontrolável. Como sabe, apesar da campanha que promovem contra nós, estamos vencendo a batalha contra Jesus. O pescador não conseguiu amealhar, em sua redes mais almas do que nós. os meus caldeirões estão extravassando, enquanto o reino do céu deve andar vazio, quase ás moscas, com meia dúzia de querubins.
O vulto sombrio desatou em gargalhada sarcástica e desavergonhada, dando-me um escaldante tapa nos ombros, desejando, talvez, arrancar-me uma inusitada solidariedade.
_ Por isto é necessário que uma equipe de jornalistas, publicitários, políticos, estatísticos. advogados e economistas direcione os nossos esforços, lanejando as ações de acordo com as tendência e oportunidades que surgem a cada dia. Nossa influência é direcionada, criando novas motivações para atrair, às fileiras do mal, um número cada vez maior de almas.
E fiquei estupefato. Já nem me lembrava das perguntas que pretendia formular, porque a entidade, empolgada, encarregava-se de despejar em meus ouvidos um discurso que que bem serviria para compor um verdadeiro tratado sobre as técnicas de persuasão ujmbralinas.
_ Assim é que soube que a humanidade andava cada vez mais perdida, homens e mulheres pervertendo-se em licenciosidades sem limites. menores envolvidos com toda a espécie de tóxicos. O orgulho e a vaidade empolgando os espíritos na vida ociosa de uma sociedade sem religião. A corrupção carcomendo a moral guerras e revoluções destruindo nações e povos em nome de falsas ideologias. A infãmia, a a injúria e a calúnia enlameando reputações. Os desregramento demolindo os alicerces da família. Enfim, o caos envolvendo os homens, a miséria aumentando a revolta. enquanto a inveja, o ciúme e a luxúria invadiam, igualmente os palácios e os lares modestos... sem falar da dissolução entre políticos e os administradores públicos.
O espírito maléfico desfiava a relação de crimes e arregalava os olhos, atento ao meu espanto.
_ Sabe, meu rapaz- disse muito gabola pelo êxito de suas atividades no plano da destruição da consciência- A minha maior vitória será quando, dentro em pouco, não haverá de demorar, conseguir desstruir completamente as organizações religiosas.
_ Como assqm?- Indaguei perpelexo diante de tant arrogância a atrevimento.
_ pois conte pelos dedos. Lembra-se daquela profecia do final dos tempos? o tempo está se aproximando E daquela afirmação do seu Mestre, dirigindi-se ao apóstolo pedro, que o negou por três vezes: pdero, sobre ti erguerei a minha igreja e cintra ela não prevalecerão as forças do mal!
Vanglotiando-se, afirmou o espírito dirigente das sombras.
_ Pois veremos, meu rapaz! A destruição já começou e anda a passos largos, graças ao moviemnto dissidente que instituímos nos meios eclesiásticos. Nossos especialistas em insuflar o fanatismo entre os religiosas estão agindo com energia e muita perseverança.
parecia que o representante das sombras não pararia mais de falar.
Aentia-me constrangido. pretextaando que deveria retirar-me para outra tarefam agradeci ao representante das trevas a entrevista e tratei de escapulir. Bastou, para tanto, que meu pensamento me conduzisse novamente para perto do velho jornalista, que me aguardava ansioso.
_ Então, como se saiu? - indagou ao ver-me com a fisionoma esbaforida.
_ está tudo aqui,!-retruquei- mostrando-lhe o meu bloco de notas.
E deixei-me cair fatigado.
_ Que tristeza!- mumurei, desolado.
Foi quando o velho jornalista, reanimando-me, falou:
_ Tudo o que o espírito do mal disse a você é verdade. O panorama descrito é aquele mesmo. Ma sfái a dize que está vencendo a batalha contra o bem, não passa de bazófia. jamais o mal vencerá o bem. O que agora parece o fim, será, apenas, o início de uma nova era. A transforação da civilização, o desmoronar de velhos costumes eo desaperecimento das antigas religiões será o marco inicial da implantação definitiva do Reino de Deus na Terra.
E concliui,sorrindo, esperançoso em dias melhores:
_ O que as sombras estão fazendo e preparando é, justamente a vitória do bem, separando o joio do trigo, no instante em que a terra prepara-se para ganhar o galardão de Mundo de Regeneração.
Diante daquela inesperada vibração de esperança que partia de um respeitado companheiro de profissão. ergui o meu pensamento ao Mais Alto em oração, agradecendo as orações do dia. Sem dar-me conta, falei em voz alta:
_ meu Deus, quanto eu ainda tenho a aprender_ E constrangido retirei-me, em silêncio, sentindo-me o "foca" de outrora, jornalista ainda iniciante no aprendizado da realidade que nos cerca no Mundo Maior.
_ Por que não entrevista as sombras? Os espíritos do mal devem andar loucos para deitar falação e tentar reabilitar-se diante do público que, ultimamente, não os têm levado muito a sério.
_ por que não?- indaguei, aceitando o desafio.
_ Pois pode faz~e-lo e já sabe como: basta que pense nas sombras . Dito e feito.
Foi pensar e falar no umbral, que me senti, em pensamento conduziso a uma região estranha, sombria e desolada. Era sonho ou realidade?
_ Que quer de nós?- indagou um vulto, pondo-se logo á vontade.
Dizia-se ser um dos dirigentes das sombras e me observava certo de conquistar mais uma alma para a sua falange do mal.
