Estava no Turigano para a entrega das energias da Escalada (que deu acambuê, aliás sobraram alguns pares, pois não havia esquifes para todos), quando uma ninfa sentou-se ao meu lado e iniciou uma conversação; apesar de não querer conversar naquele momento, o assunto me manteve o interesse e foi muito bom porque soube por ela fatos da vida de Mãe Clarividente, que somente quem conviveu com ela pode transmitir.
A ninfa me disse que Tia Neiva era muito enérgica, que sua palavra jamais era contestada; dava ordens para ser cumprida. Podia ser muito doce, mãezona mesmo, que resolvia os problemas de todos, dando conselhos ou agindo. Sendo que naquela época a própria Tia é quem fazia as classificações e "dava" às ninfas as Guias Missonárias, que "são como nossos anjos da guarda", segundo ela ouviu da "Tia" no dia em que recebeu a sua.
Ela me disse que Mãe Clarividente ficava dentro do Templo, no radar e muitos ao passarem por ali fingiam que não a estavam vendo, porque quando passava um desavisado e arriscava um cumprimento, um olhar ou uma paradinha, ouvia :
_ Você está preso!- E o Mestre ou ninfa tinha que cumprir prisão.
Às vezes, os que despistavam eram chamados pelo nome para receber a "voz de prisão".
A irmã me confirmou o que Mãe Clarividente me disse num sonho acerca da construção da estrela candente, que foram muito difíceis áqueles dias, que por isto, ao inaugurar a "Cachoeira do jaguar" ela estava muito, muito feliz, brincando e rindo com todos. Na hora da inauguração, as ninfas que corriam para não entrar na àgua eram perseguidas por "Tia" e jogadas dentro da cachoeira, foi um dia muito especial para todos.
Ainda continuando a narrativa, ela me disse que, no final, muito doente, "Tia" sempre se colocava dentro do Templo , às 17 horas para algumas palavras. Já usando o aparelho para respirar, com muita dificuldade, dizia 3 ou 4 palavras e parava de falara por longo espaço de tempo, mas jamais deixou de dar os ensinamentos ou orientações que precisava transmitir. Sempre falando em Deus, nos Mentores e nas emanações de amor que nós, jaguares, devemos ter. Muitos a ouviam chorando...
È importante sabermos desses fatos porque, nós que não tivemos o privilégio de conviver com nossa Mãe passamos a conhecê-la melhor e percebemos que não temos o direito de "fazer corpo mole", deixar de realizar um trabalho por causa de dor de cabeça ou pequeno mal estar, uma vez que nossa MÃE jamais deixou de praticar sua missão, mesmo gravemente doente e trabalhou até o fim. Salves Deus!
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