sexta-feira, 4 de março de 2011

herança transcedental: palavra de aganara

      





 A relevância de nossas heranças     transcedentais.

Como já sabemos, todos os seres humanos têm sucessivas encarnações com o objetivo de se  elevar, de evoluir, de ser cada vez melhor.... Todas estas vidas são vividas na impressão de  ser única, pois, raras exceções, não temos o conhecimento do que fomos ou do que fizemos. Este esquecimento é sempre motivo  de crítica dos que não acreditam na reencarnação, sob alegação de que nada vale se não lembrarmos o que devemos melhorar e o que não devemos fazer. Acreditem, este esquecimento é a maior bênção de Deus pois muitos não aguentariam, no momento evolutivo que vivem, relembrar velhos horrores.
Outros acreditam que nós, missionários do Vale do Amanhecer, apesar de termos informação da transcendalidade do jaguar, que viveu no Egito, na India, na Rússia, em Roma, etc e participou de guerras e massacres não deve valorizar tais encarnações, pois são motivo de  arrependimento e, não, de orgulho.
Acontece que o ser humano, sabe-se hoje, carrega em seu corpo físico  a herança genética, da  qual não consegue se  livrar, sendo que o gens é que, determina em larga porcentagem, como somos e como agimos, quais doenças podemos ter, nosso humor, etc. Ora, esta herança está impregnada em nós,  quer nos orgulhemos  ou não da mesma.
Ora, assim também acontece com nossas  vidas passadas, o que vivemos estará sempre impregnado em nosso espírito fazendo parte de  nossa  herança transcedental. Gostemos ou não. E esta herança é tão forte que ainda muitas vidas  depois, temos algum tiquinho daquela vida que há muito encerramos.
Por isto,muitas vezes temos tiques, manias, hábitos que nos acompanham por encarnações e que foram determinantes em jornada anterior, que por algum moyivo conservamos, em maior ou menor grau.
Nós, que tivemos uma encarnação como ciganos, por exemplo, temos a consciência que ainda somos ciganos, apesar de atualmente não sermos. Ainda é difícil ouvir o uivo de cães, é difícil o sedentarismo, ouvir musicas  sem bater  palmas ou dançar, muitos enfeites e cores... Meus amados, tenho um hábito muito estranho que  relaciono com o Egito: sempre durmo com os braços cruzados sobre o peito...
Não se  trata de vangloriar de ter sido vicking, Inca, cigano, romano, etc... mas, sim de não esquecermos que todas essas voivências foram meios de nos transformar no que somos hoje. Não quero lembrar, com detalhe, o que fui, mas, não pretendo, também renegar os corpos que habitei nem as heranças que adquiri... são os caminhos da minha evolução. Tudo é bênção de Deus!
Por isto, amados, não devemos nos sentir constrangidos quando uma personalidade de um passado remoto se aflorar nesta encarnação: é um pouquinho de nós que impreganado em nosso Espírito nos faz lembrar do quanto evoluímos e do que quanto ainda  temos que evoluir. Esta lembrança nos faz lembrar de um retrato que tiramos há muito tempo atrás; ao olharmos para  ele sabemos que fomos aquela pessoa que nos olha do papel, sabemos que já não somos daquele jeito, quase tudo mudou: o jeito de  ser, falar ou vestir, o modo de pensar, as crenças, talvez até os desejos e amores, mas, em algum lugar de nosso íntimo, aquela pessoa sobrevive, ao tempo. Salve Deus!

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