PEDIDO DE UM PRETO VELHO
Em missão no templo-Mãe, numa noite de lua cheia, noite de Alabá, estava cuidado de meu neto, Erick, quando resolvi passar como paciente em um trabalho de Alabá. Posicionei numa fila, após pedir autorização para entra, porém, um Metre se aproximou e me pediu para aguardar noutra fila, com mia pessoas esperando. Fiquei desanimada porque criança não fica quieta e o menino não sossegava, mas aguentei firma.
Quando me aproximei para o atendimento, o preto Velho se identificou com Pai Joaquim das almas e me aconselhou, me confortou e me disse muitas coisas bonitas. Ao final, perceci um a expressão diferente no rosto do médium, e pai Joaquim, falou:
_ Fia, pai Joaquim quer pedir uma coisa... você não fica aborrecida não?
Eu respondi que não ficaria aborrecida e que ele podia me pedir o que quissesse.
_ È, fia, mas o que Pai Joaquim das Almas vai pedir é uma coisa que fia não quer fazer.
Comecei a me preocupar; mas, sem saber o que fazer, não tive outra alternativa do que responder:
_ Pode falar, pai Joaquim, não fico aborrecida não!
_ Fia, assume o pajezinho do seu templo.
Neste momento eu me deseperei, depois de tanto tempo trabalhando com crianças, queria descansar; não queria compromisso com educação de crianças nem em escola e muito menos no Vale do Amanhecer. teria que me desgastar preparando atividades, cuidando de crianças, levantando cedo no domingo...
_ Fia, você precisa saber que, do mesmo jeito que você é filha de Pai Seta Branca, é mãe de pajezinos...
Olhei para o rosto do médium e vi ali estampada toda a humildade de pai Joaquim das Almas.
_ Salve Deus, meu pai, assumirei o Pajezinho do Templo Tanor.
O mais curiosos é que, naquela tarde eu deixara claro que não queria nenum trabalho no pajezinho, que poderia até ajudar, mas sem maiores compromissos...
Com mais de 30 anos de magistério initerrupto, sou especialista em Alfabetização e Linguagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora, tenho livro publicado para criança... mas, no Vale do Amanhecer não escolhemos o que queremos fazer, Fazemos o que nos direciona a espiritualidade Maior. Porém, não fui escolhida para o trabalho por minha experiência com crianças nem por causa do meu currículo, mas, acho que a escolha se deu pela meu senso de responsabilidade e compromisso; sendo que jamais assumo qualquer compromisso ou aceito qualquer convite que me impeça de estar ás 10:00 para o trabalho doutrinário, a não ser que algo muito urgente ou imprevisto aocnteça e sempre desenvolvo as atividades, tenha 1 pajézinho presente ou nehum, as atividades são desenvolvidas; apesar de algumas vezes interferências se façam presentes para desetabilizar o trabalho. Porém que as contas sejam prestadas por quem consciente ou inconscientemente trabalha contra as Ordens recebidas pela Mãe Clarividente.
Não está sendo fácil, estou apenas aprendendo este trabalho tão importante com os Pajezinhos do templo tanor; mas sei que tenho ajuda e orientação dos Mentores, que sempre estarão ao nosso lado e estarei na coordenação do Pequeno pajé até que a Espiritualidade ache por bem escalar outra pessoa para a tarefa.
Estamos movimentando as energias para a construção física da àrea do "Pequeno Pajé", onde estão envolvidos todos o corpo mediúnico. Salve Deus, em breve teremos um espaço modesto mas, confortável para os trabalhos mediúnicos e doutrinários....
Na madrugada que recebi o convite de pai Joaquim das Almas, quando começava a clarear o Céu do vale do Amanhecer, fui acordada com um música sendo cantada e pensei que vinha da rua; mas, percebi que vinha de dentro de minha cabeça, intuí que deveria me levantar e copia-la e assim fiz, e a música, que ensinei para as crianças do pequeno pajé é assim:
letra: Sou pajézinho.
Deixai vir a mim as criancinhas
disse um dia, Jesus, a alguém
lembre-se que o querido pai Seta Branca
um dia foi criancinha também...
por isto eu canto, com alegria
sou pajézinho da aldeia de jesus
Ser pajézinho é ser obediente
ser amiguinho e andar na luz!
Sou Pajézinho! Sou Pajézinho! Sou Pajézinho!
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