_ Sou um repórter disse,- sem medontrar medo- Gostaria de entrevistá-lo
Os olhos do espírito malígno dispararam fagulhas de alegria.
_ òtimo!_ exclamou- Há muito tempo que não somos ptocurados por jornalistas, embora, em nosso poder, muitos deles trabalhem em nosso Departamento de Assessoria de imprensa?-
-Assessoria de Imprensa? - indaguei rindo- surpreso com a revelação de que as sombras jpá adotavam métodos modernos em sua indústria de calúnias, difamações e corrupção.
_ os tempos mudaram, meu rapaz! Há uma grande diversificação, atualmente em matéria de pecadores, cujo número é quase incontrolável. Como sabe, apesar da campanha que promovem contra nós, estamos vencendo a batalha contra Jesus. O pescador não conseguiu amealhar, em sua redes mais almas do que nós. os meus caldeirões estão extravassando, enquanto o reino do céu deve andar vazio, quase ás moscas, com meia dúzia de querubins.
O vulto sombrio desatou em gargalhada sarcástica e desavergonhada, dando-me um escaldante tapa nos ombros, desejando, talvez, arrancar-me uma inusitada solidariedade.
_ Por isto é necessário que uma equipe de jornalistas, publicitários, políticos, estatísticos. advogados e economistas direcione os nossos esforços, lanejando as ações de acordo com as tendência e oportunidades que surgem a cada dia. Nossa influência é direcionada, criando novas motivações para atrair, às fileiras do mal, um número cada vez maior de almas.
E fiquei estupefato. Já nem me lembrava das perguntas que pretendia formular, porque a entidade, empolgada, encarregava-se de despejar em meus ouvidos um discurso que que bem serviria para compor um verdadeiro tratado sobre as técnicas de persuasão ujmbralinas.
_ Assim é que soube que a humanidade andava cada vez mais perdida, homens e mulheres pervertendo-se em licenciosidades sem limites. menores envolvidos com toda a espécie de tóxicos. O orgulho e a vaidade empolgando os espíritos na vida ociosa de uma sociedade sem religião. A corrupção carcomendo a moral guerras e revoluções destruindo nações e povos em nome de falsas ideologias. A infãmia, a a injúria e a calúnia enlameando reputações. Os desregramento demolindo os alicerces da família. Enfim, o caos envolvendo os homens, a miséria aumentando a revolta. enquanto a inveja, o ciúme e a luxúria invadiam, igualmente os palácios e os lares modestos... sem falar da dissolução entre políticos e os administradores públicos.
O espírito maléfico desfiava a relação de crimes e arregalava os olhos, atento ao meu espanto.
_ Sabe, meu rapaz- disse muito gabola pelo êxito de suas atividades no plano da destruição da consciência- A minha maior vitória será quando, dentro em pouco, não haverá de demorar, conseguir desstruir completamente as organizações religiosas.
_ Como assqm?- Indaguei perpelexo diante de tant arrogância a atrevimento.
_ pois conte pelos dedos. Lembra-se daquela profecia do final dos tempos? o tempo está se aproximando E daquela afirmação do seu Mestre, dirigindi-se ao apóstolo pedro, que o negou por três vezes: pdero, sobre ti erguerei a minha igreja e cintra ela não prevalecerão as forças do mal!
Vanglotiando-se, afirmou o espírito dirigente das sombras.
_ Pois veremos, meu rapaz! A destruição já começou e anda a passos largos, graças ao moviemnto dissidente que instituímos nos meios eclesiásticos. Nossos especialistas em insuflar o fanatismo entre os religiosas estão agindo com energia e muita perseverança.
parecia que o representante das sombras não pararia mais de falar.
Aentia-me constrangido. pretextaando que deveria retirar-me para outra tarefam agradeci ao representante das trevas a entrevista e tratei de escapulir. Bastou, para tanto, que meu pensamento me conduzisse novamente para perto do velho jornalista, que me aguardava ansioso.
_ Então, como se saiu? - indagou ao ver-me com a fisionoma esbaforida.
_ está tudo aqui,!-retruquei- mostrando-lhe o meu bloco de notas.
E deixei-me cair fatigado.
_ Que tristeza!- mumurei, desolado.
Foi quando o velho jornalista, reanimando-me, falou:
_ Tudo o que o espírito do mal disse a você é verdade. O panorama descrito é aquele mesmo. Ma sfái a dize que está vencendo a batalha contra o bem, não passa de bazófia. jamais o mal vencerá o bem. O que agora parece o fim, será, apenas, o início de uma nova era. A transforação da civilização, o desmoronar de velhos costumes eo desaperecimento das antigas religiões será o marco inicial da implantação definitiva do Reino de Deus na Terra.
E concliui,sorrindo, esperançoso em dias melhores:
_ O que as sombras estão fazendo e preparando é, justamente a vitória do bem, separando o joio do trigo, no instante em que a terra prepara-se para ganhar o galardão de Mundo de Regeneração.
Diante daquela inesperada vibração de esperança que partia de um respeitado companheiro de profissão. ergui o meu pensamento ao Mais Alto em oração, agradecendo as orações do dia. Sem dar-me conta, falei em voz alta:
_ meu Deus, quanto eu ainda tenho a aprender_ E constrangido retirei-me, em silêncio, sentindo-me o "foca" de outrora, jornalista ainda iniciante no aprendizado da realidade que nos cerca no Mundo Maior.
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